Questõesde PUC - SP sobre História Geral

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Foram encontradas 37 questões
f1831a45-f9
PUC - SP 2017 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

“(...) a instituição social da monarquia chega a seu maior poder na fase histórica em que uma nobreza em decadência já está obrigada a competir de muitas maneiras com grupos burgueses em ascensão, sem que qualquer um dos lados possa derrotar inapelavelmente o outro. A aceleração da monetarização e da comercialização no século XVI deu aos grupos burgueses um estímulo ainda maior e empurrou fortemente para trás o grosso da classe guerreira, a velha nobreza. Ao fim das Iutas sociais nas quais essa violenta transformação da sociedade encontrou expressão, crescera consideravelmente a interdependência entre partes da nobreza e da burguesia.”

ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, vol. II, p. 152.


• O texto considera que o regime monárquico na Europa moderna

A
resulta da competição e da crescente interdependência entre a nobreza e a burguesia. Assim, a monarquia se equilibrava numa situação na qual nenhum dos grupos em luta poderia ainda tornar-se vencedor.
B
atinge sua força máxima com a ascensão e a vitória dos grupos burgueses. Dessa forma, a monarquia pôde deixar de mediar as lutas entre a nobreza e os camponeses, e passou a apoiar-se na burguesia.
C
expressa a capacidade da nobreza vitoriosa para financiar a estrutura política, e a da burguesia em fazê-la funcionar. De fato, a força do regime foi maior onde as transformações econômicas foram mais aceleradas.
D
representa exclusivamente os interesses do próprio monarca. Na verdade, o poder real pode afirmar-se no contexto da vitória da burguesia sobre a velha nobreza guerreira, que tinha mantido o rei como seu representante.
f17c1cb2-f9
PUC - SP 2017 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Segundo as minhas pesquisas, foram assim os tempos passados, embora seja difícil dar crédito a todos os testemunhos nesta matéria. (...) A explicação mais verídica, apesar de menos frequentemente alegada, é, em minha opinião, que os atenienses estavam tornando-se muito poderosos, e isto inquietava os espartanos, compelindo-os a recorrerem à guerra. (...)”.

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2001 XLVII, 584 pp. 13-15


• A partir do texto, pode-se afirmar que Tucídides

A
estudou as estratégias utilizadas na Guerra de Tróia em sua formação como general e registrou a sua própria experiência como combatente no conflito com os persas.
B
concluiu que a Guerra do Peloponeso ocorreu devido a um crescente poder que ameaçou os demais, de acordo com a lógica do poder.
C
reconstituiu a Guerra do Peloponeso comparando os relatos dos líderes políticos das várias cidades envolvidas, chegando à verdade dos fatos.
D
pesquisou as Guerras Médicas, conflito entre gregos e persas, e concluiu que a vitória grega deveu-se à superioridade política das cidades-Estado sobre o poder imperial.
f1775f7b-f9
PUC - SP 2017 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

• Sobre os muros contemporâneos, é importante lembrar que, depois da queda do Muro de Berlim, restavam apenas 11 deles no mundo. Atualmente, a cifra subiu para 70. O mapa mostra alguns deles. Tendo em vista o mapa e seus conhecimentos sobre o assunto, podemos afirmar que:

Observe o mapa e responda à questão: 



A
Na visão dos países em questão, essas medidas foram tomadas porque as tentativas diplomáticas para a resolução dos conflitos esgotaram-se.
B
Os casos mostrados no mapa referem-se à ideia de se construírem muros para separar da sociedade sã os indesejados narcotraficantes.
C
Os casos mostrados no mapa dizem respeito às tentativas de impedir a imigração, vista como responsável pelos problemas sociais.
D
São barreiras construídas pelos Estados na perspectiva de que serão elas as responsáveis por evitar a entrada de imigrantes, traficantes ou inimigos.
62005957-b0
PUC - SP 2018 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Ao longo da história verificamos inúmeros exemplos de pessoas ou grupos político-sociais que, uma vez no poder, criam mecanismos legais para se manterem no governo. De acordo com esse princípio, analise as afirmações a seguir:

I. Girondinos, durante o processo revolucionário francês, criam o Diretório e instauram o voto censitário, além de impedirem a reforma agrária defendida pelos Jacobinos.

II. Oliver Cromwell, líder da Revolução Puritana, ao enfrentar a Holanda entre 1652 e 1654, se auto intitula Lorde Protetor da Inglaterra, Irlanda e Escócia, impondo seu cargo como vitalício e hereditário.

III. Durante a República Romana, o Senado manteve a proibição do casamento entre patrícios e plebeus até a aprovação da Lei Canuleia.

São CORRETAS as afirmações

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
620c5ca9-b0
PUC - SP 2018 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

“Já vi o demônio da violência, o demônio da cobiça e o demônio do desejo ardente; [...] eram todos demônios fortes, vigorosos [...] Mas ali, naquela colina, antevi que ao brilho ofuscante do Sol daquela terra eu iria conhecer um outro demônio, flácido, falso e de olhos fracos, de uma insensatez rapinante e impiedosa.”
CONRAD, Joseph. Coração das Trevas. São Paulo: Companhia da Letras. 2013

O texto refere-se à exploração das terras do Congo durante o imperialismo do século XIX, o que deixou marcas no país e em todo continente africano. Sobre a história deste continente a partir do século XIX, podemos AFIRMAR que

I. A divisão territorial criada pela Conferência de Berlim, em 1885, ajudou a motivar inúmeros conflitos regionais no continente, pois não respeitou as diferentes etnias africanas e suas ocupações territoriais de origem.

II. A grande maioria dos países africanos conquistou sua independência após a Segunda Guerra Mundial, porém, inúmeros outros conflitos surgiram, decorrentes de disputas políticas internas associadas às influências de EUA e URSS, já no contexto da Guerra Fria.

III. A África, após o colapso da URSS, conseguiu desenvolver democracias sedimentadas em acordos étnicos e, hoje, pouco sofre com questões sociais e econômicas, graças a um crescente distanciamento dos países europeus.


A
I e II estão corretas.
B
I e III estão corretas.
C
II e III estão corretas.
D
I, II e III estão corretas.
6207d578-b0
PUC - SP 2018 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

“Em um mundo convulsionado, o governo português adotou a política de tentar barrar as ideias de mudança. Em Lisboa, tornou-se célebre a figura do chefe de polícia, Pina Manique, responsável pela instauração de um clima de terror na cidade. Ele proibiu livros franceses, reuniões de todo o tipo, perseguindo tudo o que lembrasse as ideias revolucionárias. O que valia para Portugal, valia em dobro para o Brasil, como a proibição de montar tipografias e importar livros.”
CALDEIRA, Jorge. Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998

O trecho acima trata das consequências dos ideais da Revolução Francesa para Portugal e o Brasil, como exemplo do que ocorreu internamente nas monarquias absolutistas após 1789. Assim, podemos AFIRMAR que a Revolução Francesa e seus ideais

A
tiveram impacto direto nas sociedades vizinhas à França, sobretudo na Inglaterra, onde as Revoluções Puritana e Gloriosa puderam acontecer, graças ao exemplo francês.
B
permitiram que as ideias iluministas penetrassem em todos os países europeus, contribuindo para a derrubada do Antigo Regime em todo o continente, a exemplo do que ocorreu em Portugal e no Império Russo.
C
contribuíram para fortalecer pensamentos de igualdade política e liberdade econômica, motivando movimentos de independência em colônias dos países europeus, mas também despertando ações contrarrevolucionárias nas monarquias europeias.
D
fizeram ascender ao poder Napoleão Bonaparte que, com apoio dos Jacobinos, pôde formar seu império e levar os ideais revolucionários por toda Europa por meio do Código Napoleônico.
f2c2e462-b0
PUC - SP 2017 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

“Já vi o demônio da violência, o demônio da cobiça e o demônio do desejo ardente; [...] eram todos demônios fortes, vigorosos [...] Mas ali, naquela colina, antevi que ao brilho ofuscante do Sol daquela terra eu iria conhecer um outro demônio, flácido, falso e de olhos fracos, de uma insensatez rapinante e impiedosa.”
CONRAD, Joseph. Coração das Trevas. São Paulo: Companhia da Letras. 2013

O texto refere-se à exploração das terras do Congo durante o imperialismo do século XIX, o que deixou marcas no país e em todo continente africano. Sobre a história deste continente a partir do século XIX, podemos AFIRMAR que
I. A divisão territorial criada pela Conferência de Berlim, em 1885, ajudou a motivar inúmeros conflitos regionais no continente, pois não respeitou as diferentes etnias africanas e suas ocupações territoriais de origem.
II. A grande maioria dos países africanos conquistou sua independência após a Segunda Guerra Mundial, porém, inúmeros outros conflitos surgiram, decorrentes de disputas políticas internas associadas às influências de EUA e URSS, já no contexto da Guerra Fria.
III. A África, após o colapso da URSS, conseguiu desenvolver democracias sedimentadas em acordos étnicos e, hoje, pouco sofre com questões sociais e econômicas, graças a um crescente distanciamento dos países europeus.

A
I e II estão corretas.
B
I e III estão corretas.
C
II e III estão corretas.
D
I, II e III estão corretas.
f2b9ce99-b0
PUC - SP 2017 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

Ao longo da história verificamos inúmeros exemplos de pessoas ou grupos político-sociais que, uma vez no poder, criam mecanismos legais para se manterem no governo. De acordo com esse princípio, analise as afirmações a seguir:


I. Girondinos, durante o processo revolucionário francês, criam o Diretório e instauram o voto censitário, além de impedirem a reforma agrária defendida pelos Jacobinos.

II. Oliver Cromwell, líder da Revolução Puritana, ao enfrentar a Holanda entre 1652 e 1654, se auto intitula Lorde Protetor da Inglaterra, Irlanda e Escócia, impondo seu cargo como vitalício e hereditário.

III. Durante a República Romana, o Senado manteve a proibição do casamento entre patrícios e plebeus até a aprovação da Lei Canuleia.


São CORRETAS as afirmações

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
f2bd2533-b0
PUC - SP 2017 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

“Em um mundo convulsionado, o governo português adotou a política de tentar barrar as ideias de mudança. Em Lisboa, tornou-se célebre a figura do chefe de polícia, Pina Manique, responsável pela instauração de um clima de terror na cidade. Ele proibiu livros franceses, reuniões de todo o tipo, perseguindo tudo o que lembrasse as ideias revolucionárias. O que valia para Portugal, valia em dobro para o Brasil, como a proibição de montar tipografias e importar livros.”
CALDEIRA, Jorge. Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998

O trecho acima trata das consequências dos ideais da Revolução Francesa para Portugal e o Brasil, como exemplo do que ocorreu internamente nas monarquias absolutistas após 1789. Assim, podemos AFIRMAR que a Revolução Francesa e seus ideais

A
tiveram impacto direto nas sociedades vizinhas à França, sobretudo na Inglaterra, onde as Revoluções Puritana e Gloriosa puderam acontecer, graças ao exemplo francês.
B
permitiram que as ideias iluministas penetrassem em todos os países europeus, contribuindo para a derrubada do Antigo Regime em todo o continente, a exemplo do que ocorreu em Portugal e no Império Russo.
C
contribuíram para fortalecer pensamentos de igualdade política e liberdade econômica, motivando movimentos de independência em colônias dos países europeus, mas também despertando ações contrarrevolucionárias nas monarquias europeias.
D
fizeram ascender ao poder Napoleão Bonaparte que, com apoio dos Jacobinos, pôde formar seu império e levar os ideais revolucionários por toda Europa por meio do Código Napoleônico.
590135c3-d8
PUC - SP 2016 - História - História Geral, Descolonização Afro-asiática : novos Estados, nova arena internacional

O trecho, extraído de um romance angolano, refere-se à luta do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), na década de 1970, pela independência de Angola. Nessa obra de ficção, aparecem diversos temas presentes nesse conflito. Entre eles,

“Virou-se para Teoria. Este ainda não dormia. Sem Medo segredou-lhe:

O que conta é a ação. Os problemas do Movimento resolvem-se, fazendo a ação armada. A mobilização do povo de Cabinda faz-se desenvolvendo a ação. Os problemas pessoais resolvem-se na ação. Não uma ação à toa, uma ação por si. Mas a ação revolucionária. O que interessa é fazer a Revolução, mesmo que ela venha a ser traída.”

Pepetela. Mayombe. São Paulo: Leya, 2013, p. 237

A
a impossibilidade de saídas negociadas, as divergências entre os vários grupos que lutavam contra a colonização portuguesa, o personalismo de algumas lideranças.
B
o apoio da comunidade internacional à independência angolana, a articulação da luta das várias tribos, a preocupação dos portugueses com reformas políticas e sociais.
C
o temor do povo angolano face à ameaça de invasão estrangeira, o diálogo ininterrupto com os representantes portugueses, o abandono da luta armada.
D
a aliança da guerrilha angolana com os fascistas portugueses, a ampla mobilização popular em favor da emancipação política, a unidade dos grupos em luta.
58fc7f78-d8
PUC - SP 2016 - História - História Geral

Entre as vertentes que compuseram o movimento citado no texto, é correto citar

“Pobreza, discriminação, segregação, linchamento e violência policial — tudo isso caracterizava a vida dos negros dos Estados Unidos nos anos 50. Aproveitando as mensagens de liberdade e prosperidade do discurso oficial e apoiados por seus aliados brancos, negros de todo o país, tanto dos estados outrora escravistas do sul quanto dos do norte, construíram o mais importante movimento da história dos Estados Unidos, o 'Movimento por Direitos Civis'. Conferindo à palavra 'liberdade' um novo sentido de igualdade e reconhecimento de direitos e oportunidades, conseguiram mudar as relações raciais, políticas e sociais nos Estados Unidos, inspirando outros americanos a lutar pelos seus direitos.”

Sean Purdy. “O outro sonho americano”. In: História Viva, nº 54, abril de 2008. 
A
a mobilização pacifista contra a Guerra do Vietnã e a luta de Malcolm X pela conversão dos negros ao catolicismo.
B
o princípio da resistência não violenta de Martin Luther King e a proposta de ação direta de autodefesa de Malcolm X.
C
a defesa da plena harmonia entre brancos e negros dos Panteras Negras e o projeto de evangelização dos negros de Martin Luther King.
D
o esforço de prestar assistência às comunidades que os Panteras Negras oprimiam e a rejeição das políticas segregacionistas pela Ku Klux Klan.
58d99481-d8
PUC - SP 2016 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O relato expõe traços de uma mentalidade que caracterizou o Ocidente medieval. Entre esses traços, pode-se mencionar:

“No ano de 590, quando a peste e a fome devastam a Gália, um enxame de moscas faz enlouquecer um camponês de Berry enquanto este cortava lenha na floresta. Ele se transforma em pregador itinerante, vestindo peles de animais, acompanhado de uma mulher a quem chama de Maria, enquanto ele mesmo se faz passar por Cristo. Ele anuncia o futuro, cura os doentes. Segue-o uma multidão de camponeses, pobres e até mesmo padres. Sua atitude ganha logo um aspecto revolucionário. [...] O bispo do Puy manda assassiná-lo e, torturando a pobre Maria, consegue as confissões desejadas.”

Jacques Le Goff. Por uma outra Idade Média. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 181-182

A
a proliferação de heresias e a atitude tolerante, da parte dos líderes políticos e religiosos, ante as diferentes crenças.
B
o temor diante de fenômenos naturais e a visão, pelos setores hegemônicos, do campesinato como potencialmente perigoso.
C
a hegemonia do pensamento místico e a inexistência, entre os camponeses, de conhecimentos sobre a fauna e a flora.
D
o caráter violento das relações sociais e o desprezo, pelos setores eclesiásticos, em relação ao meio ambiente.
58e0acf2-d8
PUC - SP 2016 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

O texto expõe uma das características mais importantes da expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI,

Leia o texto abaixo para responder à questão.

“O Descobrimento da América, no quadro da expansão marítima europeia, deu lugar à unificação microbiana do mundo. No troca-troca de vírus, bactérias e bacilos com a Europa, África e Ásia, os nativos da América levaram a pior. Dentre as doenças que maior mortandade causaram nos ameríndios estão as 'bexigas', isto é, a varíola, a varicela e a rubéola (vindas da Europa), a febre amarela (da África) e os tipos mais letais de malária (da Europa mediterrânica e da África). Já a América estava infectada pela hepatite, certos tipos de tuberculose, encefalite e pólio. Mas o melhor 'troco' patogênico que os ameríndios deram nos europeus foi a sífilis venérea, verdadeira vingança que os vencidos da América injetaram no sangue dos conquistadores. Traços do trauma provocado por essas doenças parecem ter-se cristalizado na mitologia indígena. Quatro entidades maléficas se destacavam na religião tupi no final do Quinhentos: Taguaigba ('Fantasma ruim'), Macacheira ou Mocácher ('O que faz a gente se perder'), Anhanga ('O que encesta a gente') e Curupira ('O coberto de pústulas'). É razoável supor que o curupira tenha surgido no imaginário tupi após o choque microbiano das primeiras décadas da descoberta.”

Luiz Felipe de Alencastro. “Índios perderam a guerra bacteriológica”. Folha de S. Paulo, 12.10.1991, p. 7. Adaptado.

A
seu esforço saneador, que garantiu o acesso das populações americana, asiática e africana aos avanços técnicos europeus.
B
sua dimensão eurocêntrica, que assegurou uma dominação pacífica da América e da África pelos conquistadores europeus.
C
seu caráter globalizador, que permitiu articular os continentes, estabelecendo maior circulação de pessoas e mercadorias.
D
sua concepção lógica, que orientou o planejamento minucioso da conquista, evitando que os europeus enfrentassem imprevistos.
58d621e6-d8
PUC - SP 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A partir do texto de Heródoto (século V a.C.) e de seus conhecimentos, é correto afirmar que a atividade dos fenícios

“Após chegarem, descarregam as mercadorias, dispondo-as em ordem na praia, e depois voltam às suas embarcações e fazem sinais de fumaça. Os nativos veem a fumaça e, aproximando-se do mar, colocam ao lado das mercadorias o ouro que oferecem em troca, retirando-se a seguir. Os fenícios retornam e examinam o que os nativos deixaram. Se julgarem que a quantidade do ouro corresponde ao valor das mercadorias, tomam-no e partem, do contrário regressam aos navios e aguardam.”

Heródoto. História. Brasília: UnB, 1988, p. 274. Adaptado. 

A
dependia do aparato militar que acompanhava os comerciantes e impedia a realização de saques e ataques de piratas.
B
consistia prioritariamente no comércio, realizado através dos mares e, especialmente, na região mediterrânica.
C
permitiu o desenvolvimento de poderosa indústria náutica, depois utilizada para derrotar os romanos nas Guerras Púnicas.
D
contribuiu decisivamente para a vitória de Esparta na Guerra do Peloponeso, ao garantir o abastecimento da cidade grega.
c0f226c2-1c
PUC - SP 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

No primeiro quartel do século XX, o intercâmbio entre africanos e negros da diáspora ocorreu de diversas formas. De um lado, por meio do retorno de afrodescendentes, principalmente da América do Norte, para a Libéria, mas também das Antilhas e Brasil para diversas regiões da África. De outro, através da saída de jovens pertencentes à elite africana para ingressar nas universidades dos Estados Unidos e da Europa.”

Regina Claro. Olhar a África. Fontes visuais para a sala de aula. São Paulo: Hedra, 2012, p. 151.

O impacto do fenômeno apresentado no texto manifestou-se, entre outros fatores, no

A
fim do preconceito racial nos Estados Unidos e na Europa ocidental, com a decorrente ampliação, em diversos países, dos direitos civis das populações afrodescendentes.
B
surgimento do Pan-africanismo e do movimento da Negritude, que rejeitavam as doutrinas sobre a inferioridade dos negros e defendiam o reconhecimento da cultura africana.
C
esforço, pelos governos da maioria dos países africanos, de revalorização das religiosidades locais e de combate à influência cultural europeia e norte-americana.
D
reconhecimento e na afirmação, pela Organização das Nações Unidas, da igualdade étnica e do direito de todos os povos de viverem de forma livre e autônoma.
c0e9768a-1c
PUC - SP 2015 - História - História Geral, Trinta anos de ouro: expansão do socialismo ( 1945- 1975)

A experiência de transição democrática ao socialismo, desenvolvida pelo governo de Salvador Allende, no Chile de 1970 a 1973, e a revolução cubana de 1959 assemelham-se

A
pela disposição de desenvolver reformas profundas, capazes de transformar a ordem social nos dois países.
B
pelo apoio internacional que Chile e Cuba receberam, respectivamente, de Estados Unidos e União Soviética.
C
pelo caráter liberal das propostas, que, no Chile e em Cuba, nasceram de lutas contra regimes ditatoriais.
D
pela presença de projetos políticos liberais, o que resultou em regimes bastante sensíveis às pressões internas e externas.
c0d303d3-1c
PUC - SP 2015 - História - História Geral

As fugidias confissões que os inquisidores tentavam arrancar dos acusados proporcionam ao pesquisador atual as informações que ele busca — claro que com um objetivo totalmente diferente. Mas, enquanto lia os processos inquisitoriais, muitas vezes tive a impressão de estar postado atrás dos juízes para espiar seus passos, esperando, exatamente como eles, que os supostos culpados se decidissem a falar das suas crenças.”

Carlo Ginzburg. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 283-284. Adaptado.

O texto aponta semelhanças entre a expectativa do inquisidor, que colhia os depoimentos daqueles que eram julgados pelo Santo Ofício, e a expectativa do pesquisador, que, séculos depois, analisa os processos inquisitoriais. O “objetivo totalmente diferente” de cada um deles pode ser assim caracterizado:

A
enquanto o inquisidor desejava salvar a alma do acusado, por meio da expiação de seus pecados, o pesquisador consegue descobrir, no depoimento, a verdade completa e absoluta sobre o período.
B
enquanto o inquisidor ampliava os limites da fé cristã, ao perdoar os erros do acusado, o pesquisador consegue identificar a fé superior do membro da Igreja e os pecados cometidos pelos réus.
C
enquanto o inquisidor pretendia obter, do acusado, uma confissão ou o reconhecimento de culpa, o pesquisador deseja encontrar, no processo, indícios que o ajudem a compreender aquela experiência histórica.
D
enquanto o inquisidor assumia uma atitude de tolerância e respeito perante o acusado, o pesquisador penetra indevidamente na intimidade dessas duas pessoas.
c0cc5921-1c
PUC - SP 2015 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Em termos constitucionais mais convencionais, [na Atenas antiga] o povo não só era elegível para cargos públicos e possuía o direito de eleger administradores, mas também era seu o direito de decidir quanto a todos os assuntos políticos e o direito de julgar, constituindo-se como tribunal, todos os casos importantes civis e criminais, públicos e privados. A concentração da autoridade na Assembleia, a fragmentação e o rodízio dos cargos administrativos, a escolha por sorteio, a ausência de uma burocracia remunerada, as cortes com júri popular, tudo isso servia para evitar a criação da máquina partidária e, portanto, de uma elite política institucionalizada.”

M. I. Finley. Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988, p. 37.

A partir do texto, pode-se afirmar que a democracia, na Atenas antiga,

A
limitava a atuação do conjunto da sociedade nas decisões e nos assuntos políticos, que ficavam restritos à elite intelectual e econômica.
B
reconhecia a necessidade da tripartição do poder, com a separação e a isonomia entre o executivo, o legislativo e o judiciário.
C
dependia do bom funcionamento do aparato administrativo, composto por funcionários estáveis e por ampla hierarquia burocrática.
D
permitia a ampla manifestação dos cidadãos e tinha mecanismos que impediam a perpetuação das mesmas pessoas em cargos administrativos.
3ea904f4-34
PUC - SP 2015 - História - História Geral

A invasão e a ocupação holandesas no Nordeste do Brasil, ocorridas durante o período da União Ibérica (1580-1640),

A
derivaram dos conflitos territoriais entre Portugal e Espanha, que fragilizaram o controle português sobre a colônia.
B
foram resultado das disputas entre Holanda e Inglaterra pelo controle da navegação comercial atlântica.
C
derivaram dos interesses holandeses na produção e comercialização do açúcar de cana.
D
foram resultado do expansionismo naval espanhol, que desrespeitou os limites definidos no Tratado de Tordesilhas.
E
derivaram da corrida colonial, entre as principais potências europeias, na busca de fontes de matériasprimas e carvão.
3ea42bea-34
PUC - SP 2015 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

“O fato indiscutível é que, em Roma, no decorrer do século II a.C. se assiste ao fenômeno do despovoamento do campo e à consequente imigração para as cidades de um grande número de cidadãos que foram engrossar a miserável clientela da plebe urbana."

                                           Antonio da Silveira Mendonça. “Introdução", in Caio Júlio César. A guerra civil.
                                                                                   São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 18. Adaptado. 

O grupo social mencionado no texto 


A
participou das sublevações e revoltas que puseram fim à monarquia e proclamaram a república.
B
opôs-se à consolidação do poder de Júlio César e participou do golpe que o depôs e o assassinou.
C
associou-se aos políticos conservadores do Senado na rejeição da monarquia e defesa da república.
D
engajou-se maciçamente nas tropas de Júlio César que participaram da expansão romana da Gália.
E
defendeu a reforma agrária e o direito de veto a medidas que afetassem os interesses populares.