Questõesde UNESP 2021 sobre História

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Foram encontradas 20 questões
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UNESP 2021 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá
Cantar uma sabiá

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De uma palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor
Talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer


(www.chicobuarque.com.br)


A canção “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, foi apresentada no III Festival Internacional da canção, em setembro de 1968, durante o regime militar brasileiro. Sua letra

A
recorre à relação intertextual, para criticar a repressão e as perseguições políticas no país.
B
explora a metáfora do voo do pássaro, para propor ação e mobilização popular contra as perseguições políticas.
C
valoriza a esfera íntima e pessoal, para rebater o engajamento político-social de intelectuais e artistas.
D
adota o recurso da repetição e do paralelismo, para defender a continuidade do regime militar.
E
menciona aves e plantas, para defender a adoção de política ambiental sustentável pelo governo.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Entre as tensões anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que contribuíram para o desgaste das relações diplomáticas e para o início do conflito armado, é possível citar:

A
o acirramento das disputas geoestratégicas entre Estados Unidos e União Soviética.
B
o expansionismo territorial e político japonês no continente asiático e nas ilhas do Oceano Pacífico.
C
os esforços dos países capitalistas para conter o avanço do socialismo no Leste europeu.
D
as disputas, entre as potências europeias, por áreas coloniais no continente africano.
E
a incapacidade da Sociedade das Nações de coordenar as negociações entre os países membros.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Revolução Industrial

O importante trabalho de fazer um alfinete é dividido em mais ou menos dezoito operações distintas. Vi uma pequena fábrica que só empregava dez operários e onde, em consequência, alguns deles eram encarregados de duas ou três operações. Mas, embora a fábrica fosse muito pobre e, por isso, mal aparelhada, quando em atividade, eles conseguiam fazer cerca de doze libras de alfinetes por dia: ora, cada libra contém mais de quatro mil alfinetes de tamanho médio. Assim, esses dez operários podiam fazer mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia de trabalho; logo, se cada operário fez um décimo desse produto, podemos dizer que fez, num dia de trabalho, mais de quatro mil e oitocentos alfinetes. Mas, se todos tivessem trabalhado à parte e independentemente uns dos outros, e se eles não tivessem sido moldados a essa tarefa particular, cada um deles não teria feito, com certeza, vinte alfinetes.


(Adam Smith. A riqueza das nações (1776). Apud: André Gorz.
Crítica da divisão do trabalho, 1980. Adaptado.)


Considerando que uma libra equivale a aproximadamente 450 gramas, o texto indica que

A
o modelo de fábrica ampliou imensamente a capacidade de produção de alfinetes, pois as máquinas substituíram o trabalho humano com evidente melhoria na qualidade da mercadoria final.
B
a mecanização e o parcelamento de tarefas reduziram a capacidade de produção de alfinetes, pois criaram dificuldades para que o conjunto dos operários operasse as máquinas.
C
a massa de um alfinete de tamanho médio equivale a 10% de uma libra e, em decorrência, a produção diária da fábrica gerava cerca de 4,5 kg de mercadorias.
D
o trabalho individual de cada operário envolvia o manejo diário de quatro mil e oitocentos alfinetes, que representavam, em massa, cerca de 540 gramas.
E
a divisão de tarefas na fábrica homogeneizou a capacidade produtiva individual dos trabalhadores e eliminou a necessidade de controle patronal sobre a produção.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Artigo 1° – Todos os escravos, que entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de fora, ficam livres [...].

Artigo 2° – Os importadores de escravos no Brasil incorrerão na pena corporal do artigo cento e setenta e nove do Código Criminal, imposta aos que reduzem à escravidão pessoas livres [...].
(Lei de 7 de novembro de 1831. https://camara.leg.br.)


A Lei de 7 de novembro de 1831, também conhecida como “Lei Feijó”,

A
proporcionou a imediata superação da escravidão no Brasil, que se consolidou com a entrada maciça de imigrantes europeus a partir da década de 1870.
B
teve efeito reduzido, pois o tráfico internacional de escravos e a entrada de mão de obra africana no território brasileiro persistiram nos governos sucessivos do país até a metade do século XIX.
C
foi promulgada por pressão da Coroa inglesa, que determinou que navios britânicos apreendessem todas as embarcações suspeitas de tráfico de escravizados.
D
proibiu a escravidão no Brasil, embora a escassez de mão de obra assalariada tenha levado à manutenção do emprego de mão de obra de escravizados até a década de 1880.
E
resultou da guinada ocorrida no Período Regencial, quando o Brasil assumiu diretrizes liberais e ilustradas na condução da política econômica e no reconhecimento dos direitos humanos.
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UNESP 2021 - História - Construção dos Estados Liberais na América Hispânica : século XIX, História da América Latina

O processo de formação e consolidação dos Estados nacionais na América hispânica, nas duas primeiras décadas do século XIX, envolveu

A
a participação militar direta dos Estados Unidos.
B
a intermediação diplomática do Império brasileiro.
C
a disputa entre projetos unitários e federalistas.
D
o prevalecimento das tradições culturais indígenas.
E
o franco apoio da Igreja católica aos novos Estados.
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UNESP 2021 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A “política dos governadores” é considerada a última etapa da montagem do sistema oligárquico ou liberalismo oligárquico, que permitiu, de forma duradoura, o controle do poder central pela oligarquia cafeeira.

(Carlos Alberto Ungaretti Dias.
“Política dos governadores”. https://cpdoc.fgv.br.)


A afirmação do texto pode ser justificada pelo fato de que essa política

A
fortaleceu a política econômica de caráter liberal, eliminando subsídios e favorecimentos do Estado aos diversos setores da produção agrícola.
B
implementou um sistema de compra, pelo Estado, do conjunto da produção cafeeira, garantindo a estabilidade do preço mundial do café.
C
ampliou os mecanismos de representação política dos estados no poder legislativo, consolidando a isonomia entre os poderes.
D
inaugurou um período de ampliação da influência dos setores rurais na política nacional, neutralizando a força política do poder central.
E
assegurou o compromisso de isenção da intervenção do Estado em assuntos locais, estabelecendo um equilíbrio entre estes e o poder central.
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UNESP 2021 - História - Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O reconhecimento do território africano empreendido pelas campanhas de exploração e pelas missões religiosas foi facilitador de uma verdadeira invasão de mercadores europeus nas caravanas e rotas de comércio que ligavam diferentes pontos do continente. Muitos desses mercadores começaram a controlar algumas redes de comércio, criando novos sistemas de autoridade que não passavam mais por líderes africanos. De início, isso não representou nenhum tipo de perigo para as elites africanas, que já estavam acostumadas a negociar com árabes, indianos e com os próprios europeus. No entanto, no decorrer do século, os europeus se tornaram senhores das principais rotas comerciais do litoral africano, inclusive as que ligavam as cidades orientais com o continente asiático.

(Ynaê Lopes dos Santos.
História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.)


Ao avaliar a presença europeia no continente africano ao longo do século XIX, o texto caracteriza

A
um movimento de intensificação do comércio internacional, realizado a partir da difusão de valores universais como o cristianismo e a democracia.
B
o respeito europeu à multiplicidade de crenças e manifestações culturais e a insistência africana em manter formas arcaicas de organização política.
C
um esforço consciente e planejado de integração entre os continentes, por meio da constituição de ligações terrestres e marítimas.
D
um processo de interferência gradual e profunda nos padrões culturais africanos, de organização social e dinâmica política das sociedades locais.
E
a disposição europeia de colaborar para o progresso de países subdesenvolvidos, ampliando a capacidade produtiva das economias locais.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A exploração do ouro, na região das Minas Gerais durante o século XVIII, implicou um conjunto de transformações no perfil geral da América portuguesa, tais como

A
a redução no emprego da mão de obra escrava e a facilitação da entrada de imigrantes na colônia.
B
a implementação do regime de intendências e a formação de nova estrutura administrativa na colônia.
C
a concentração das atividades econômicas no interior da colônia e o abandono do comércio agroexportador.
D
o aumento dos intercâmbios comerciais com a América hispânica e a constituição de um mercado aurífero no continente.
E
o contato direto da Inglaterra com as riquezas do território brasileiro e a dificuldade portuguesa de manter o monopólio comercial.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

A expansão romana pelo mar Mediterrâneo pode ser considerada um exemplo de “globalização em sociedades pré-modernas”, pois envolveu

    Atualmente, muitos estudiosos acreditam que é possível identificar processos de globalização em sociedades pré-modernas, em vista de fenômenos como o encurtamento relativo das distâncias (através de meios de transporte e comunicação mais eficazes), maior conectividade entre regiões previamente isoladas [...].


(Rafael Scopacasa. Revista de História, no 177, 2018.)

A
eliminação da influência helenista e homogeneização dos hábitos alimentares na zona mediterrânica.
B
imposição do monoteísmo romano e unidade monetária em todas as províncias controladas.
C
descaracterização cultural dos povos dominados e interrupção da circulação marítima na região.
D
uniformização linguística no entorno do mar e intercâmbios culturais entre os povos da região.
E
mobilidade intensa de bens e interdependência entre regiões e povos distantes.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O consumo dos alimentos nas propriedades de monocultura de cana-de-açúcar estava […] baseado no que se podia produzir nas brechas de um grande sistema subordinado ao mercado externo, resultando em uma grande quantidade de farinha de mandioca, feijões de diversos tipos, batata-doce, milho e cará comidos com pouco rigor, além de uma cultura do doce, cristalizada na mistura das frutas com açúcar refinado e simbolizada, popularmente, pela rapadura.


(Paula Pinto e Silva. “Sabores da colônia”. In: Luciano Figueiredo (org). História do Brasil para ocupados, 2013.)


O texto caracteriza formas de alimentação no Brasil colonial e revela

A
o esforço metropolitano de diversificar a produção da colônia, com o intuito de ampliar as vendas de alimentos para outros países europeus.
B
a diferença entre a sofisticação da alimentação da população colonial e o restrito conjunto de alimentos disponíveis na metrópole.
C
a articulação entre um sistema de produção voltado ao atendimento das necessidades e interesses da metrópole e as estratégias de subsistência.
D
o interesse dos grandes proprietários de terras na colônia de produzir para o mercado interno, rejeitando a submissão ao domínio metropolitano.
E
a separação entre as lavouras voltadas ao fornecimento de alimentos para os países vizinhos e as plantações destinadas ao consumo interno.
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UNESP 2021 - História - Conflitos na antiga Europa do Leste, História Geral

Essas notícias têm em comum conflitos que envolvem questões

Quinta-feira, 14 de novembro de 1991


Para checheno, russos impõem “terror real”

    O presidente da Checheno-Ingushia (Cáucaso, sul da Rússia) declarou ontem que a Rússia prepara uma campanha desestabilizadora contra seu país. O Parlamento russo exigiu uma “solução pacífica” e o envio de um grupo de deputados para a negociação.


Segunda-feira, 18 de novembro de 1991

Sérvios derrotam croatas em Vukovar

Croácia admite a perda da cidade para o Exército iugoslavo,

que a sitiava há 86 dias


    A Croácia admitiu ter perdido militarmente para o Exército iugoslavo a cidade sitiada de Vukovar. A queda de Vukovar é uma das piores derrotas sofridas pela Croácia.


Segunda-feira, 16 de maio de 1994

Combate se intensifica na Bósnia

Sérvios e muçulmanos ignoram apelo internacional por diálogo;

denunciadas novas atrocidades


    Tropas muçulmanas e sérvias intensificaram os combates na região de Tuzla, nordeste da Bósnia, ameaçando jogar por terra o esforço por novas conversações de paz. Os novos combates indicam que sérvios e muçulmanos não estão dispostos a aceitar os apelos internacionais por novas conversações.

(https://acervo.folha.com.br. Adaptado.)

A
imperialistas, relacionadas ao controle do Estado, decorrentes da adoção de medidas baseadas em diferenças culturais entre adversários políticos.
B
geopolíticas, relacionadas à dissolução do Pacto de Varsóvia, que tinha como objetivo a formação de uma aliança militar entre os países do Leste Europeu.
C
territoriais, relacionadas ao estabelecimento de novas fronteiras, cujos limites refletem a conjuntura multilateral de formação de blocos econômicos.
D
supranacionais, relacionadas ao esfacelamento do bloco socialista, cujo esgotamento econômico deveu-se à estrutura centralizadora da Rússia.
E
étnico-nacionalistas, relacionadas à constituição de novos Estados, devido a hostilidades que remontam às expansões dos impérios Russo, Otomano e Austro-Húngaro.
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UNESP 2021 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

O apoio à recuperação das economias capitalistas da Europa Ocidental e os investimentos na Ásia, na África e na América Latina, mencionados no texto, correspondem à atuação dos Estados Unidos

    Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais forte, coesa e próspera economia mundial. O governo americano coordenou um vasto plano de apoio para recuperar as economias capitalistas da Europa Ocidental, já no contexto da Guerra Fria. As agitações revolucionárias na Ásia, África e América Latina forçariam desdobramentos dos investimentos americanos também para essas áreas.

    O resultado desse conjunto de medidas foi um crescimento econômico sem precedentes das economias industriais. Entre 1953 e 1975 a taxa de produção industrial cresceu na escala extraordinária de seis por cento ao ano. O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per capita em todo esse período. Mesmo com a crise do petróleo, que atingiu e abateu os mercados entre 1973 e 1980, o crescimento continuou, embora reduzido a cerca de dois e meio por cento ao ano, o que ainda era uma escala notável.

(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa, 2001. Adaptado.)

A
na defesa de posições políticas e ideológicas de caráter globalista e multicultural, após a onda nacionalista trazida pela Segunda Guerra.
B
na disputa pelos mercados internos dos países do centro e oriente da Europa e dos países do Hemisfério Sul.
C
no cenário geopolítico do pós-Segunda Guerra, em meio às disputas de caráter econômico, militar e ideológico com o bloco socialista.
D
na constituição de uma hegemonia mundial unilateral, favorecida pelo declínio econômico e militar dos países do centro e do ocidente europeus.
E
no esforço de reconstrução dos países afetados diretamente pelos bombardeios e pelas invasões territoriais durante a Segunda Guerra.
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UNESP 2021 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

No que dizia respeito ao Estado a ser construído, genericamente o modelo disponível era aquele que prevalecia no mundo ocidental. Tratava-se de organizar um aparato político-administrativo com jurisdição sobre um território definido, que exercia as competências de ditar as normas que deveriam regrar todos os aspectos da vida na sociedade, cobrar compulsoriamente tributos para financiá-lo e às suas políticas, exercer o poder punitivo para aqueles que não respeitassem as normas por ele ditadas.

(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil império, 2019.)


O texto refere-se à organização política do Brasil após a independência, em 1822. O novo Estado brasileiro foi baseado em padrões

A
federalistas e garantia completa autonomia às províncias.
B
liberais e contava com sistema político representativo.
C
absolutistas e fundava-se no exercício dos três poderes pelo imperador.
D
elitistas e era controlado apenas pelos portugueses residentes no país.
E
democráticos e permitia a ampla participação da população brasileira.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.

(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.)


As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram

A
desdobramentos do pensamento ilustrado, que valorizava a liberdade e a igualdade social e de natureza.
B
manifestações ideológicas que buscavam justificar a exploração e o domínio europeus sobre o continente africano.
C
baseadas no pensamento lamarckista, que explicava a transmissão genética de características fisiológicas e intelectuais adquiridas.
D
validadas pela defesa darwinista do direito dos superiores se imporem aos demais seres vivos.
E
sustentadas pelo pensamento antropológico, que tratava as diferenças culturais dos diversos povos como positivas e necessárias.
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UNESP 2021 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

Observe a gravura de Isidore-Stanislas Helman (1743-1806).



O evento representado na imagem mostra

A
o poder legislativo, composto por representantes de todas as classes sociais e responsável pela proposição e criação das leis federais.
B
uma assembleia popular, reunida em caráter permanente e aberta à participação direta de todos os cidadãos.
C
o poder moderador, composto por representantes de organismos sociais e políticos e responsável pelo controle sobre as decisões do rei.
D
o poder executivo, composto pelos membros da nobreza e do clero e responsável pelas decisões relativas à política exterior.
E
uma assembleia consultiva, convocada esporadicamente pelo rei e formada por representantes das três ordens sociais.
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UNESP 2021 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

O processo de independência na América espanhola, ocorrido nas primeiras décadas do século XIX,

A
contou com participação ativa e direta dos Estados Unidos, que buscavam ampliar sua zona de influência política na América.
B
envolveu projetos políticos e setores sociais variados, que se confrontaram no momento de constituição dos novos Estados.
C
manteve a unidade territorial das áreas antes controladas pela Espanha, e os novos Estados organizaram-se numa federação.
D
resultou no afastamento definitivo dos novos Estados em relação ao antigo colonizador e na divisão das grandes propriedades rurais entre os camponeses sem terra.
E
derivou da iniciativa das burguesias locais, que defendiam a igualdade social como base da organização social dos novos Estados.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Revolução Industrial

A afirmação do texto de que, diferentemente do medieval, o homem contemporâneo “se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela” pode ser justificada pela

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

A
incerteza diante do futuro, gerada pela impossibilidade de impedir terremotos e outras catástrofes naturais.
B
celebração do progresso e do domínio tecnológico, difundida sobretudo a partir da Revolução Industrial.
C
visão dessacralizada da natureza, proporcionada pelo ateísmo propagado depois da Revolução Russa.
D
superação dos perigos naturais, proporcionada pela atual capacidade de controlar o clima planetário.
E
descrença em relação ao futuro, nascida com a visualização da barbárie das duas guerras mundiais.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A produção de açúcar no Brasil colonial era parte de um conjunto de processos e relações que ultrapassavam os limites da colônia e incluíam

A
a estruturação do engenho como unidade produtiva, a disposição portuguesa de povoar a colônia e o comércio sistemático com a América espanhola.
B
as técnicas de cultivo indígenas, as mudas de cana procedentes do mundo árabe e a intermediação britânica na comercialização.
C
a adaptação da cana à terra roxa do Nordeste, o conhecimento técnico dos imigrantes e a atuação holandesa no transporte marítimo.
D
a constituição da grande propriedade, o tráfico de africanos escravizados e a existência de amplo mercado consumidor na Europa.
E
o avanço da ocupação das áreas centrais da colônia, o recurso à mão de obra nativa e o crescimento do gosto pelos sabores doces na Europa.
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UNESP 2021 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O “papel de alcance amplo”, “importante para o equilíbrio”, representado pelas pessoas que viviam na Idade Média, pode ser associado, entre outros fatores,

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

A
à infixidez das relações sociais de trabalho, estabelecidas a partir da possibilidade de ascensão social e da proibição de desrespeitar o rei.
B
ao reconhecimento do caráter diminuto de todo ser humano ante a grandiosidade da natureza e do conhecimento técnico-científico.
C
à percepção religiosa de que o homem está integrado ao mundo, ligado diretamente a Deus e é objeto de uma contínua luta entre o bem e o mal.
D
ao sentimento de pertencer à espécie humana, dotada de razão e com liberdade e autoridade para agir de acordo com sua vontade.
E
à identificação dos homens como dotados de livre-arbítrio, capazes de decidir seu destino e de recusar interferências humanas ou divinas.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Mercantilismo e a economia de Estados

As práticas econômicas mercantilistas são frequentemente relacionadas aos Estados modernos e representam

A
uma concentração de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de mecanismos de proteção comercial.
B
uma difusão do comércio em escala mundial, obtida com a globalização da economia e a multipolaridade geoestratégica.
C
uma redução profunda no grau de intervenção do Estado na economia, que passou a ser gerida pelos movimentos do mercado.
D
o resultado da concentração do poder político nas mãos de governantes que defendiam, sobretudo, os valores e interesses da burguesia industrial.
E
o combate sistemático às formas compulsórias de trabalho, que impediam o crescimento dos mercados consumidores internos nos países europeus.