Questõesde UERJ sobre História e Geografia de Estados e Municípios

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UERJ 2018 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

As caravanas

É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turquesa à la Istambul enchendo os olhos
Um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará, do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá
É o bicho, é o buchicho, é a charanga
(...)
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné

Sol
A culpa deve ser do sol que bate na moleira
O sol que estoura as veias
O suor que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
Não há, não há
(...)
CHICO BUARQUE
letras.mus.br
Na letra da canção, o compositor estabelece vínculos entre diferentes temporalidades.
Esses vínculos explicitam uma relação de causalidade entre os seguintes elementos:

A
processo histórico e estrutura socia
B
origem geográfica e violência urbana
C
doutrina religiosa e fundamentação ideológica
D
movimento pendular e segregação residencial
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UERJ 2015 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas. Esse não foi o caso do Brasil. O peso material e simbólico das formas urbanas herdadas de tempos anteriores foi aí muito menos paralisante do que na Europa. O projeto modernizador do século XIX fundamentou-se na esperança de um futuro melhor e na rejeição do passado, na abolição dos seus vestígios, na sua superação. Essa fé no “país do futuro” tornou-se uma ideologia avassaladora a partir da República, e isto explica por que foram tão bem-sucedidas, no século XX, as reformas urbanísticas radicais que tanto transformaram a face de diversas cidades brasileiras.
Adaptado de ABREU, M. Sobre a memória da cidade. In: Fridman, F.; Haesbaert, R. (orgs.).
Escritos sobre espaço e história. Rio de Janeiro: Garamond, 2014. 

Uma intervenção específica do poder público no espaço da cidade do Rio de Janeiro, que ilustra de modo exemplar a perspectiva descrita no texto, foi responsável pela.

A
ocupação da Barra da Tijuca
B
construção da Avenida Brasil
C
derrubada do Morro do Castelo
D
urbanização do Aterro do Flamengo
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UERJ 2016, UERJ 2016 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro




O Índice de Progresso Social (IPS) varia de 0 a 100 e é calculado levando em consideração 36 indicadores. Entre eles, estão acesso a esgoto sanitário e água canalizada, mobilidade, taxa de homicídios, incidência de dengue, mortalidade por tuberculose e HIV, homicídios de jovens negros e frequência no ensino superior. Não são levadas em conta variáveis econômicas, como renda. Segundo Sérgio Bessermann, presidente do Instituto Pereira Passos, o índice é uma ferramenta que ajuda a acompanhar as mudanças e a direcionar as políticas de governo.


Adaptado de O Globo, 17/05/2016


A análise do mapa e dos dados aponta tanto para aspectos sociais que se modificaram quanto para aqueles que permaneceram, no que diz respeito a bairros e regiões do município do Rio de Janeiro.

Um dos aspectos que explica a situação das regiões administrativas com os mais baixos índices de progresso social é:

A
redução da rede de saneamento básico
B
desigualdade no acesso a vias de transporte
C
redistribuição da força de segurança pública
D
uniformização na oferta de assistência hospitalar
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UERJ 2015 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas.Esse não foi o caso do Brasil. O peso material e simbólico das formas urbanas herdadas de tempos anteriores foi aí muito menos paralisante do que na Europa. O projeto modernizador do século XIX fundamentou-se na esperança de um futuro melhor e na rejeição do passado, na abolição dos seus vestígios, na sua superação. Essa fé no“país do futuro" tornou-se uma ideologia avassaladora a partir da República, e isto explica por que foram tão bem-sucedidas, no século XX, as reformas urbanísticas radicais que tanto transformaram a face de diversas cidades brasileiras.

                      Adaptado de ABREU, M. sobre a memória da cidade. In: Fridman, F.; Haesbaert, R. (orgs.).
                                                                 Escritos sobre espaço e história. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.

Uma intervenção específica do poder público no espaço da cidade do Rio de Janeiro, que ilustra de modo exemplar a perspectiva descrita no texto, foi responsável pela.

A
ocupação da Barra da Tijuca
B
construção da Avenida Brasil
C
derrubada do Morro do Castelo
D
urbanização do Aterro do Flamengo