Questõesde ENEM sobre Classificação dos Gêneros Literários

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ENEM 2020 - Literatura - Classificação dos Gêneros Literários, Gêneros Literários

    Montaigne deu o nome para um novo gênero literário; foi dos primeiros a instituir na literatura moderna um espaço privado, o espaço do “eu", do texto intimo. Ele cria um novo processo de escrita filosófica, no qual hesitações, autocríticas, correções entram no próprio texto.

COELHO. M. Montaigne.  São Paulo Publicita. 2001 (adaptado).

O novo gênero de escrita aludido no texto é o(a)

A
confissão, que relata experiências de transformação.
B
ensaio, que expõe concepções subjetivas de um tema.
C
carta, que comunica informações para um conhecido.
D
meditação, que propõe preparações para o conhecimento.
E
diálogo, que discute assuntos com diferentes interlocutores.
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ENEM 2009 - Literatura - Classificação dos Gêneros Literários, Gêneros Literários

Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!

CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são

A
a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
B
a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
C
o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
D
a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
E
a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.