Questõesde UECE 2016 sobre História

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UECE 2016 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Atente ao enunciado a seguir: “Essas classes médias conservadoras eram, está claro, defensoras potenciais ou mesmo convertidas do fascismo, devido à maneira como se traçaram as linhas de combate político no entreguerras. A ameaça à sociedade liberal e todos os seus valores parecia vir exclusivamente da direita; a ameaça à ordem social, da esquerda. As pessoas da classe média escolhiam sua política de acordo com seus temores. Os conservadores tradicionais em geral simpatizavam com os demagogos do fascismo e dispunham-se a aliar-se a eles contra o inimigo maior. O fascismo italiano tinha uma cobertura de imprensa mais ou menos favorável na década de 1920, e mesmo na de 1930, exceto da que ia do liberalismo até a esquerda”.

                                          Eric J. Hobsbawn. Era dos Extremos: O breve século XX. 2ª

                                                           Edição. São Paulo, Cia. das Letras, 1994. p. 126.

No que diz respeito aos regimes nazifascistas que se desenvolveram na Europa nas décadas de 1920 e 1930, é INCORRETO afirmar que

A
apesar de defender um Estado militarista e policialesco que reduziria os direitos individuais, sobretudo dos grupos tidos como minoritários, o nazifascismo teve apoio das classes médias conservadoras.
B
a imprensa italiana deu uma cobertura mais ou menos favorável ao fascismo, pois, com a exceção de jornais liberais e de esquerda, era conservadora.
C
as classes médias, citadas por Hobsbawn, tomavam seus posicionamentos políticos fundadas no medo de perder vantagens ou privilégios.
D
apesar de contar com apoio popular, o nazifascismo não contava com apoio das classes médias pois estas eram formadas pelos setores mais instruídos e educados da sociedade.
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UECE 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Plutarco atribuiu ao Tribuno da Plebe, Tibério Graco, o seguinte discurso dirigido aos pobres de Roma:

“As feras que atravessam os bosques da Itália têm cada uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com seus filhos e suas mulheres. Os enganam seus generais quando, nas batalhas, os estimulam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque, de um grande número de romanos, não há um só que tenha o seu altar doméstico nem seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros, e, quando dizem que são senhores de todo o mundo, eles não são donos sequer de um pedaço de terra”.

Apud Plutarco. Vidas Paralelas. Tomo VI. P.209-210.

                           Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObra

                                                                           For m.do?select_action=&co_obra=6712

Com essas palavras, o Tribuno Tibério Graco nos informa que Roma

A
possuía uma grande camada social desprovida de acesso à propriedade, contudo, era essa camada que garantia o sucesso militar e o poderio das elites romanas.
B
tinha uma organização social baseada numa justa distribuição da riqueza e era alicerçada pelo poderio militar.
C
tinha uma sociedade baseada na tradição de culto aos antepassados e todos os romanos tinham sua terra e um lugar para cultuar seus entes.
D
vivia sobre uma constante tensão social em função do apoio irrestrito dos pobres aos militares, já que estes garantiam ao povo a propriedade da terra, mesmo a contragosto dos latifundiários.