Questõesde UEFS 2010 sobre História

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Foram encontradas 65 questões
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UEFS 2010 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment

As condições de trabalho e os direitos sociais no Brasil variaram em momentos de conquistas e de revés nos direitos dos trabalhadores. A composição musical caracteriza uma situação vivenciada durante

Capitão de indústria


Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

Eu não vejo além da fumaça

Que passa e polui o lar

Eu nada sei

Eu não vejo além disso tudo

O amor e as coisas livres, coloridas

Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar

Eu durmo pra trabalhar

Eu corro pra trabalhar

Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

É quando eu me encontro perdido

Nas coisas que eu criei

E eu não sei 

(VALLE, 2010).

A
a organização dos trabalhadores em sindicatos de características socialistas, o que provocou a suspensão das garantias sociais e o estabelecimento de governos ditatoriais nesse período.
B
o governo Dutra, quando, ao assumir uma posição de independência em relação à Guerra Fria, o Brasil sofreu retaliações dos Estados Unidos, provocando o retorno à Ditadura.
C
o período da gestão João Goulart, quando a aprovação das reformas de base, ao reduzir a lucratividade do empresariado, foi compensada com a concretização da reforma agrária.
D
a ditadura militar, quando os sindicatos foram extintos e a legislação de amparo ao trabalhador suprimida, perdendo o trabalhador as garantias legais de defesa de seus interesses.
E
o mandato do presidente Collor, quando a revolução tecnológica em nível global impactou no mundo do trabalho, contribuindo para o enfraquecimento do movimento sindical.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Revolução Industrial

A situação descrita na composição musical retrata uma realidade vivenciada pela sociedade em geral, mas que pode identificar-se com

Capitão de indústria


Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

Eu não vejo além da fumaça

Que passa e polui o lar

Eu nada sei

Eu não vejo além disso tudo

O amor e as coisas livres, coloridas

Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar

Eu durmo pra trabalhar

Eu corro pra trabalhar

Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

É quando eu me encontro perdido

Nas coisas que eu criei

E eu não sei 

(VALLE, 2010).

A
o trabalhador inglês, durante a Primeira Revolução Industrial, época em que, a partir do processo do cercamento dos campos e da perda dos meios de produção, restou ao trabalhador vender sua força de trabalhado em troca de um salário
B
a política imperialista, que, a partir do Congresso de Berlim, impôs regras claras e definidas para a escravização do negro e a divisão das rotas do tráfico negreiro entre as principais nações capitalistas, como a Inglaterra, a França e a Alemanha.
C
a recessão industrial pós-Primeira Guerra Mundial, que provocou a redução da lucratividade das empresas e o aumento do desemprego, e, consequentemente, o avanço das ideias socialistas, principal fator para a eclosão da Crise de 1929.
D
a ascensão do nazismo na Alemanha, que, ao estabelecer o Pacto Germano-Soviético de Não Agressão, adotou os princípios básicos do socialismo, amenizando os efeitos da crise originada pelas determinações do Tratado de Versalhes.
E
os efeitos do Plano Marshall, que, ao investir capitais norte-americanos na Europa, provocou uma profunda crise na sua economia, contribuindo para a elevação do índice de desemprego e para a crise social pós-guerra.
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UEFS 2010 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Em diversos momentos da história política brasileira, o Congresso Nacional teve suas funções atrofiadas e sobrepostas pelo mandatário do Poder Executivo, a exemplo

Ao reconhecer a terra indígena Raposa Serra do Sol, situada em Roraima, [...], o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu 19 condições que podem criar um cenário preocupante para os índios da região e para futuros casos de demarcação e homologação de terras indígenas. Uma delas prevê que os índios não precisariam ser consultados pela União caso haja interesse do usufruto das riquezas naturais. Essa determinação é conflitante com as normas da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil ratificou. Quando o país aceita as proposições de acordos e tratados internacionais, consequentemente incorpora na sua legislação as recomendações desses documentos. Entre as normas da OIT, está estabelecido que os índios devem ser consultados antes que seja feita a exploração das riquezas de onde vivem.[...]
Para Ana Valéria Araújo, advogada e coordenadora-executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos, o Supremo Tribunal Federal extrapolou o seu poder e criou leis que deveriam ter sido discutidas no âmbito do poder legislativo. “Neste caso, o Supremo atropelou a competência do Congresso Nacional”, considera. A advogada ressalta que é no Congresso que os diversos setores da sociedade podem debater e defender os seus interesses e a lei representa o resultado dessa discussão. “O STF não foi eleito e ele não foi delegado pela sociedade para legislar. O que aconteceu é grave”, avalia. (AO RECONHECER..., 2010).

A
da Primeira República ,quando a Política a Política Café-com- Leite impunha o candidato oficial à presidência da República, provocando a anulação das funções legislativas e o fechamento do Congresso Nacional.
B
do Estado Novo, período em que Getúlio Vargas implantou, no Brasil, a ideologia do anarcossindicalismo como mecanismo para reconquistar o apoio dos sindicatos e da Ação Integralista.
C
do governo de Jânio Quadros, época em que a política externa independente repudiou o líder cubano Che Guevara, provocando a ruptura das relações diplomáticas com Cuba e uma forte reação dos representantes do Poder Judiciário que, consequentemente, se encontrava extinto pelo Executivo.
D
do governo de Emílio Garrastazu Médici, durante a ditadura militar, que, sob uma aparência do bipartidarismo, assumiu prerrogativas para cassar mandatos, dissolver o Congresso Nacional e executar prisões à revelia do poder judiciário.
E
da gestão do presidente João Batista Figueiredo, que, em consequência do atentado por grupos comunistas ao Riocentro, estabeleceu o endurecimento do regime ditatorial, impediu a formação do Partido dos Trabalhadores e extinguiu a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
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UEFS 2010 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

A divisão da estrutura política em três poderes ocorreu a partir de um lento processo histórico, cujas características variaram conforme o tempo histórico e o espaço, como pode ser constatado

Ao reconhecer a terra indígena Raposa Serra do Sol, situada em Roraima, [...], o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu 19 condições que podem criar um cenário preocupante para os índios da região e para futuros casos de demarcação e homologação de terras indígenas. Uma delas prevê que os índios não precisariam ser consultados pela União caso haja interesse do usufruto das riquezas naturais. Essa determinação é conflitante com as normas da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil ratificou. Quando o país aceita as proposições de acordos e tratados internacionais, consequentemente incorpora na sua legislação as recomendações desses documentos. Entre as normas da OIT, está estabelecido que os índios devem ser consultados antes que seja feita a exploração das riquezas de onde vivem.[...]
Para Ana Valéria Araújo, advogada e coordenadora-executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos, o Supremo Tribunal Federal extrapolou o seu poder e criou leis que deveriam ter sido discutidas no âmbito do poder legislativo. “Neste caso, o Supremo atropelou a competência do Congresso Nacional”, considera. A advogada ressalta que é no Congresso que os diversos setores da sociedade podem debater e defender os seus interesses e a lei representa o resultado dessa discussão. “O STF não foi eleito e ele não foi delegado pela sociedade para legislar. O que aconteceu é grave”, avalia. (AO RECONHECER..., 2010).

A
na Constituição brasileira de 1824, na medida em que a criação do Poder Moderador se sobrepôs aos poderes executivo, legislativo e judiciário, possibilitando, na prática, o exercício do poder de uma forma autocrática.
B
no Período Regencial, época em que a forma republicana passa a vigorar, no Brasil, estabelecendo um perfeito equilíbrio entre os três poderes e a autonomia das províncias, em relação ao governo central.
C
no Movimento Iluminista, quando Jean Jacques Rousseau defendeu a existência de uma divisão de poderes que pudesse viabilizar a posse da propriedade privada pelos trabalhadores e a construção de uma sociedade socialista.
D
no Marxismo, que defendeu o modelo tripartide como uma conquista burguesa a ser incorporada pelos operários na construção da sociedade comunista, etapa necessária para o advento do anarquismo.
E
no Movimento Revolucionário Francês, durante a fase jacobina, quando o radicalismo político estabeleceu a supremacia do legislativo sobre os demais poderes, consolidando a democracia na França revolucionária.
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UEFS 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A questão indígena, como relatada no texto, tem adquirido maior atenção da sociedade internacional, especificamente a questão indígena brasileira, a partir da ampliação do modelo de desenvolvimento sustentável.
Em relação às questões indígenas, ao longo da história do país, pode-se afirmar:

Ao reconhecer a terra indígena Raposa Serra do Sol, situada em Roraima, [...], o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu 19 condições que podem criar um cenário preocupante para os índios da região e para futuros casos de demarcação e homologação de terras indígenas. Uma delas prevê que os índios não precisariam ser consultados pela União caso haja interesse do usufruto das riquezas naturais. Essa determinação é conflitante com as normas da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil ratificou. Quando o país aceita as proposições de acordos e tratados internacionais, consequentemente incorpora na sua legislação as recomendações desses documentos. Entre as normas da OIT, está estabelecido que os índios devem ser consultados antes que seja feita a exploração das riquezas de onde vivem.[...]
Para Ana Valéria Araújo, advogada e coordenadora-executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos, o Supremo Tribunal Federal extrapolou o seu poder e criou leis que deveriam ter sido discutidas no âmbito do poder legislativo. “Neste caso, o Supremo atropelou a competência do Congresso Nacional”, considera. A advogada ressalta que é no Congresso que os diversos setores da sociedade podem debater e defender os seus interesses e a lei representa o resultado dessa discussão. “O STF não foi eleito e ele não foi delegado pela sociedade para legislar. O que aconteceu é grave”, avalia. (AO RECONHECER..., 2010).

A
A unidade étnica, linguística e cultural dos povos indígenas brasileiros contribuiu para a sua rápida dizimação pelo colonizador.
B
A não adaptabilidade dos índios aos trabalhos escravo e compulsório, sua indolência e aversão ao trabalho contribuíram para a sua substituição pelo africano escravizado.
C
As reformas estabelecidas pelo Marquês de Pombal, no período colonial, contrárias à urbanização e ao povoamento do Brasil, contribuíram para a destruição das comunidades indígenas
D
A Constituição de 1988 inviabilizou a defesa das terras indígenas, ao estender aos quilombolas o direito de usufruírem das propriedades que originalmente eram privativas das famílias dos chefes indígenas.
E
O surgimento de organizações indígenas que têm se manifestado em defesa de seus interesses, associadas a uma política de autoafirmação, tem contribuído para o crescimento vegetativo desses povos, na atualidade.
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UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A existência da comunidade aldeã pressupõe, ao longo da história, uma variedade de relações entre o Estado e essas comunidades.
Dentre elas, pode-se destacar

O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A
a feudovassálica, estrutura que predominou durante a Alta Idade Média, na qual os vassalos deviam obrigações monetárias ao soberano que exercia o poder central.
B
as comunidades africanas, em época anterior à penetração mercantilista, quando desconheciam a forma de poder central.
C
a mita, instituição de origem inca, que consistiu na exploração das comunidades dominadas no trabalho nas minas, durante quatro meses por ano, geralmente, em troca de pagamento.
D
a Comuna de Paris, que suprimiu as obrigações feudais, estabelecendo uma relação de apoio ao Estado absolutista.
E
a czarista, na Rússia pré-revolucionária, na medida em que os camponeses se submetiam ao poder exclusivo dos aristocratas, a quem deviam os tributos.
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UEFS 2010 - História - História da América Latina, Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

As sociedades incluídas no modo de produção “asiático” são também conhecidas como sociedades hidráulicas ou do regadio.
Essas sociedades, cujas características gerais se adequam às descritas no texto, constituíram

O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A
a Grécia Antiga.
B
a Roma Antiga.
C
as comunidades medievais.
D
as civilizações pré-colombianas.
E
os países absolutistas.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70).
A
Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das estruturas capitalistas.
B
Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na maquinofatura.
C
Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a zona açucareira da América portuguesa.
D
França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas que atravessavam o mar Mediterrâneo.
E
Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70).
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores.

A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).

O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com

A
a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
B
a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
C
a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
D
o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
E
a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

As manifestações culturais se expressam em um contexto histórico que o refletem e que, dialeticamente, produzem esse próprio contexto.

A análise da escultura representada acima e os conhecimentos sobre as manifestações da arte, nas várias culturas, permitem inferir que essa escultura é representativa do período

A
grego clássico, em que a arte refletia a valorização do homem e o racionalismo surgiu como instrumento de análise epistemológica.
B
romano imperial, quando a mitologia se sobrepôs ao conhecimento empírico, inibindo a pouca expressividade da cultura latina.
C
medieval, que, através da filosofia tomista, buscava exaltar a fé a partir de provas materiais da existência de Deus.
D
renascentista, momento em que a tradição e a herança do passado são sistematicamente negados, em prol de uma renovação da arte e da cultura.
E
nazista, regime defensor da utilização da força como mecanismo de sustentação da superioridade da cultura hebraico-cristã, em relação aos afroindígenas.
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UEFS 2010 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Vale a pena ressaltar que o poder paralelo não acontecia, apenas, nas políticas estaduais e municipais. Ele ocorria, também, na política nacional, através das “armações” e “conchavos políticos” que garantiam a eleição dos candidatos à presidência da República, indicados pelos estados mais ricos e poderosos, apesar de a sede do governo republicano estar situada no Rio de Janeiro. (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA, 1993, p. 33).

O “poder paralelo” aludido no texto se refere a uma prática política que caracterizou a República Velha, no Brasil, denominada

A
federalismo republicano, liberal e democrático.
B
unitarismo estatal, centralizado e autoritário.
C
política do café-com-leite ou política dos governadores.
D
paternalismo, com o apoio das eleições a “bico de pena”.
E
tenentismo, relacionado com os conflitos da política de “salvações”. 
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UEFS 2010 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral, Revolução Industrial

Constituída no contexto da Revolução Industrial, a burguesia alemã apoiava a política de unificação do país, no século XIX, porque

A
precisava da cobertura política de um Estado forte, para consolidar seus planos de expansão econômica.
B
apoiava as ideias democráticas e defendia a ampla participação do povo nas decisões do governo.
C
dava suporte às ideias republicanas de Otto von Bismark, voltadas para o benefício da classe operária.
D
se orientava pela ideologia marxista, que recomendava, com clareza, a cooperação entre o capital (o patrão) e o trabalho (o operário).
E
se aliava à burguesia francesa para a exploração cooperativa das minas de ferro e de carvão das regiões francesas da Alsácia e Lorena.
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UEFS 2010 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

A construção do Estado Nacional Brasileiro, providência indispensável ao funcionamento do Brasil como país autônomo, após setembro de 1822, exigiu, para se confirmar,

A
manter uma longa guerra de fronteiras com a Colômbia e o Paraguai.
B
obter o reconhecimento externo, fazer a pacificação interna e definir as bases do texto constitucional.
C
vencer as rebeliões internas da Farroupilha e dos Mascates e pagar pesada indenização aos componentes da Santa Aliança.
D
libertar os escravos nascidos no Brasil e estender o direito de voto a todos os habitantes do país.
E
abrir os portos, aplicar as tarifas Alves Branco e assinar o Tratado de Methuen com a Inglaterra.
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UEFS 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Mais da metade de todo tráfico de escravos da África para o Brasil era realizado por traficantes do Brasil. Isso mesmo, uma parte enorme dos lucros com o tráfico negreiro acabava ficando com os habitantes da própria colônia! Os mais ricos traficantes de escravos moravam em Salvador e no Rio de Janeiro. Alguns tinham acumulado tanta fortuna que possuíam mais riquezas que os latifundiários. Chegavam a agir como banqueiros, emprestando dinheiro aos fazendeiros da colônia. (SCHMIDT, 2005, p. 197).

De acordo com o texto, é correto afirmar que os principais interessados na manutenção do tráfico de africanos escravizados, no período colonial brasileiro, eram os

A
senhores de currais e tropeiros, que faziam o transporte de escravos para o interior.
B
tumbeiros e retornados, que organizavam o tráfico nos portos de embarque africanos.
C
líderes da Igreja, interessados em reforçar o trabalho dos escravos indígenas nas propriedades eclesiásticas.
D
funcionários portugueses que controlavam, nos portos da metrópole, o movimento de entrada e saída de navios negreiros.
E
traficantes e latifundiários, que se beneficiavam dos lucros e da força do trabalho escravo, respectivamente.
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UEFS 2010 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

A chamada “Revolução Gloriosa”, que marcou a história da monarquia inglesa no final do século XVII, publicou a “Bill of Rights” (Declaração de Direitos), que estabelecia, dentre outros,

A
o reconhecimento da autoridade do Papa em assuntos religiosos na Inglaterra.
B
o cercamento dos campos, fixando os servos ao trabalho na terra.
C
severas restrições à prática religiosa dos grupos protestantes.
D
a vitória do absolutismo inglês sobre a nobreza feudal.
E
as bases da monarquia parlamentar inglesa.
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UEFS 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Padre Antônio Vieira (1608-1697) ressaltava nos nativos brasileiros a tendência à ociosidade, não sendo o trabalho cotidiano e voluntário parte das suas vidas. Os colonizadores tentavam compreender o indígena usando como parâmetros a cultura e a visão de mundo, difundidas na Europa, como se estas fossem um padrão universal. (PEREIRA, 2007, p. 24).

A visão dos indígenas brasileiros, construída pelos colonizadores europeus, como está registrada no texto, resultava

A
da forma agressiva e resistente que marcou os primeiros contatos dos descobridores com os donos da terra.
B
da comprovação de que os povos indígenas viviam em um paraíso, semelhante ao Éden bíblico.
C
do desconhecimento, do preconceito e do sentimento de superioridade dos europeus, em relação aos povos desconhecidos.
D
da organização do trabalho nas sociedades indígenas, baseada na produção para a acumulação e venda.
E
da observação das relações familiares dos indígenas, essencialmente monogâmicas e nucleares.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Por mais de 70 anos, a partir do início do século XV, a expansão marítima portuguesa orientou-se em direção do

A
litoral atlântico africano, objetivando o comércio de produtos e de escravos com a população local.
B
Atlântico norte, após a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e pelos palestinos.
C
norte da África, buscando atingir o comércio do Oriente através do canal de Suez e do mar Vermelho.
D
Atlântico ocidental, seguindo a teoria de geógrafos italianos, a fim de alcançar o “comércio com as Índias”.
E
mar Mediterrâneo, após a libertação das rotas comerciais, através de acordo entre comerciantes cristãos e muçulmanos.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

A instalação de missões jesuíticas, no Brasil Colonial, bem como a atuação da Companhia de Jesus no campo da educação dos filhos de colonos portugueses e de crianças indígenas, articula-se, dentre outras questões, com

A
o espírito de aventura e de dominação militar que pressionou as ordens religiosas a saírem pelo mundo em busca de riqueza e poder.
B
os objetivos da Contra-Reforma católica, cujo programa buscava a extensão da evangelização a jovens não cristãos e ao fortalecimento dos dogmas da Igreja entre a população cristã.
C
a decisão dos dirigentes da Igreja de levar a alfabetização e a educação humanística e científica a todas as terras conquistadas no Novo Mundo.
D
a necessidade de garantir o fornecimento de mão de obra escrava indígena para as plantações de cana-de-açúcar no nordeste da colônia.
E
o combate dos jesuítas ao consumo de drogas pela população colonial que, desde o século XVI, traficava ativamente com as “drogas do sertão”.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

O Renascimento retirou da Igreja o monopólio da explicação das coisas do mundo. Aos poucos, o método experimental passou a ser o principal meio de se alcançar o saber científico da realidade. A verdade racional precisava ser sempre comprovada na prática, empiricamente (empirismo). Assim, apesar de a Reforma e a Contra-Reforma terem freado o ímpeto renascentista, estavam lançados os fundamentos que derrubariam definitivamente a escolástica, fundamentada no misticismo. (VICENTINO, 1997, p.195).

Um dos confrontos mais expressivos entre o monopólio do conhecimento da Igreja e o saber científico baseado na observação racional da natureza, preconizado pelo renascimento científico, ocorreu com

A
a invenção da pólvora pelos chineses e a expansão de seu uso entre os exércitos das monarquias europeias na Alta Idade Média.
B
a descoberta de antigos textos sagrados, comprovando a teoria do criacionismo do mundo, defendida pela Igreja.
C
as críticas formuladas por Miguel Ângelo à arte humanística, cultivada pela Igreja, desde o início do cristianismo.
D
a formulação da teoria heliocêntrica por Nicolau Copérnico, no século XV, complementada, posteriormente, por Galileu Galilei.
E
as experiências vitoriosas de Leonardo da Vinci na área da aviação, comprovando a capacidade do homem para voar, negada pela Igreja.