Questõesde UEFS 2010 sobre História

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Foram encontradas 65 questões
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UEFS 2010 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment, República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney, Era Vargas – 1930-1954, República de 1954 a 1964



A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre o processo político e econômico brasileiro, no período republicano, pode-se afirmar:

A
A prioridade ao setor automobilístico, no governo Juscelino Kubistchek, minimizou os investimentos sociais, contribuindo para o êxodo rural.
B
A produção industrial brasileira, durante o período em que vigorou a ação política do populismo, objetivou intensificar a imigração japonesa iniciada na Segunda Guerra Mundial.
C
O baixo poder de renda da classe trabalhadora contribuiu para a participação operária na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em defesa da política econômica do governo João Goulart.
D
A política de incentivo à produção do “fusca”, carro popular, no governo Itamar Franco, tornou a industria nacional obsoleta, determinando o crescimento do desemprego no setor automobilístico.
E
A ausência de uma política de construção de carros populares provocou forte oposição da classe trabalhadora ao governo Fernando Collor de Melo.
e4e8e45f-e7
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Mercantilismo e a economia de Estados

Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das estruturas capitalistas.
B
Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na maquinofatura.
C
Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a zona açucareira da América portuguesa.
D
França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas que atravessavam o mar Mediterrâneo.
E
Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
e4ecdee2-e7
UEFS 2010 - História - Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

As sociedades incluídas no modo de produção “asiático” são também conhecidas como sociedades hidráulicas ou do regadio.


Essas sociedades, cujas características gerais se adequam às descritas no texto, constituíram

O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A
a Grécia Antiga.
B
a Roma Antiga.
C
as comunidades medievais.
D
as civilizações pré-colombianas.
E
os países absolutistas.
e4e4752d-e7
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
e4e15f69-e7
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores. A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).


O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com

A
a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
B
a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
C
a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
D
o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
E
a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.
89a73723-df
UEFS 2010 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964


A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre o processo político e econômico brasileiro, no período republicano, pode-se afirmar:

A
A prioridade ao setor automobilístico, no governo Juscelino Kubistchek, minimizou os investimentos sociais, contribuindo para o êxodo rural.
B
A produção industrial brasileira, durante o período em que vigorou a ação política do populismo, objetivou intensificar a imigração japonesa iniciada na Segunda Guerra Mundial.
C
O baixo poder de renda da classe trabalhadora contribuiu para a participação operária na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em defesa da política econômica do governo João Goulart.
D
A política de incentivo à produção do “fusca”, carro popular, no governo Itamar Franco, tornou a industria nacional obsoleta, determinando o crescimento do desemprego no setor automobilístico.
E
A ausência de uma política de construção de carros populares provocou forte oposição da classe trabalhadora ao governo Fernando Collor de Melo.
89a09916-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Questões Internacionais: história do tempo presente

A política externa norte-americana se diferenciou, conforme o momento histórico, no que se refere às suas relações mantidas com o Irã, o Paquistão e o Afeganistão, o que se percebe pelo apoio dos Estados Unidos

A semana marcou ainda o 31° aniversário da revolução dos aiatolás do Irã, ocorrida apenas alguns meses antes da invasão do Afeganistão. Os iranianos derrubaram o regime do xá Reza Pahlevi, instalado em 1953, graças a golpe planejado pela mesma CIA, que usou as verbas secretas do deputado Wilson para recrutar e armar os radicais islâmicos do lado paquistanês da fronteira com o Afeganistão.
O mínimo que se pode dizer é que, no Irã, Afeganistão e Paquistão, os EUA colhem hoje o que a CIA plantou com a colaboração de gente, como o deputado Wilson. [...] Osama Bin Laden foi treinado pela CIA para atacar os russos; gostou e atacou depois o World Trade Center, em Nova York. E as bombas atômicas do Paquistão (real) e do Irã (hipotética) devem-se, ao menos em parte, à igual cortesia da CIA. (A SEMANA..., 2010).
A
ao Irã, na Primeira Guerra do Golfo, interessados na derrubada do regime fundamentalista do ditador Sadam Hussein. 
B
ao regime dos aiatolás, na sua luta contra o regime iraniano, que, no contexto da Guerra Fria, buscavam se aliar à União Soviética.
C
aos “mujahidin” (combatentes) islâmicos afegãos, interessados na resistência armada contra a invasão soviética, na década de 80 do século passado. 
D
ao regime do Talibã, após a desagregação da União Soviética, com o objetivo de exterminar os grupos terroristas liderados por Osama Bin Laden.
E
ao Paquistão, contra a tentativa indiana de propagar as ideias pacifista de Ghandi, o que se constituiria uma ameaça à indústria armamentista norte-americana.
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UEFS 2010 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A obra artística muitas vezes funciona como um elemento de consciência política e social, apesar de sua mensagem não ser necessariamente explicita. A composição musical de Raul Seixas remete a uma crítica contudente ao

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar Um Corcel 73...
    [...]
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...
Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto “e daí?” (SEIXAS, 2010).
A
processo industrial defendido por Getúlio Vargas, que priorizava a industria de bens de consumo duráveis, provocando uma crise generalizada na policultura desenvolvida nas fronteiras nacionais.
B
“milagre econômico” estabelecido no regime militar, que favoreceu a ascensão da classe média e garantiu os privilégios da elite, em detrimento das condições de vida das classes populares.
C
Plano Cruzado, colocado em prática pelo governo José Sarney, que facilitou a compra de imóveis nas grandes cidades, diminuindo as desigualdades sociais.
D
governo Fernando Collor de Mello, que, ao priorizar as importações de bens industriais e alimentícios, provocou a quebra da indústria e o desabastecimento de produtos agroindustriais.
E
governo Fernando Henrique Cardoso, que priorizou os interesses da pequena burguesia, possibilitando sua ascensão econômica em ritmo acelerado.
899da82a-df
UEFS 2010 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil


A charge, que caracteriza o processo político eleitoral no Brasil, se adequa à situação vivida

A
na fase inicial do atual processo político eleitoral, quando o presidente concedeu uma série de favores à população em troca de votos, provocando a instabilidade econômica e financeira do país. 
B
no período pós Constituição de 1988, quando o direito do voto do analfabeto foi incorporado à Constituição, possibilitando, legalmente, a compra de votos. 
C
no regime militar, quando a ausência de liberdade política obrigava os eleitores a votarem nos candidatos oficiais do governo, através de um sistema de lista única de candidatos. 
D
no regime populista, quando a concessão de favores à classe trabalhadora rural e urbana possibilitou o controle do voto, em prejuízo dos proprietários de terras e dos empresários. 
E
na Primeira República, quando o governo, mesmo aparentando ser liberal e democrático, atendia aos interesses das oligarquias rurais.
8997cac2-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre as relações entre o Ocidente e o Oriente, no decorrer do século XIX, pode-se afirmar:


A
A expansão marítima e comercial europeia foi incentivada pela China, objetivando a dinamização das relações econômicas entre as duas regiões.
B
A Guerra do Ópio, promovida pela Grã-Bretanha, contribuiu para a transformação da China em área de influência das potências imperialistas, abrindo sua economia ao capital estrangeiro.
C
O fornecimento de mão de obra barata para as indústrias europeias e a exportação de especiarias foram os principais focos de interesse dos tratados de cooperação entre a China e o Ocidente.
D
A disputa pela colonização da China acirrou a rivalidade entre a Inglaterra e a França, contribuindo para eclosão da Primeira Guerra Mundial.
E
A identificação cultural entre Japão, União Soviética e China consolidou uma forte aliança entre essas nações, no contexto da Segunda Guerra Mundial, em resistência à presença europeia no continente asiático.
898eda10-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Revolução Industrial

A situação descrita na composição musical retrata uma realidade vivenciada pela sociedade em geral, mas que pode identificar-se com

Capitão de indústria


Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

Eu não vejo além da fumaça

Que passa e polui o lar

Eu nada sei

Eu não vejo além disso tudo

O amor e as coisas livres, coloridas

Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar

Eu durmo pra trabalhar

Eu corro pra trabalhar

Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

É quando eu me encontro perdido

Nas coisas que eu criei

E eu não sei


(VALLE, 2010).

A
o trabalhador inglês, durante a Primeira Revolução Industrial, época em que, a partir do processo do cercamento dos campos e da perda dos meios de produção, restou ao trabalhador vender sua força de trabalhado em troca de um salário.
B
a política imperialista, que, a partir do Congresso de Berlim, impôs regras claras e definidas para a escravização do negro e a divisão das rotas do tráfico negreiro entre as principais nações capitalistas, como a Inglaterra, a França e a Alemanha.
C
a recessão industrial pós-Primeira Guerra Mundial, que provocou a redução da lucratividade das empresas e o aumento do desemprego, e, consequentemente, o avanço das ideias socialistas, principal fator para a eclosão da Crise de 1929.
D
a ascensão do nazismo na Alemanha, que, ao estabelecer o Pacto Germano-Soviético de Não Agressão, adotou os princípios básicos do socialismo, amenizando os efeitos da crise originada pelas determinações do Tratado de Versalhes.
E
os efeitos do Plano Marshall, que, ao investir capitais norte-americanos na Europa, provocou uma profunda crise na sua economia, contribuindo para a elevação do índice de desemprego e para a crise social pós-guerra.
8994817f-df
UEFS 2010 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment, História do Brasil

As condições de trabalho e os direitos sociais no Brasil variaram em momentos de conquistas e de revés nos direitos dos trabalhadores. A composição musical caracteriza uma situação vivenciada durante

Capitão de indústria


Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

Eu não vejo além da fumaça

Que passa e polui o lar

Eu nada sei

Eu não vejo além disso tudo

O amor e as coisas livres, coloridas

Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar

Eu durmo pra trabalhar

Eu corro pra trabalhar

Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

É quando eu me encontro perdido

Nas coisas que eu criei

E eu não sei


(VALLE, 2010).

A
a organização dos trabalhadores em sindicatos de características socialistas, o que provocou a suspensão das garantias sociais e o estabelecimento de governos ditatoriais nesse período.
B
o governo Dutra, quando, ao assumir uma posição de independência em relação à Guerra Fria, o Brasil sofreu retaliações dos Estados Unidos, provocando o retorno à Ditadura.
C
o período da gestão João Goulart, quando a aprovação das reformas de base, ao reduzir a lucratividade do empresariado, foi compensada com a concretização da reforma agrária.
D
a ditadura militar, quando os sindicatos foram extintos e a legislação de amparo ao trabalhador suprimida, perdendo o trabalhador as garantias legais de defesa de seus interesses.
E
o mandato do presidente Collor, quando a revolução tecnológica em nível global impactou no mundo do trabalho, contribuindo para o enfraquecimento do movimento sindical.
898929bb-df
UEFS 2010 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

A divisão da estrutura política em três poderes ocorreu a partir de um lento processo histórico, cujas características variaram conforme o tempo histórico e o espaço, como pode ser constatado

Ao reconhecer a terra indígena Raposa Serra do Sol, situada em Roraima, [...], o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu 19 condições que podem criar um cenário preocupante para os índios da região e para futuros casos de demarcação e homologação de terras indígenas. Uma delas prevê que os índios não precisariam ser consultados pela União caso haja interesse do usufruto das riquezas naturais. Essa determinação é conflitante com as normas da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil ratificou. Quando o país aceita as proposições de acordos e tratados internacionais, consequentemente incorpora na sua legislação as recomendações desses documentos. Entre as normas da OIT, está estabelecido que os índios devem ser consultados antes que seja feita a exploração das riquezas de onde vivem.[...]
A
na Constituição brasileira de 1824, na medida em que a criação do Poder Moderador se sobrepôs aos poderes executivo, legislativo e judiciário, possibilitando, na prática, o exercício do poder de uma forma autocrática.
B
no Período Regencial, época em que a forma republicana passa a vigorar, no Brasil, estabelecendo um perfeito equilíbrio entre os três poderes e a autonomia das províncias, em relação ao governo central. 
C
no Movimento Iluminista, quando Jean Jacques Rousseau defendeu a existência de uma divisão de poderes que pudesse viabilizar a posse da propriedade privada pelos trabalhadores e a construção de uma sociedade socialista. 
D
no Marxismo, que defendeu o modelo tripartide como uma conquista burguesa a ser incorporada pelos operários na construção da sociedade comunista, etapa necessária para o advento do anarquismo.
E
no Movimento Revolucionário Francês, durante a fase jacobina, quando o radicalismo político estabeleceu a supremacia do legislativo sobre os demais poderes, consolidando a democracia na França revolucionária.
898bfac6-df
UEFS 2010 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Em diversos momentos da história política brasileira, o Congresso Nacional teve suas funções atrofiadas e sobrepostas pelo mandatário do Poder Executivo, a exemplo

Ao reconhecer a terra indígena Raposa Serra do Sol, situada em Roraima, [...], o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu 19 condições que podem criar um cenário preocupante para os índios da região e para futuros casos de demarcação e homologação de terras indígenas. Uma delas prevê que os índios não precisariam ser consultados pela União caso haja interesse do usufruto das riquezas naturais. Essa determinação é conflitante com as normas da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil ratificou. Quando o país aceita as proposições de acordos e tratados internacionais, consequentemente incorpora na sua legislação as recomendações desses documentos. Entre as normas da OIT, está estabelecido que os índios devem ser consultados antes que seja feita a exploração das riquezas de onde vivem.[...]
A
d a P r i m e i r a R e p ú b l i c a , q u a n d o a P o l í t i c a d o Café-com- Leite impunha o candidato oficial à presidência da República, provocando a anulação das funções legislativas e o fechamento do Congresso Nacional.
B
do Estado Novo, período em que Getúlio Vargas implantou, no Brasil, a ideologia do anarcossindicalismo como mecanismo para reconquistar o apoio dos sindicatos e da Ação Integralista.
C
do governo de Jânio Quadros, época em que a política externa independente repudiou o líder cubano Che Guevara, provocando a ruptura das relações diplomáticas com Cuba e uma forte reação dos representantes do Poder Judiciário que, consequentemente, se encontrava extinto pelo Executivo.
D
do governo de Emílio Garrastazu Médici, durante a ditadura militar, que, sob uma aparência do bipartidarismo, assumiu prerrogativas para cassar mandatos, dissolver o Congresso Nacional e executar prisões à revelia do poder judiciário.
E
da gestão do presidente João Batista Figueiredo, que, em consequência do atentado por grupos comunistas ao Riocentro, estabeleceu o endurecimento do regime ditatorial, impediu a formação do Partido dos Trabalhadores e extinguiu a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
897ec126-df
UEFS 2010 - História - História da América Latina, Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

As sociedades incluídas no modo de produção “asiático” são também conhecidas como sociedades hidráulicas ou do regadio.


Essas sociedades, cujas características gerais se adequam às descritas no texto, constituíram

O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A
a Grécia Antiga.
B
a Roma Antiga.
C
as comunidades medievais.
D
as civilizações pré-colombianas.
E
os países absolutistas.
89833272-df
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A existência da comunidade aldeã pressupõe, ao longo da história, uma variedade de relações entre o Estado e essas comunidades.


Dentre elas, pode-se destacar

O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A
a feudovassálica, estrutura que predominou durante a Alta Idade Média, na qual os vassalos deviam obrigações monetárias ao soberano que exercia o poder central.
B
as comunidades africanas, em época anterior à penetração mercantilista, quando desconheciam a forma de poder central.
C
a mita, instituição de origem inca, que consistiu na exploração das comunidades dominadas no trabalho nas minas, durante quatro meses por ano, geralmente, em troca de pagamento.
D
a Comuna de Paris, que suprimiu as obrigações feudais, estabelecendo uma relação de apoio ao Estado absolutista.
E
a czarista, na Rússia pré-revolucionária, na medida em que os camponeses se submetiam ao poder exclusivo dos aristocratas, a quem deviam os tributos.
897b7f4d-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70).
A
Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das estruturas capitalistas. 
B
Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na maquinofatura.
C
Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a zona açucareira da América portuguesa. 
D
França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas que atravessavam o mar Mediterrâneo. 
E
Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
89777705-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70).
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
896d5d36-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)



As manifestações culturais se expressam em um contexto histórico que o refletem e que, dialeticamente, produzem esse próprio contexto.

A análise da escultura representada acima e os conhecimentos sobre as manifestações da arte, nas várias culturas, permitem inferir que essa escultura é representativa do período

A
grego clássico, em que a arte refletia a valorização do homem e o racionalismo surgiu como instrumento de análise epistemológica. 
B
romano imperial, quando a mitologia se sobrepôs ao conhecimento empírico, inibindo a pouca expressividade da cultura latina. 
C
medieval, que, através da filosofia tomista, buscava exaltar a fé a partir de provas materiais da existência de Deus. 
D
renascentista, momento em que a tradição e a herança do passado são sistematicamente negados, em prol de uma renovação da arte e da cultura. 
E
nazista, regime defensor da utilização da força como mecanismo de sustentação da superioridade da cultura hebraico-cristã, em relação aos afroindígenas.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores.
A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).

O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com

A
a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
B
a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
C
a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
D
o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
E
a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.