Questõesde UNESP 2017 sobre História

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Foram encontradas 21 questões
3393d2f1-1b
UNESP 2017 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Em meados da década de 1970, as condições externas que haviam sustentado o sucesso econômico do regime militar sofreram alterações profundas.

(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)


As condições externas que embasaram o sucesso econômico do regime militar e as alterações que sofreram em meados da década de 1970 podem ser exemplificadas, respectivamente,

A
pelos investimentos oriundos dos países do Leste europeu e pelo aumento gradual dos preços em dólar das mercadorias importadas.
B
pela ampla disponibilidade de capitais para empréstimos a juros baixos e pelo aumento súbito do custo de importação do petróleo.
C
pelos esforços norte-americanos de ampliar sua intervenção econômica na América Latina e pela redução acelerada da dívida externa brasileira.
D
pela ampliação da capacidade industrial dos demais países latino-americanos e pelo crescimento das taxas internacionais de juros.
E
pela exportação de tecnologia brasileira de informática e pela recessão econômica enfrentada pelas principais potências do Ocidente.
3390c4da-1b
UNESP 2017 - História - História Geral

A participação norte-americana na Guerra do Vietnã, entre 1961 e 1973, pode ser interpretada como

A
uma ação relacionada à defesa da liberdade, num contexto de expansão do anarquismo nos continentes asiático e africano.
B
um recuo na política de boa vizinhança que caracterizou a ação diplomática e comercial dos Estados Unidos após a Segunda Guerra.
C
a busca de recursos naturais e fontes de energia que ampliariam a capacidade de produção de armamentos nos Estados Unidos.
D
o esforço de contenção da influência soviética sobre a China, o Japão e os países do Sul e Sudeste asiático.
E
um movimento dentro da lógica da Guerra Fria, voltado ao fortalecimento da posição geoestratégica dos Estados Unidos.
338dcfc4-1b
UNESP 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

A corporação tem como objetivo aumentar sempre o poder global da Nação em vista de sua extensão no mundo. É justo afirmar o valor internacional da nossa organização, pois é no campo internacional somente que serão avaliadas as raças e as nações, quando a Europa, daqui a alguns tempos, apesar do nosso firme e sincero desejo de colaboração e de paz, tiver novamente chegado a outra encruzilhada dos destinos.

(Apud Katia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea: 1789-1963, 1977.)


O texto apresenta características do movimento

A
modernista.
B
socialista.
C
positivista.
D
fascista.
E
liberal.
338a8dd8-1b
UNESP 2017 - História - História da América Latina, Primeira metade do século XX: Revolução Mexicana, peronismo e cardenismo

      A Nação terá em qualquer tempo o direito de impor à propriedade privada as modalidades ditadas pelo interesse público [...]. Com esse objetivo serão determinadas as medidas necessárias ao fracionamento dos latifúndios [...]. Os povoados, vilarejos e comunidades que careçam de terras e águas ou não as tenham em quantidades suficientes para as necessidades de sua população terão direito a elas, tomando-as das propriedades vizinhas, porém respeitando, sempre, a pequena propriedade.

(Artigo 27 da Constituição mexicana de 1917. Apud Héctor H. Bruit. Revoluções na América Latina, 1988.)


O artigo 27 da Constituição elaborada ao final da Revolução Mexicana dispõe sobre a propriedade de terra e

A
contempla parcialmente as reivindicações dos movimentos camponeses e indígenas, por distribuição de terras.
B
representa a vitória dos projetos defendidos pelos setores operários e camponeses vinculados a grupos socialistas e anarquistas.
C
expõe o avanço do projeto liberal burguês e de sua concepção de desenvolvimento de uma agricultura integralmente voltada à exportação.
D
restabelece a hegemonia sociopolítica dos grandes proprietários rurais e da Igreja católica, que havia sido abalada nos anos de luta.
E
corresponde aos interesses dos grandes conglomerados norte-americanos, que se instalaram no país durante o período do porfirismo.
3387907f-1b
UNESP 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Entre as manifestações místicas presentes no Nordeste brasileiro no final do Império e nas primeiras décadas da República, identificam-se

A
as pregações do Padre Ibiapina, relacionadas à defesa do protestantismo calvinista, e a literatura de cordel, que cantava os mitos e as lendas da região.
B
o cangaço, que realizava saques a armazéns para roubar alimentos e distribuí-los aos famintos, e o coronelismo, com suas práticas assistencialistas.
C
a liderança do Padre Cícero, vinculada à dinâmica política tradicional da região, e o movimento de Canudos, com características de contestação social.
D
a peregrinação de multidões a Juazeiro do Norte, para pedir graças aos padres milagreiros, e a liderança messiânica do fazendeiro pernambucano Delmiro Gouveia.
E
a ação catequizadora de padres e bispos ligados à Igreja católica e a atuação do líder José Maria, que comandou a resistência na região do Contestado.
3384da73-1b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889


É correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como uma

A
demonstração da exaustão provocada pela diversidade de atividades exercidas pelo imperador.
B
valorização do esforço do imperador em manter-se atualizado em relação ao que acontecia no país.
C
crítica à passividade e à inoperância do imperador em meio a um período de dificuldades no país.
D
denúncia da baixa qualidade da imprensa monárquica e de suas insistentes críticas ao imperador.
E
celebração da serenidade e harmonia das relações sociais no país durante o Império.
3381ceff-1b
UNESP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

“A instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones” contribuiu para a dominação espanhola e portuguesa da América, uma vez que os religiosos

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A
mediaram os conflitos entre grupos indígenas rivais e asseguraram o estabelecimento de relações amistosas destes com os colonizadores.
B
aceitaram a imposição de tributos às comunidades indígenas, mas impediram a utilização de nativos na agricultura e na mineração.
C
toleraram as religiosidades dos povos nativos e assim conseguiram convencê-los a colaborar com o avanço da colonização.
D
rejeitaram os regimes de trabalho compulsório, mas estimularam o emprego de mão de obra indígena em obras públicas.
E
desenvolveram missões de cristianização dos nativos e facilitaram o emprego de mão de obra indígena na empresa colonial.
337e8ac3-1b
UNESP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

As epidemias provocadas pelos contatos entre europeus e povos autóctones da América

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A
demonstraram o risco da expansão territorial para áreas distantes e determinaram o imediato desenvolvimento de vacinas.
B
representaram uma espécie de guerra biológica que afetou, ainda que de forma desigual, conquistadores e conquistados.
C
provocaram a interdição, pelas cortes europeias, da circulação de mulheres grávidas entre os dois continentes.
D
foram utilizadas pelos nativos para impedir o avanço dos europeus, que contraíram doenças tropicais, como a febre amarela e a malária.
E
levaram à proibição, pelas cortes europeias, do contato sexual entre europeus e nativos, para impedir a propagação da sífilis.
337b588c-1b
UNESP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Os problemas ocorridos na colonização das ilhas do Caribe podem ser considerados “exemplares para toda a América”, pois geraram

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A
a identificação de uma grande oportunidade, para nativos e europeus, de conviver com outros povos e desenvolver a tolerância e o respeito a valores morais e culturais diferentes.
B
o temor, nos indígenas, diante da ambição europeia e a percepção, pelos europeus, da dificuldade de estruturar o empreendimento colonial e manter o controle de terras e povos tão distantes.
C
o início de um longo conflito entre os europeus e as populações nativas, que provocou perdas humanas e financeiras nos dois lados, inviabilizando a exploração comercial da América.
D
a formação de uma elite colonial que recusava submeter-se às ordens das coroas europeias e dispunha de plena autonomia na produção e comercialização das mercadorias.
E
o reconhecimento, pelos europeus, da necessidade de instalação de feitorias no litoral para a segurança dos viajantes e a aceitação, pelos nativos, da hegemonia dos conquistadores.
33785e6f-1b
UNESP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

A afirmação de que os primeiros traços da presença europeia na América foram “o prelúdio da ocidentalização” e “uma das primeiras etapas da globalização” é correta porque a conquista do continente americano representou

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A
a definição da superioridade militar e religiosa do Ocidente cristão e o início da perseguição sistemática a judeus e muçulmanos.
B
a demonstração da teoria de Cristóvão Colombo sobre a esfericidade da Terra e o fracasso dos novos instrumentos de navegação.
C
o encerramento das relações comerciais da Europa com o Oriente e o imediato declínio da venda das especiarias produzidas na Índia.
D
o encontro e o choque entre culturas e o gradual deslocamento do eixo do comércio mundial para o Oceano Atlântico.
E
o avanço da monetarização da economia e o lançamento de projetos de regulação e controle centralizado do comércio internacional.
33755f83-1b
UNESP 2017 - História - História Geral

A migração de Maomé e seus seguidores, em 622, de Meca para Medina permitiu a consolidação da religião muçulmana que incluía, entre outros princípios,

A
a recomendação de que os muçulmanos não escravizassem ou atacassem outros muçulmanos, pois eles pertencem à mesma irmandade de fé.
B
a proibição de que os muçulmanos exercessem atividades comerciais, pois o manejo cotidiano de riquezas era considerado impuro.
C
a proibição de que os muçulmanos visitassem Meca, pois o solo puro e sagrado dessa cidade deveria permanecer intocado.
D
a recomendação de que os muçulmanos não limitassem seu culto a um só Deus, pois o criador multiplica-se em diversas formas e faces.
E
a proibição de que os muçulmanos saíssem da Península Arábica, pois eles sofriam perseguições em outros territórios.
33721dcd-1b
UNESP 2017 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)


O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C.–14 d.C.) demonstra

A
a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu.
B
a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
C
a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
D
a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
E
a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.
c63fccea-3b
UNESP 2017 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Em 1955 foi realizada na Indonésia a Conferência de Bandung, que lançou as bases do chamado Movimento dos Não Alinhados. Considerando o contexto do Pós-Segunda Guerra Mundial, a Conferência de Bandung expressava

A
uma manifestação pelo reconhecimento internacional da hegemonia asiática sobre a economia do pós-guerra.
B
uma ruptura com os padrões socioculturais preconizados pela Tríplice Aliança e pela Tríplice Entente.
C
a resistência política contra os confrontos armados entre os Países Aliados e os Países do Eixo.
D

a consolidação da influência socialista no hemisfério oriental, com a redefinição de antigas fronteiras políticas.

E
a tentativa de alguns países de se manterem neutros diante da bipolaridade estabelecida pela Guerra Fria.
c63cfbdd-3b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954, República de 1954 a 1964

No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade de recomposição de forças, através da reforma do gabinete, sem que se ameacem as bases de sustentação da coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem política.

(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)

Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão” podem ser identificados em pelo menos dois momentos da história brasileira:

A
nas sucessivas constituintes realizadas entre 1934 e 1946 e na instabilidade política da chamada Primeira República.
B
nas dificuldades políticas enfrentadas no período de 1946 a 1964 e nas crises governamentais da chamada Nova República.
C
na reforma partidária do final do regime militar e na pulverização dos votos populares nas eleições presidenciais de 1989 e 1998.
D
na crise final do Segundo Império e no fechamento político provocado pela implantação do Estado Novo de Getúlio Vargas.
E
nas críticas à política dos governadores implementada por Campos Sales e no golpe militar que encerrou o governo de João Goulart.
c63737fd-3b
UNESP 2017 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

O texto identifica dois períodos distintos nas relações globais após o fim da Guerra Fria. Tais períodos podem ser descritos da seguinte forma:

      Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.

      Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?

      Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.

(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)

A
primeiro, uma fase de ordem mundial multipolarizada; depois, uma etapa marcada pela atuação russa e estadunidense como mediadores em áreas de conflito.
B
primeiro, uma fase de constantes atentados terroristas na Europa; depois, uma etapa de afirmação e consolidação da liderança industrial-militar estadunidense.
C
primeiro, uma fase de frequente intervencionismo norte-americano em conflitos regionais; depois, uma etapa de dúvida quanto ao papel dos Estados Unidos no cenário global.
D
primeiro, uma fase de alianças e acordos comerciais entre países europeus e latino-americanos; depois, uma etapa voltada à implantação de blocos econômicos regionais.
E
primeiro, uma fase de acelerado armamentismo russo e norte-americano; depois, uma etapa de distensão e de estabelecimento de uma ordem mundial bipolarizada.
c63419fe-3b
UNESP 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras; Crise de 1929 e seus desdobramentos

A chamada “política do Big Stick”, desenvolvida pelo presidente norte-americano Theodore Roosevelt, manifestou-se por meio

      Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.

      Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?

      Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.

(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)

A
do respeito ao princípio da autonomia e da independência dos povos nativos do continente americano.
B
dos estímulos financeiros à recuperação econômica dos países latino-americanos, após a depressão econômica de 1929.
C
das contínuas intervenções diretas e indiretas em assuntos internos dos países latino-americanos.
D
da elevação das taxas alfandegárias na entrada de mercadorias europeias nos Estados Unidos, após a crise de 1929.
E
da repressão às manifestações por direitos civis nos Estados Unidos da década de 1960.
c631353c-3b
UNESP 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Na passagem dos anos 1920 para a década seguinte, a política de valorização do café no Brasil

A
impediu o avanço da produção de cacau, algodão e borracha, devido à concentração de recursos econômicos no Nordeste.
B
facilitou o deslocamento de capitais do setor industrial para o agrário, que aproveitava a estabilidade dos mercados externos para se desenvolver.
C
agravou a crise econômica, devido ao alto volume de café estocado e à redução significativa dos mercados estrangeiros para a mercadoria.
D
sustentou a hegemonia financeira da região Nordeste, que prolongou sua liderança e comando político por mais duas décadas.
E
foi compensada pela estratégia governamental de supervalorização do câmbio, o que permitiu o aumento significativo das exportações de café.
c62d1fbe-3b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia, contou com ampla participação popular e defendeu, entre outras propostas,

A
a rejeição ao catolicismo e a construção de uma ordem islâmica.
B
a manutenção da escravidão de africanos e a ampliação da escravização de indígenas.
C
o retorno de D. Pedro I e o restabelecimento da monarquia absolutista.
D
a ampliação das relações diplomáticas e comerciais com os países africanos.
E
o reconhecimento dos direitos e deveres de todo cidadão brasileiro.
c62a30a2-3b
UNESP 2017 - História - História Geral, Revolução Industrial

      Nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento dos quebradores de máquina demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica. De um lado, esse movimento de resistência visava investir contra as novas relações hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas; de outro lado, inúmeras atividades de destruição carregaram implicitamente uma profunda hostilidade contra as novas máquinas e contra o marco organizador da produção que essa tecnologia impunha.

                                     (Edgar de Decca. O nascimento das fábricas, 1982. Adaptado.)

De acordo com o texto, os movimentos dos quebradores de máquinas, na Inglaterra do final do século XVIII e início do XIX,

A
expunham a rápida e eficaz ação dos sindicatos, capazes de coordenar ações destrutivas em fábricas de diversas partes do país.
B
representavam uma reação diante da ordem e da disciplinarização do trabalho, facilitadas pelo emprego de máquinas na produção fabril.
C
indicavam o aprimoramento das condições de trabalho nas fábricas, que contavam com aparato de segurança interna contra atos de vandalismo.
D
revelavam a ingenuidade de alguns trabalhadores, que não percebiam que as máquinas auxiliavam e facilitavam seu trabalho.
E
simbolizavam a rebeldia da maioria dos trabalhadores, envolvidos com partidos e agrupamentos políticos de inspiração marxista.
c627432b-3b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) tiveram semelhanças e diferenças significativas. É correto afirmar que

A
as duas revoltas tiveram como objetivo central a luta pelo fim da escravidão.
B
a revolta mineira teve caráter eminentemente popular e a baiana, aristocrático e burguês.
C
a revolta mineira propunha a independência brasileira e a baiana, a manutenção dos laços com Portugal.
D
as duas revoltas obtiveram vitórias militares no início, mas acabaram derrotadas.
E
as duas revoltas incorporaram e difundiram ideias e princípios iluministas.