Questõesde UNESP 2015 sobre História

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Foram encontradas 24 questões
452d51d3-3c
UNESP 2015 - História - Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral, Questões Internacionais: história do tempo presente

Entre outros desdobramentos provocados pela chamada Primavera Árabe, iniciada no final de 2010, podemos citar

A
a deposição de governantes na Líbia e no Egito e o início de violenta guerra civil na Síria.
B
a democratização política na Argélia e a instalação de regimes militares no Barein e na Jordânia.
C
o surgimento de regimes islâmicos no Irã e na Tunísia e a queda do governo pró-Estados Unidos no Líbano
D
o controle do governo da Arábia Saudita por grupos islâmicos fundamentalistas e o fim do apoio russo ao Iraque.
E
o fim dos conflitos religiosos no Iêmen e no Marrocos e o aumento do preço do petróleo no mercado mundial.
452a939e-3c
UNESP 2015 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

Brasília simbolizou na ideologia nacional-desenvolvimentista o “futuro do Brasil”, o arremate e a obra monumental da nação a ser construída pela industrialização coordenada pelo Estado planificador, pela ação das “forças do progresso” (aquelas voltadas para o desenvolvimento do “capitalismo nacional”), que paulatinamente iriam derrotar as “forças do atraso” (o imperialismo, o latifúndio e a política tradicional, demagógica e “populista”).
(José William Vesentini. A capital da geopolítica, 1986.)
Segundo o texto, a construção de Brasília deve ser entendida

A
como uma tentativa de limitar a migração para o Centro do país e de reforçar o contingente de mão de obra rural.
B
dentro de um conjunto de iniciativas de caráter liberal, que buscava eliminar a interferência do Estado nos assuntos econômico-financeiros.
C
dentro do rearranjo político do pós-Segunda Guerra Mundial, que se caracterizava pelo clima de paz nas relações internacionais.
D
dentro de um amplo projeto de redimensionamento da economia e da política brasileiras, que pretendia modernizar o país.
E
como um esforço de internacionalização da economia brasileira, que provocaria aumento significativo da exportação agrícola.
452517fe-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

A partilha da África entre os países europeus, no final do século XIX,

A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento foi criado um novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
A
buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a negociação política.
B
respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente africano.
C
ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano.
D
privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido colônias em outras partes do mundo.
E
afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no Centro e no Sul do continente africano.
4522213d-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O “novo tipo de colonialismo”, mencionado no texto, tem, entre suas características

A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento foi criado um novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
A
a busca de fontes de energia e de matérias-primas pelas potências europeias, associada à realização de expedi- ções científicas de exploração do continente africano.
B
a tentativa das potências europeias de reduzir a hegemonia norte-americana no comércio internacional e retomar posição de liderança na economia mundial.
C
o esforço de criação de um mercado consumidor global, sem hierarquia política ou prevalecimento comercial de um país ou continente sobre os demais.
D
a aquisição de escravos pelos mercadores africanos, para ampliar a mão de obra disponível nas colônias remanescentes na América e em ilhas do Oceano Pacífico.
E
o estabelecimento de alianças políticas entre líderes europeus e africanos, que favorecessem o avanço militar dos países do Ocidente europeu na Primeira Guerra Mundial.
451f0c20-3c
UNESP 2015 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Não há dúvida de que os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro representavam preocupações totalmente distintas. Enquanto os republicanos da capital, ou melhor, os que assinaram o Manifesto de 1870, refletiam as preocupa- ções de intelectuais e profissionais liberais urbanos, os paulistas refletiam preocupações de setores cafeicultores de sua província. [...] A principal preocupação dos paulistas não era o governo representativo ou direitos individuais, mas simplesmente a federação, isto é, a autonomia estadual.
(José Murilo de Carvalho. A construção da ordem, 1980.)
As diferenças entre os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro, nas décadas de 1870 e 1880, podem ser explicadas, entre outros fatores,

A
pelo interesse dos paulistas em reduzir a interferência do governo central nos seus assuntos econômicos e em concentrar, na própria província, a maior parte dos recursos obtidos com exportação.
B
pela disposição dos intelectuais da capital de assumir o controle pleno da administração política nacional e de eliminar a hegemonia econômica dos cafeicultores e comerciantes de São Paulo.
C
pela ausência de projetos políticos nacionais comuns aos representantes de São Paulo e do Rio de Janeiro e pela defesa pragmática dos interesses econômicos das respectivas províncias.
D
pelo esforço dos paulistas em eliminar as disparidades regionais e em aprofundar a unidade do país em torno de um projeto de desenvolvimento econômico nacional.
E
pela presença dos principais teóricos ingleses e franceses do liberalismo no Rio de Janeiro e por sua influência junto à intelectualidade local e ao governo monárquico.
4527f438-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Entre os fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), podemos citar

A
a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética.
B
o conflito étnico entre sérvios e croatas na região da antiga Iugoslávia.
C
o confronto entre Áustria e Hungria pelo controle dos Bálcãs.
D
a disputa comercial e industrial entre Inglaterra e Alemanha.
E
a invasão da Polônia pelas tropas da Alemanha.
451c4378-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo e liberdade absoluta do homem, ao criticar todos os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime, revelava as suas contradições e as tornava transparentes aos olhos de um número cada vez maior de pessoas.
(Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.)
Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto, podemos citar a rejeição iluminista do

A
princípio da igualdade jurídica.
B
livre comércio.
C
liberalismo econômico.
D
republicanismo.
E
absolutismo monárquico.
450e2647-3c
UNESP 2015 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

A maior parte das regiões vizinhas [da antiga Mesopotâmia] caracteriza-se pela aridez e pela falta de água, o que desestimulou o povoamento e fez com que fosse ocupada por populações organizadas em pequenos grupos que circulavam pelo deserto. Já a Mesopotâmia apresenta uma grande diferença: embora marcada pela paisagem desértica, possui uma planície cortada por dois grandes rios e diversos afluentes e córregos.

(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)

A partir do texto, é correto afirmar que

A
os povos mesopotâmicos dependiam apenas da caça e do extrativismo vegetal para a obtenção de alimentos.
B
a ocupação da planície mesopotâmica e das áreas vizinhas a ela, durante a Antiguidade, teve caráter sedentá- rio e ininterrupto.
C
a ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia tinha características nômades e os povos mesopotâmicos praticavam a agricultura irrigada.
D
a ocupação sedentária das regiões desérticas representava uma ameaça militar aos habitantes da Mesopotâmia.
E
os povos mesopotâmicos jamais puderam se sedentarizar, devido às dificuldades de obtenção de alimentos na região.
45110aa3-3c
UNESP 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Os homens da Idade Média estavam persuadidos de que a terra era o centro do Universo e que Deus tinha criado apenas um homem e uma mulher, Adão e Eva, e seus descendentes. Não imaginavam que existissem outros espaços habitados. O que viam no céu, o movimento regular da maioria dos astros, era a imagem do que havia de mais próximo no plano divino de organização.
(Georges Duby. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos, 1998. Adaptado.)
O texto revela, em relação à Idade Média ocidental,

A
o prevalecimento de uma mentalidade fortemente religiosa, indicativa da força e da influência do cristianismo.
B
a consciência da própria gênese e origem, resultante das pesquisas históricas e científicas realizadas na Grécia Antiga.
C
o esforço de compreensão racionalista dos fenômenos naturais, base do pensamento humanista.
D
a construção de um pensamento mítico, provavelmente originário dos contatos com povos nativos da Ásia e do Norte da África.
E
a presença de esforços constantes de predição do futuro, provavelmente oriundos das crenças dos primeiros habitantes do continente.
4513c41f-3c
UNESP 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral


A imagem reproduz um auto de fé. Essas cerimônias

A
ocorreram em todos os países da Europa e nas regiões colonizadas por portugueses e espanhóis.
B
permitiram a difusão do catolicismo e tiveram papel determinante na erradicação do protestantismo na Europa central.
C
eram conduzidas por autoridades leigas, pois a Igreja Católica não tinha vínculo com a perseguição e a punição dos hereges.
D
tinham caráter exemplar, expondo publicamente os réus forçados a pedir perdão, antes de serem encaminhados para a execução.
E
visavam a executar os judeus e islâmicos, não atingindo protestantes nem católicos romanos ou ortodoxos.
45167905-3c
UNESP 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

Quanto à organização da vida e do trabalho no engenho colonial, o texto

A casa-grande, residência do senhor de engenho, é uma vasta e sólida mansão térrea ou em sobrado; distingue-se pelo seu estilo arquitetônico sóbrio, mas imponente, que ainda hoje empresta majestade à paisagem rural, nas velhas fazendas de açúcar que a preservaram. Constituía o centro de irradiação de toda a atividade econômica e social da propriedade. A casa-grande completava-se com a capela, onde se realizavam os ofícios e as cerimônias religiosas [...]. Pró- ximo se erguia a senzala, habitação dos escravos, os quais, nos grandes engenhos, podiam alcançar algumas centenas de “peças”. Pouco além serpenteava o rio, traçando através da floresta uma via de comunicação vital. O rio e o mar se mantiveram, no período colonial, como elementos constantes de preferência para a escolha da situação da grande lavoura. Ambos constituíam as artérias vivificantes: por meio delas o engenho fazia escoar suas safras de açúcar e, por elas, singravam os barcos que conduziam as toras de madeira abatidas na floresta, que alimentavam as fornalhas do engenho, ou a variedade e a multiplicidade de gêneros e artigos manufaturados que o engenho adquiria alhures [...].
(Alice Canabrava apud Déa Ribeiro Fenelon (org.). 50 textos de história do Brasil,1986.)
A
destaca a ausência de quaisquer relações de trabalho e de amizade dos senhores com os seus escravos.
B
demonstra a distribuição espacial das construções e seu papel no funcionamento e na lógica do poder dentro do engenho.
C
enfatiza a predominância do trabalho compulsório e os lucros obtidos na comercialização de escravos de origem africana.
D
denuncia o descaso dos senhores de engenho com a escolha da localização para a instalação do engenho.
E
atesta a irracionalidade do posicionamento das edificações e os problemas logísticos trazidos pela falta de planejamento espacial.
45193c12-3c
UNESP 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Quanto à relação do engenho colonial com as áreas externas a ele, o texto

A casa-grande, residência do senhor de engenho, é uma vasta e sólida mansão térrea ou em sobrado; distingue-se pelo seu estilo arquitetônico sóbrio, mas imponente, que ainda hoje empresta majestade à paisagem rural, nas velhas fazendas de açúcar que a preservaram. Constituía o centro de irradiação de toda a atividade econômica e social da propriedade. A casa-grande completava-se com a capela, onde se realizavam os ofícios e as cerimônias religiosas [...]. Pró- ximo se erguia a senzala, habitação dos escravos, os quais, nos grandes engenhos, podiam alcançar algumas centenas de “peças”. Pouco além serpenteava o rio, traçando através da floresta uma via de comunicação vital. O rio e o mar se mantiveram, no período colonial, como elementos constantes de preferência para a escolha da situação da grande lavoura. Ambos constituíam as artérias vivificantes: por meio delas o engenho fazia escoar suas safras de açúcar e, por elas, singravam os barcos que conduziam as toras de madeira abatidas na floresta, que alimentavam as fornalhas do engenho, ou a variedade e a multiplicidade de gêneros e artigos manufaturados que o engenho adquiria alhures [...].
(Alice Canabrava apud Déa Ribeiro Fenelon (org.). 50 textos de história do Brasil,1986.)
A
revela o papel decisivo que a Igreja Católica desempenhou no impedimento da escravização das populações indígenas.
B
defende a ideia de que a colonização portuguesa no Brasil, no lugar de explorar as riquezas naturais, privilegiou a ocupação do território.
C
caracteriza sua preocupação ambiental, demonstrando o respeito dos administradores às matas e aos rios que compunham a paisagem rural.
D
identifica articulações entre as atividades internas e a dinâmica de circulação de mercadorias dentro e fora dos limites da colônia.
E
sustenta sua autonomia e autossuficiência, mostrando-o como desvinculado do restante da empresa colonial.
494ed4a1-a4
UNESP 2015 - História - História Geral

      Há grande diversidade entre aqueles que procuram inspiração em sua fé no Islã. A monarquia vaabita da Arábia Saudita e os líderes religiosos xiitas do Irã têm profundas discordâncias políticas e divergem igualmente em questões socioeconômicas. Em termos mais amplos, ocorre nos movimentos islamitas um debate sobre se a meta correta é mesmo chegar ao poder estatal, assim como sobre a democracia, a diversidade social, o papel das mulheres e da educação e sobre a maneira de interpretar o Corão. E, embora a maioria dos islamitas aceite a realidade da existência dos atuais Estados e suas fronteiras, uma minoria mais radical procura destruir todo o sistema e estabelecer um califado que abarque a região inteira [do Oriente Médio].

                                                                                   (Dan Smith. O atlas do Oriente Médio, 2008.)

O argumento principal do texto pode ser ilustrado por meio da comparação entre

A
o respeito a todas as orientações sexuais nos países que vivem sob regime islâmico e a perseguição a homossexuais no Paquistão e na Índia.
B
o apoio unânime dos grupos islâmicos ao atentado ao World Trade Center, em Nova Iorque, e a invasão militar norte-americana no Iraque.
C
a situação e os direitos das mulheres nos países do Ocidente e nas áreas em que prevalecem regimes políticos islâmicos.
D
a invasão norte-americana no Afeganistão e o apoio soviético ao regime liderado pelo Talibã naquele país.
E
os islâmicos que protestaram contra o atentado à redação do jornal Charlie Hebdo, em Paris, e a ação militar do Estado Islâmico.
49382777-a4
UNESP 2015 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Entre os mecanismos que sustentavam o regime político da Primeira República brasileira, pode-se citar

A
a Constituição, que restringia aos chamados homens bons o acesso aos principais postos dos poderes executivo e legislativo.
B
a política de compromissos, que vinculava os sindicatos de trabalhadores urbanos ao Ministério do Trabalho.
C
a política do café com leite, que proibia as candidaturas eleitorais de representantes dos estados do Sul e Nordeste.
D
a política dos governadores, que articulava a ação do governo federal aos interesses das oligarquias locais.
E
a reforma política, que eliminou o voto censitário e instituiu o sufrágio universal nas eleições parlamentares.
49437f65-a4
UNESP 2015 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A mudança de mentalidade na Alemanha ocidental, ocorrida, segundo o texto, ao final da Segunda Guerra Mundial, envolveu, entre outros fatores,

      Enquanto os franceses e os britânicos tinham emergido da Primeira Guerra Mundial com um profundo trauma dos horrores da guerra e a convicção de que um novo conflito deveria, se possível, ser evitado, na Alemanha só ocorreria algo parecido depois da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da parte ocidental da Alemanha. Aos olhos desses alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial “a guerra para acabar com todas as guerras”.

                                                                            (Richard Bessel. Alemanha, 1945, 2010. Adaptado.)

A
a decisão alemã de não voltar a se envolver em conflitos internacionais políticos ou diplomáticos.
B
a neutralidade do país diante da Guerra Fria, que caracterizou a segunda metade do século XX.
C
a desmobilização de todos os contingentes militares dentro e fora do país.
D
a celebração das conquistas territoriais ocorridas no século XIX e princípio do XX.
E
a rejeição do militarismo, que marcara o país desde a segunda metade do século XIX.
493e06c8-a4
UNESP 2015 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Entre os fatos que poderiam confirmar a interpretação, oferecida pelo texto, sobre a atitude de franceses e britânicos depois da Primeira Guerra Mundial, pode-se incluir

      Enquanto os franceses e os britânicos tinham emergido da Primeira Guerra Mundial com um profundo trauma dos horrores da guerra e a convicção de que um novo conflito deveria, se possível, ser evitado, na Alemanha só ocorreria algo parecido depois da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da parte ocidental da Alemanha. Aos olhos desses alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial “a guerra para acabar com todas as guerras”.

                                                                            (Richard Bessel. Alemanha, 1945, 2010. Adaptado.)

A
a participação em um organismo internacional para a mediação de conflitos e o pacifismo que marcou a reação da França e da Grã-Bretanha à ascensão do nazismo.
B
o fim da corrida armamentista entre as potências do Ocidente e do Leste europeu e a eliminação dos arsenais alojados na Europa, na Ásia e no Norte da África.
C
a repressão imediata e violenta, por França e Grã-Bretanha, a todos os projetos belicosos e autoritários que surgiram na Europa ao longo dos anos 1920 e 1930.
D
o acordo para a constituição de uma polícia internacional, que vigiasse as movimentações militares das grandes potências e fosse coordenada por um país não europeu, os Estados Unidos.
E
a liberação, pela França e pela Grã-Bretanha, no decorrer das décadas de 1920 e 1930, de todas as suas colônias, para evitar o surgimento de guerras de emancipação nacional.
4948f4f9-a4
UNESP 2015 - História - História do Brasil

     Em março de 1988, o modelo sindical levado por Lindolfo Collor para o Ministério do Trabalho completou 57 anos de idade. Em todos estes anos foi olhado com suspeita pelos empresários e com bastante desconfiança pelos grupos socialistas, comunistas e pela esquerda em geral. Atribuía-se sua criação, na década de 30, à influência das doutrinas autoritárias e fascistas então na moda.

                                                   (Letícia Bicalho Canêdo. A classe operária vai ao sindicato, 1988.)

Entre as características do modelo citado no texto, sobressaíam

A
o direito de greve e a valorização da luta de classes.
B
a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
C
a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores.
D
o predomínio de lideranças de esquerda e a autonomia de atuação dos sindicatos.
E
o controle governamental e a sindicalização obrigatória dos trabalhadores.
4932c3b6-a4
UNESP 2015 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

      O fato de ser a única monarquia na América levou os governantes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no continente, cercado de potenciais inimigos. Temia-se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes, com governos livres da influência argentina.

                                                                          (Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)

Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era

A
estimular a participação militar da Argentina na Tríplice Aliança.
B
limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área.
C
facilitar a penetração e a influência política britânicas na área.
D
impedir a autonomia política e o desenvolvimento econômico do Paraguai.
E
integrar a economia brasileira às economias paraguaia e uruguaia.
49267cac-a4
UNESP 2015 - História - História Geral

As “plantations da América”, citadas no texto, correspondem a

     Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.

      A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.

                                                                               (Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)

A
um esforço de coordenação da colonização ao redor do Atlântico, com a aplicação de modelos econômicos idênticos nas colônias ibéricas da América e da costa africana.
B
uma estratégia de valorização, na colonização da América e na África, das atividades agrícolas baseadas em mão de obra escrava, com a consequente eliminação de toda forma de artesanato e de comércio local.
C
um modelo de organização da produção agrícola caracterizado pelo predomínio de grandes propriedades monocultoras, que utilizavam trabalho escravo e destinavam a maior parte de sua produção ao mercado externo.
D
uma forma de organização da produção agrícola, implantada nas colônias africanas a partir do sucesso da experiência de povoamento das colônias inglesas na América do Norte.
E
uma política de utilização sistemática de mão de obra de origem africana na pecuária, substituindo o trabalho dos indígenas, que não se adaptavam ao sedentarismo e à escravidão.
491f7e76-a4
UNESP 2015 - História - História Geral

A partir do texto, é correto afirmar que a dominação europeia da África, entre os séculos XV e XVIII,

     Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.

      A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.

                                                                               (Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)

A
derivou prioritariamente dos valores do islamismo, aprisionando os corpos dos africanos para, com o sacrifício, salvar suas almas.
B
foi um esforço humanitário, que visava libertar povos oprimidos por práticas culturais e hábitos pré-históricos e selvagens.
C
baseou-se em avanços científicos e em pressupostos liberais, voltados à eliminação de preconceitos raciais e sociais.
D
sustentou-se no comércio e na construção de um imaginário acerca do continente africano, que legitimava a ideia de superioridade europeia.
E
fundamentou-se nas orientações dos relatos de viajantes, que mostravam fascínio e respeito pelas culturas nativas africanas.