Questõesde USP sobre História Geral

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Foram encontradas 68 questões
d18dc99b-f2
USP 2018 - História - História Geral


Esta imagem é a reprodução de

A
uma pintura impressionista, marcada por pinceladas soltas e pela temática da emigração americana para o continente europeu.
B
um mosaico cubista, caracterizado pelas formas geométricas que procuram salientar a esperança daqueles que se dirigem para terras estrangeiras.
C
uma pintura expressionista, que reforça o sofrimento dos que se deslocavam em um contexto de perseguições e intolerâncias.
D
um painel surrealista, que procurava destacar o subconsciente atormentado daqueles que deixavam seus locais de origem.
E
uma pintura futurista, influenciada pelas referências de modernização tecnológica características da primeira metade do século XX.
d18a0604-f2
USP 2018 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Os comentadores do texto sagrado (…) reconhecem a submissão da mulher ao homem como um dos momentos da divisão hierárquica que regula as relações entre Deus, Cristo e a humanidade, encontrando ainda a origem e o fundamento divino daquela submissão na cena primária da criação de Adão e Eva e no seu destino antes e depois da queda.

CASAGRANDE, C., A mulher sob custódia, in: História das Mulheres, Lisboa: Afrontamento, 1993, v. 2, p. 122‐123.


O excerto refere‐se à apreensão de determinadas passagens bíblicas pela cristandade medieval, especificamente em relação à condição das mulheres na sociedade feudal. A esse respeito, é correto afirmar:

A
As mulheres originárias da nobreza podiam ingressar nos conventos e ministrar os sacramentos como os homens de mesma condição social.
B
A culpabilização das mulheres pela expulsão do Paraíso Terrestre servia de justificativa para sua subordinação social aos homens.
C
As mulheres medievais eram impedidas do exercício das atividades políticas, ao contrário do que acontecera no mundo greco‐romano.
D
As mulheres medievais eram iletradas e tinham o acesso à cultura e às artes proibido, devido à sua condição social e natural.
E
A submissão das mulheres medievais aos homens esteve desvinculada de normatizações acerca da sexualidade.
d1864347-f2
USP 2018 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

(…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas proporções.

PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81.


Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca‐se a monumentalidade de suas construções. A relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está baseada

A
no processo de formação da urbe romana e de edificação de entradas defensivas contra invasões de povos considerados bárbaros.
B
nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus ancestrais etruscos.
C
nas celebrações das vitórias militares romanas que permitiram a expansão territorial, a consolidação territorial e o estabelecimento do sistema escravista.
D
na edificação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento da cidadania romana.
E
nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas edificações monásticas.
33c6208b-d4
USP 2017 - História - História Geral

Tanto no desenvolvimento político como no científico, o sentimento de funcionamento defeituoso, que pode levar à crise, é um pré-requisito para a revolução.

T. S. Kuhn. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1989.


Analise as quatro afirmações seguintes, acerca das revoluções políticas e científicas da Época Moderna.


I. A concepção heliocêntrica de Nicolau Copérnico, sustentada na obra Das revoluções das esferas celestes, de 1543, reforçava a doutrina católica contra os postulados protestantes.

II. A Lei da Gravitação Universal, proposta por Isaac Newton no século XVII, reforçava as radicais perspectivas ateístas que haviam pautado as ações dos gruposrevolucionários na Inglaterra à época da Revolução Puritana.

III. Às experiências com eletricidade realizadas por Benjamin Franklin no século XVIII, somou-se sua atuação no processo de emancipação política dos Estados Unidos da América.

IV. Os estudos sobre o oxigênio e sobre a conservação da matéria, feitos por Antoine Lavoisier ao final do século XVIII, estavam em consonância com a racionalização do conhecimento, característica da Ilustração.


Estão corretas apenas as afirmações

A
I, II e III.
B
II, III e IV.
C
I, III e IV.
D
I e II.
E
III e IV.
33c0ca71-d4
USP 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

O futurismo de Marinetti e o fascismo de Benito Mussolini têm em comum

A
a constatação da falência cultural da Itália, que se agarrou ao passado romano e ignorou os grandes avanços da Primeira Revolução Industrial.
B
o desejo de proporcionar aos cidadãos italianos o acesso aos bens de consumo e a implantação do Estado de bem-estar social.
C
o esforço de modernização cultural e a tentativa de demolir as edificações que restaram do passado romano.
D
a valorização e a adoção das bases e dos princípios das teorias revolucionárias anarquistas e socialistas.
E
a glorificação da ideologia da guerra e da velocidade proporcionada pelos avanços técnicos e militares.
33b89557-d4
USP 2017 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

No que se refere à crise do colonialismo português na África na segunda metade do século XX,

A
a Era das Revoluções, ao implicar a abolição do tráfico transatlântico de escravos para as Américas, erodiu as bases do domínio de Portugal sobre Angola e Moçambique.
B
Portugal, com um poder de segunda ordem no concerto europeu, se viu alijado das deliberações da Conferência de Berlim, perdendo assim o domínio sobre suas colônias.
C
as independências de Angola e de Moçambique foram marcadas por um processo relativamente pacífico, que envolveu ampla negociação com os poderes metropolitanos em Portugal.
D
o processo de independência das colônias portuguesas, ao contrário do que ocorreu nas colônias inglesas e francesas, não se relacionou às polarizações geopolíticas da Guerra Fria.
E
o movimento de independência colonial foi decisivo para o processo de transformação política em Portugal, ao acelerar a crise do regime autoritário nascido no período entre-guerras.
33ad5432-d4
USP 2017 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Um grande manto de florestas e várzeas cortado por clareiras cultivadas, mais ou menos férteis, tal é o aspecto da Cristandade - algo diferente do Oriente muçulmano, mundo de oásis em meio a desertos. Num local a madeira é rara e as árvores indicam a civilização, noutro a madeira é abundante e sinaliza a barbárie. A religião, que no Oriente nasceu ao abrigo das palmeiras, cresceu no Ocidente em detrimento das árvores, refúgio dos gênios pagãos que monges, santos e missionários abatem impiedosamente.

                                J. Le Goff. A civilização do ocidente medieval. Bauru: Edusc, 2005. Adaptado.


Acerca das características da Cristandade e do Islã no período medieval, podese afirmar que

A
o cristianismo se desenvolveu a partir do mundo rural, enquanto a religião muçulmana teve como base inicial as cidades e os povoados da península arábica.
B
a concentração humana assemelhava-se nas clareiras e nos oásis, que se constituíam como células econômicas, sociais e culturais, tanto da Cristandade quanto do Islã.
C
a Cristandade é considerada o negativo do Islã, pela ausência de cidades, circuitos mercantis e transações monetárias, que abundavam nas formações sociais islâmicas.
D
o clero cristão, defensor do monoteísmo estrito, combateu as práticas pagãs muçulmanas, arraigadas nas florestas e nas regiões desérticas da Cristandade ocidental.
E
a expansão econômica islâmica caracterizou-se pela ampliação das fronteiras de cultivo, em detrimento das florestas, em um movimento inverso àquele verificado no Ocidente medieval.
33aaa801-d4
USP 2017 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Os Impérios helenísticos, amálgamas ecléticas de formas gregas e orientais, alargaram o espaço da civilização urbana da Antiguidade clássica, diluindo-lhe a substância [...].

De 200 a.C. em diante, o poder imperial romano avançou para leste [...] e nos meados do século II as suas legiões haviam esmagado todas as barreiras sérias de resistência do Oriente.

P. Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982.


Na região das formações sociais gregas,

A
a autonomia das cidades-estado manteve-se intocável, apesar da centralização política implementada pelos imperadores helenísticos.
B
essas formações e os impérios helenísticos constituíram-se com o avanço das conquistas espartanas no período posterior às guerras no Peloponeso, ao final do século V a.C.
C
a conquista romana caracterizou-se por uma forte ofensiva frente à cultura helenística, impondo a língua latina e cerceando as escolas filosóficas gregas.
D
o Oriente tornou-se área preponderante do Império Romano a partir do século III d.C., com a crise do escravismo, que afetou mais fortemente sua parte ocidental.
E
os espaços foram conquistados pelas tropas romanas, na Grécia e na Ásia Menor, em seu período de apogeu, devido às lutas intestinas e às rivalidades entre cidades-estado.
ff994a9b-e1
USP 2016 - História - Medievalidade Europeia, História Geral


Encontram-se assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dos países atuais, as rotas eurasianas de comércio a longa distância que, no início da Idade Moderna, cruzavam o Império Otomano, demarcado pelo quadro. A respeito dessas rotas, das regiões que elas atravessavam e das relações de poder que elas envolviam, é correto afirmar que

A
a China, com baixo grau de desenvolvimento político e econômico, era exportadora de produtos primários para a Europa.
B
a Índia era uma economia fracamente vinculada ao comércio a longa distância, em vista da pouca demanda por seus produtos.
C
a Europa, a despeito do poder otomano, exercia domínio incontestável sobre o conjunto das atividades comerciais eurasianas.
D
a África Ocidental se encontrava em posição subordinada ao poderio otomano, funcionando como sua principal fonte de escravos.
E
o Império Otomano, ao intermediar as trocas a longa distância, forçou os europeus a buscar rotas alternativas de acesso ao Oriente.
ff934a80-e1
USP 2016 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

Em uma significativa passagem da tragédia Macbeth, de Shakespeare, seu personagem principal declara: “Ouso tudo o que é próprio de um homem; quem ousa fazer mais do que isso não o é”. De acordo com muitos intérpretes, essa postura revela, com extraordinária clareza, toda a audácia da experiência renascentista.
Com relação à cultura humanista, é correto afirmar que

A
o mecenato de príncipes, de instituições e de famílias ricas e poderosas evitou os constrangimentos, prisão e tortura de artistas e de cientistas.
B
a presença majoritária de temáticas religiosas nas artes plásticas demonstrava as dificuldades de assimilar as conquistas científicas produzidas naquele momento.
C
a observação da natureza, os experimentos e a pesquisa empírica contribuíram para o rompimento de alguns dos dogmas fundamentais da Igreja.
D
a reflexão dedutiva e o cálculo matemático limitaram✄se à pesquisa teórica e somente seriam aplicados na chamada revolução científica do século XVII.
E
a avidez de conhecimento e de poder favoreceu a renovação das universidades e a valorização dos saberes transmitidos pela cultura letrada.
ff90479b-e1
USP 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Em relação à ética e à justiça na vida política da Grécia Clássica, é correto afirmar:

A
Tratava-se de virtudes que se traduziam na observância da lei, dos costumes e das convenções instituídas pela pólis.
B
Foram prerrogativas democráticas que não estavam limitadas aos cidadãos e que também foram estendidas aos comerciantes e estrangeiros.
C
Eram princípios fundamentais da política externa, mas suspensos temporariamente após a declaração formal de guerra.
D
Foram introduzidas pelos legisladores para reduzir o poder assentado em bases religiosas e para estabelecer critérios racionais de distribuição.
E
Adquiriram importância somente no período helenístico, quando houve uma significativa incorporação de elementos da cultura romana.
ff8d9928-e1
USP 2016 - História - Medievalidade Europeia, História Geral


Esta imagem integra o manuscrito de uma das mais notáveis obras da cultura medieval. A alternativa que melhor caracteriza o documento é:

A
Fábula que enuncia o ideal eclesiástico, mescla a aventura cavalheiresca, o amor romântico e as aspirações religiosas que simbolizaram o espírito das cruzadas.
B
Poema inacabado que narra a viagem de formação de um cavaleiro e a busca do cálice sagrado; sua composição mistura elementos pagãos e cristãos.
C
Cordel muito popular, elaborado com base nos épicos celtas e lendas bretãs, divulgado para a conversão de fiéis durante a expansão do Cristianismo pelo Oriente.
D
Peça teatral que serviu para fortalecer o espírito nacionalista da Inglaterra, unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão.
E
Romance que condensa vários textos, empregado pela Igreja para encorajar a aristocracia a assumir uma função idealizada na luta contra os inimigos de Deus.
60ae3d9a-97
USP 2015 - História - História Geral

O documento, divulgado no início de 1994 pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional, refere-se, entre outros processos históricos, à

Somos produto de 500 anos de luta: primeiro, contra a escravidão, na Guerra de Independência contra a Espanha, encabeçada pelos insurgentes; depois, para evitar sermos absorvidos pelo expansionismo norte americano; em seguida, para promulgar nossa Constituição e expulsar o Império Francês de nosso solo; depois, a ditadura porfirista nos negou a aplicação justa das leis de Reforma e o povo se
rebelou criando seus próprios líderes; assim surgiram Villa e Zapata, homens pobres como nós, a quem se negou a preparação mais elementar, para assim utilizar nos como bucha de canhão e saquear as riquezas de nossa pátria, sem importar que estejamos morrendo de fome e enfermidades curáveis, sem importar que não tenhamos nada, absolutamente nada, nem um teto digno, nem terra, nem trabalho, nem saúde, nem alimentação, nem educação, sem ter direito a eleger livre e democraticamente nossas autoridades, sem independência dos estrangeiros, sem paz nem justiça para nós e nossos filhos.

“Primeira declaração da Selva Lacandona" (janeiro de 1994), in Massimo di
Felice e Cristoval Munoz (orgs.). A revolução invencível. Subcomandante
Marcos e Exército Zapatista de Libertação Nacional. Cartas e
comunicados. São Paulo: Boitempo, 1998. Adaptado.
A

luta de independência contra a Espanha, no início do século XIX, que erradicou o trabalho livre indígena e fundou a primeira república na América.

B
colonização francesa do território mexicano, entre os séculos XVI e XIX, que implantou o trabalho escravo indígena na mineração.
C
reforma liberal, na metade do século XX, quando a Igreja Católica passou a controlar quase todo o território mexicano.
D
guerra entre Estados Unidos e México, em meados do século XIX, em que o México perdeu quase metade de seu território.
E
ditadura militar, no final do século XIX, que devolveu às comunidades indígenas do México as terras expropriadas e rompeu com o capitalismo internacional.
60b3fcb5-97
USP 2015 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral, Questões Internacionais: história do tempo presente

O texto propõe uma interpretação do cenário internacional no princípio do século XXI e afirma a necessidade de se

O processo de expansão das características multilaterais do sistema ocidental nas diversas áreas do mundo conheceu crescente impasse a partir do início do novo século. A sustentabilidade de um sistema substancialmente unipolar mostrou se ada vez mais crítica, precisamente em face das transformações estruturais, ligadas, antes de mais nada, ao crescimento econômico da Ásia, que pareciam complementar e sustentar a ordem mundial do pós Guerra Fria. A ameaça do fundamentalismo islâmico e do terrorismo internacional dividiu o Ocidente. O papel de pilar dos Estados Unidos oscilou entre um unilateralismo imperial, tendendo a renegar as próprias características da hegemonia, e um novo multilateralismo, ainda a ser pensado e definido.

Silvio Pons. A revolução global: história do comunismo
internacional (1917-1991). Rio deJaneiro: Contraponto, 2014.
A
valorizar a liderança norte americana sobre o Ocidente, pois apenas os Estados Unidos dispõem de recursos financeiros e militares para assegurar a nova ordem
mundial.
B
reconhecer a falência do modelo comunista, hegemônico durante a Guerra Fria, e aceitar a vitória do capitalismo e da lógica multilateral que se constituiu a partir do final do século XX.
C
combater o terrorismo islâmico, pois ele representa a principal ameaça à estabilidade e à harmonia econômica e política entre os Estados nacionais.
D
reavaliar o sentido da chamada globalização, pois a hegemonia política e financeira norte-americana tem enfrentado impasses e resistências.
E
identificar o crescimento vertiginoso da China e reconhecer o atual predomínio econômico e financeiro dos países do Oriente na nova ordem mundial.
609c85a2-97
USP 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O texto associa a mudança da percepção do tempo pelos mercadores medievais ao

Assim como o camponês, o mercador está a princípio submetido, na sua atividade profissional, ao tempo meteorológico, ao ciclo das estações, à imprevisibilidade das intempéries e dos cataclismos naturais. Como, durante muito tempo, não houve nesse domínio senão necessidade de submissão à ordem da natureza e de Deus, o mercador só teve como meio de ação as preces e as práticas supersticiosas. Mas, quando se organiza uma rede comercial, o tempo se torna objeto de medida. A duração de uma viagem por mar ou por terra, ou de um lugar para outro, o problema dos preços que, no curso de uma mesma operação comercial, mais ainda quando o circuito se complica, sobem ou descem tudo isso se impõe cada vez mais à sua atenção. Mudança também importante: o mercador descobre o preço do tempo no mesmo momento em que ele explora o espaço, pois para ele a duração essencial é aquela de um trajeto.

Jacques Le Goff. Para uma outra Idade Média.
Petrópolis: Vozes, 2013. Adaptado.
A
respeito estrito aos princípios do livre comércio, que determinavam a obediência às regras internacionais de circulação de mercadorias.
B
crescimento das relações mercantis, que passaram a envolver territórios mais amplos e distâncias mais longas.
C
aumento da navegação oceânica, que permitiu o estabelecimento de relações comerciais regulares com a América.
D
avanço das superstições na Europa ocidental, que se difundiram a partir de contatos com povos do leste desse continente e da Ásia.

E
aparecimento dos relógios, que foram inventados para calcular a duração das viagens ultramarinas.
609159c2-97
USP 2015 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

De acordo com o texto, na Antiguidade, uma das transformações provocadas pelo surgimento da pólis foi

O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará todas as suas consequências; a pólis conhecerá etapas múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade será plenamente sentida pelos gregos.


Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego.
Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado.
A
o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda estratégia de comunicação era baseada na escrita e no uso de imagens.
B
o isolamento progressivo de seus membros, que preferiam o convívio familiar às relações travadas nos espaços públicos.
C
a manutenção de instituições políticas arcaicas, que reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina do monarca.
D
a diversidade linguística e religiosa, pois sua difusa organização social dificultava a construção de identidades culturais.
E
a constituição de espaços de expressão e discussão, que ampliavam a divulgação das ações e ideias de seus membros.
60972324-97
USP 2015 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Os impérios do mundo antigo tinham ampla abrangência territorial e estruturas politicamente complexas, o que implicava custos crescentes de administração. No caso do Império Romano da Antiguidade, são exemplos desses custos:

A
as expropriações de terras dos patrícios e a geração de empregos para os plebeus.
B
os investimentos na melhoria dos serviços de assistência e da previdência social.
C
as reduções de impostos, que tinham a finalidade de evitar revoltas provinciais e rebeliões populares.
D
os gastos cotidianos das famílias pobres com alimentação, moradia, educação e saúde.
E
as despesas militares, a realização de obras públicas e a manutenção de estradas.
60a2e2c1-97
USP 2015 - História - História Geral

A exploração da mão de obra escrava, o tráfico negreiro e o imperialismo criaram conflitivas e duradouras relações de aproximação entre os continentes africano e europeu. Muitos países da África, mesmo depois de terem se tornado independentes, continuaram usando a língua dos colonizadores. O português, por exemplo, é língua oficial de

A
Camarões, Angola e África do Sul.
B
Serra Leoa, Nigéria e África do Sul.
C
Angola, Moçambique e Cabo Verde.
D
Cabo Verde, Serra Leoa e Sudão.
E
Camarões, Congo e Zimbábue.
60a831d2-97
USP 2015 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral


A imagem pode ser corretamente lida como uma

A
defesa do mercantilismo e do protecionismo comercial ingleses, ameaçados pela cobiça de outros impérios, sobretudo o francês.
B
crítica à monarquia inglesa, vista, no contexto da expansão revolucionária francesa, como opressora da própria sociedade inglesa.
C
alegoria das pretensões francesas sobre a Inglaterra, já que Napoleão Bonaparte era frequentemente considerado, pela burguesia, um líder revolucionário ateu.
D
apologia da monarquia e da igreja inglesas, contrárias à laicização da política e dos costumes típicos da Europa da época.
E
propaganda de setores comerciais ingleses, defensores dos monopólios comerciais e contrários ao livre cambismo que, à época, ganhava força no país.
faeb405e-3b
USP 2014 - História - História Geral, Questões no Oriente Médio do pós guerra

Examine a seguinte imagem, que foi inspirada pela situação da Índia de 1946.



Legenda:

MOSLEM: muçulmano;

NEW CONSTITUTION: nova Constituição;

CIVIL WAR: guerra civil;

FAMINE: fome.


A leitura correta da imagem permite concluir que ela constitui uma crítica

A
à passividade da ONU e dos países do chamado Terceiro Mundo diante do avanço do fundamentalismo hindu no sudeste asiático.
B
à oficialização da religião muçulmana na Índia, diante da qual seria preferível sua manutenção como Estado cristão
C
ao colonialismo britânico, metaforicamente representado por animais ferozes prontos a destruir a liberdade do povo hindu.
D
aos políticos que, distanciados da realidade da maioria da população, não seriam capazes de enfrentar os maiores desafios que se impunham à união do país.
E
à desesperança do povo hindu, que deveria, não obstante as dificuldades pelas quais passara durante anos de dominação britânica, ser mais otimista.