Questõesde UNIFESP sobre História do Brasil

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UNIFESP 2005 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

De Juscelino Kubitschek, como presidente, em mensagem ao Congresso Nacional (15.03.1956):

dificilmente se consolidará a revolução industrial, sem uma sólida base agrícola e sem um mercado interno em expansão…;

e, como ex- presidente, no jornal Correio da Manhã (21.04.1963):

Todo país que fez a Reforma Agrária despreparado industrialmente fracassou (...) Estamos preparados para pôr em prática um programa de tal natureza, pois já existe no Brasil uma indústria de base...

As duas citações permitem sustentar que Kubitschek

A
sugere, numa espécie de autocrítica, que sua política de industrialização poderia ter sido realizada em combinação com a reforma agrária.
B
reconhece ter falhado na implementação da reforma agrária, ao contrário do que ocorreu com a industrialização.
C
passa a defender, depois de ter deixado o poder, a necessidade da reforma agrária, para poder se justificar perante a história.
D
critica, depois de ter deixado o poder, os políticos que continuam defendendo a tese da prioridade da reforma agrária sobre a industrialização.
E
inverte sua argumentação sobre a prioridade de uma com relação à outra, por ter acelerado a industrialização, deixando de lado a reforma agrária.
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UNIFESP 2005 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Para um homem ter o pão da terra, há de ter roça; para comer carne, há de ter caçador; para comer peixe, pescador; para vestir roupa lavada, lavadeira; ... e os que não podem alcançar a tanto número de escravos, ou passam mi- séria, realmente, ou vendo- se no espelho dos demais lhes parece que é miserável a sua vida.

(Padre Vieira, 1608-1697.)

O texto mostra que, para se viver bem na Colônia, seria preciso ter, sobretudo,

A
escravos.
B
terras.
C
animais.
D
cultura.
E
habilidades.
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UNIFESP 2005 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Estamos atravessando um período em que a economia dirigida vem sendo vitoriosamente adotada como a maneira mais prática e mais eficiente de serem atendidos os interesses econômicos, que não podem e não devem ficar sujeitos às vicissitudes e percalços de situações possivelmente graves, afetando de forma indesejável os verdadeiros e superiores interesses do país.

(Circular da FIESP, março de 1937.)

O texto mostra o empresariado paulista

A
desacreditando, naquela conjuntura, do automatismo do mercado, a fim de garantir o crescimento da economia e, conseqüentemente, de seus lucros.
B
aferrado, como sempre, aos princípios do mais puro libe- ralismo, na sua relação com o governo, de um lado, e os trabalhadores, de outro.
C
descompassado, naquela conjuntura, com a política econômica keynesiana, vigente na maioria dos países capitalistas.
D
afinado, como sempre, com a política econômica norte- americana, de acordo com o lema “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil”.
E
apoiando, como sempre fizera antes e continuaria a fazer depois, a política econômica nacionalista de Getúlio Vargas.
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UNIFESP 2005 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Convém ter muita advertência nas prisões que fizer nas pessoas que hão de sair ao auto público, que se faça tudo com muita justificação pelo muito que importa à reputação e crédito do Santo Ofício e a honra e fazenda das ditas pessoas, as quais depois de presas e sentenciadas não se lhes pode restituir o dano que se lhes der.

(Do Inquisidor– Geral ao primeiro Visitador na colônia, em 1591.)

Essa afirmação indica que, na Colônia, a Inquisição

A
testou métodos de tortura que depois passou a utilizar na Metrópole.
B
cuidou de não se entregar aos excessos repressivos a que se habituara na Metrópole.
C
relaxou seu controle, conformando-se ao “não existe pecado abaixo do equador”.
D
utilizou procedimentos que pouco diferiam dos empre- gados na Metrópole.
E
trabalhou em conjunto com a sua congênere espanhola, visando maior eficácia.
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UNIFESP 2005 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Estima- se que entre 1700 e 1760 aportaram em nosso litoral, vindas de Portugal e das ilhas do Atlântico, cerca de 600 mil pessoas, em média anual de 8 a 10 mil. Sobre essa corrente imigratória, é correto afirmar que

A
continuava a despejar, como nos dois séculos anteriores, pessoas das classes subalternas, interessadas em fazer fortuna na América portuguesa.
B
era constituída, em sua maioria, e pela primeira vez, de negros trazidos para alimentar a voracidade por mão- de- obra escrava nas mais variadas atividades
C
tratava- se de gente da mais variada condição social, atraída principalmente pela possibilidade de enriquecer na região das Minas.
D
representava uma ruptura com a fase anterior, pelo fato de agora ser atraída visando satisfazer a retomada do ciclo açucareiro e o início do algodoeiro.
E
caracterizava- se pelo grande número de cristãos- novos e pequenos proprietários rurais, atraídos pelas lucrativas atividades de abastecer o mercado interno.
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UNIFESP 2005 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Benedito Valadares, em suas Memórias (Tempos Idos e Vividos, 1966), assim descreve os fundadores de um dos partidos políticos que surge no fim do Estado Novo:

... os que não aceitaram a Revolução de 30; os que a fizeram e se sentiram traídos...; os que a fizeram e se desentenderam com o presidente...; os que assinaram o “Manifesto dos Mineiros”; todos aqueles que por questões políticas e/ou pessoais não aceitavam a organização ditatorial montada sob a Constituição de 37.

O partido em questão chama- se

A
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
B
Partido Comunista Brasileiro (PCB).
C
Partido Social Democrático (PSD).
D
União Democrática Nacional (UDN).
E
Partido Socialista Brasileiro (PSB).
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UNIFESP 2006 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

O Secretariado do CSN (Conselho de Segurança Nacional), em 11.05.1939, admite a indústria estatal como solução para o problema em decorrência da imperiosa força maior e em caráter transitório.

Com base no texto, pode-se afirmar que

A
o regime do Estado Novo decidiu-se pela construção da siderúrgica de Volta Redonda, por causa da pressão do Exército brasileiro, então sob controle de generais progressistas
B
Getúlio Vargas aproveitou-se das circunstâncias favoráveis da época, como a iminência da guerra entre as potências capitalistas, para implantar no país a indústria de base.
C
o Exército acabou por concordar com a criação de uma indústria estatal de base, em troca de sua permanência no poder e da garantia dada por Getúlio Vargas de que o Brasil não entraria em guerra.
D
o país estava seguindo uma tendência dominante naquele momento, estimulada pelos Estados Unidos, visando criar infra-estrutura econômica para absorver seus produtos.
E
o projeto visando criar a primeira companhia estatal brasileira, no ramo da siderurgia, resultava tanto da abundância do minério de ferro no país quanto da pressão da opinião pública nesse sentido.
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UNIFESP 2006 - História - História do Brasil

Não é minha intenção que não haja escravos... nós só queremos os lícitos, e defendemos (proibimos) os ilícitos. Essa posição do jesuíta Antônio Vieira, na segunda metade do século XVII,

A
aceita a escravidão negra mas condena a indígena.
B
admite a escravidão apenas em caso de guerra justa.
C
apóia a proibição da escravidão aos que se convertem ao cristianismo.
D
restringe a escravidão ao trabalho estritamente necessário.
E
conserva o mesmo ponto de vista tradicional sobre a escravidão em geral.
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UNIFESP 2006 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Como elemento comum aos vários movimentos insurrecionais que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se

A
a oposição ao regime monárquico.
B
a defesa do regime republicano
C
o repúdio à escravidão.
D
o confronto com o poder centralizado.
E
o boicote ao voto censitário
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UNIFESP 2006 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954, República de 1954 a 1964

Aproximadamente entre o fim do Estado Novo (1945) e o início do Regime Militar (1964), um político (“rouba mas faz”) e um partido (“de bacharéis”) encarnaram no imaginário cívico paulista e brasileiro duas atitudes opostas: a ausência e a exacerbação de moralismo, ou de ética, na política. Trata-se, respectivamente, de

A
Jânio Quadros e do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
B
Jango Goulart e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
C
Carlos Lacerda e do Partido Social Democrático (PSD).
D
Juscelino Kubitschek e do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
E
Ademar de Barros e da União Democrática Nacional (UDN).
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UNIFESP 2007 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

Encerrado o período colonial no Brasil, entre as várias instituições que a metrópole implantou no país, uma sobreviveu à Independência. Trata-se das

A
Províncias gerais.
B
Milícias rurais.
C
Guardas nacionais.
D
Câmaras municipais.
E
Cortes de justiça.
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UNIFESP 2007 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

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No momento dessa declaração, a reforma agrária no Brasil

A
estava na ordem do dia, daí a posição do presidente em seu favor.
B
aparecia como uma questão ultrapassada, como demonstra a posição da presidência.
C
era algo restrito apenas à região nordestina, onde agiam as Ligas Camponesas.
D
há muito que era defendida pela maioria do Congresso, mas não pelo Executivo.
E
jazia adormecida e, por razões demagógicas, foi despertada pelo presidente.
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UNIFESP 2007 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

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Sobre o documento, é correto afirmar que expressava

A
o ponto de vista de todos os coronéis, que estavam preocupados com os baixos salários pagos aos militares.
B
a posição dos coronéis contrários ao presidente Vargas e à sua política econômica, incluindo a elevação do salário mínimo.
C
o mal-estar generalizado existente nas fileiras do Exército brasileiro com a política industrial do presidente Vargas.
D
o descontentamento dos coronéis nacionalistas pelo fato de o salário mínimo não contemplar os trabalhadores rurais.
E
a luta surda que então existia entre coronéis, de um lado, inimigos de Vargas, e tenentes, de outro, que apoiavam o presidente.
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UNIFESP 2007 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

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As críticas ao Estado brasileiro pós-1930 eram formuladas por setores que defendiam

A
os interesses dos usineiros e, no plano político, o coronelismo.
B
posições afinadas com o operariado e, no plano político, o populismo.
C
os interesses agro-exportadores e, no plano político, o liberalismo.
D
as burguesias comercial e financeira e, no plano político, o conservadorismo.
E
posições identificadas com as classes médias e, no plano político, o tenentismo.
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UNIFESP 2007 - História - História do Brasil

Entre aproximadamente 1770 e 1830, a região maranhense conheceu um ciclo de prosperidade econômica, graças

A
à produção e exportação do algodão, matéria-prima então muito requisitada por causa da Revolução Industrial em curso na Inglaterra.
B
à criação da pecuária e à indústria do charque, para abastecer o mercado interno então em expansão por causa da crise do sistema colonial.
C
ao extrativismo dos produtos florestais, cuja demanda pelo mercado internacional teve lugar exatamente naquele momento.
D
à produção e exportação de arroz, cacau e fumo, cujos produtos começaram a ter aceitação no mercado mundial de matérias-primas.
E
à produção e exportação do açúcar, o qual, com o aumento da demanda, exigiu novas áreas de cultivo, além da nordestina.