Questõesde UERJ 2018 sobre Geografia

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Foram encontradas 35 questões
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UERJ 2018 - Geografia - Geografia Política

Fronteiras reais

As fronteiras reais desrespeitam fronteiras cartográficas e geopolíticas e serpenteiam pelo mundo, dividindo povos e classes. Para cruzar uma fronteira real, não é preciso passaporte ou qualquer outra formalidade. Com um passo, você atravessa uma fronteira econômica, às vezes sem nem se dar conta. Num país como o Brasil, para usar um triste exemplo, pode-se sair de um mundo e entrar em outro ao dobrar uma esquina. Botswana aqui, Miami logo ali.

LUIS FERNANDO VERISSIMO

O Globo, 10/09/2015


Com base na reflexão do escritor, um exemplo de fronteira real dos dias atuais está presente em:

A

B

C

D

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UERJ 2018 - Geografia - Amazônia

A reportagem aborda conflitos que simbolizam as muitas diferenças culturais entre grupos na região amazônica, como indígenas e garimpeiros, em especial no que diz respeito à relação com o ecossistema.


O uso da terra e de seus recursos nas sociedades indígenas é baseado no seguinte princípio:

ÍNDIOS DO PARÁ TENTAM FECHAR GARIMPO QUE POLUI RIO


Os 225,8 km de água enlameada que cruzam a Floresta Amazônica anunciam a tragédia adiante: megagarimpos ilegais encravados na Terra Indígena Munduruku e na Floresta Nacional do Crepori, no sudoeste do Pará. Mas, ao contrário do rio Doce, a destruição do remoto rio das Tropas acontece de forma oculta – menos para os índios. Cansados de esperar uma intervenção do Estado, guerreiros e lideranças da etnia, incluindo o cacique geral, Arnaldo Kaba, organizaram uma expedição para expulsar os garimpeiros não indígenas do local. Em seis lanchas, dezenas viajaram armados com flechas e espingardas de caça, incluindo mulheres, crianças e idosos.

Adaptado de Folha de São Paulo, 04/02/2018.

A
estabilidade climática
B
preservação ambiental
C
hierarquização produtiva
D
sustentabilidade comercial
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UERJ 2018 - Geografia - Geografia Política


O cartaz acima foi utilizado como instrumento de propaganda do Plano Marshall, principal iniciativa dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados após a Segunda Guerra Mundial.

Considerando a imagem e seu contexto histórico, um objetivo do governo estadunidense ao implementar esse plano foi:

A
estatizar o setor industrial continental
B
estabelecer o mercado comum europeu
C
consolidar o bloco geopolítico ocidental
D
preservar o interesse colonial metropolitano
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UERJ 2018 - Geografia - Globalização


O processo de globalização das últimas décadas vem redefinindo os fluxos de bens entre os países. A partir do gráfico, a mudança dos locais de origem dos bens pode ser explicada pela seguinte característica do processo de globalização:

A
difusão espacial das fontes de matéria-prima
B
integração nacional dos centros de tecnologia
C
redistribuição territorial das atividades industriais
D
concentração regional dos mercados consumidores
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UERJ 2018 - Geografia - Meio Ambiente na Geografia, Aquecimento global

Tendo em vista a posição da maioria da comunidade científica, a situação retratada nos quadrinhos contribui diretamente para o agravamento do seguinte problema ambiental:

O que compõe a Pegada?

A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, é uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. O carbono é um dos componentes da Pegada Ecológica.

Adaptado de wwf.org.br.



A
erosão dos solos
B
aquecimento global
C
contaminação lacustre
D
assoreamento dos rios
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UERJ 2018 - Geografia - Fuso Horário, Cartografia

Avião levantou voo em 2018 e aterrou em 2017

Um avião das linhas aéreas do Havaí fez uma espécie de viagem ao passado, ao sair da Nova Zelândia quando já passava da meia-noite de 1º de janeiro e chegar ao Havaí quando ainda era manhã de 31 de dezembro. Tudo se explica com o sistema de fusos horários do globo.

Adaptado de sicnoticias.sapo.pt, 01/01/2018.


A “viagem ao passado” relatada na reportagem é explicada pelo percurso do avião, que fez necessariamente a seguinte trajetória:

A
do hemisfério sul para o hemisfério norte
B
do hemisfério norte para o hemisfério sul
C
do hemisfério oeste para o hemisfério leste
D
do hemisfério leste para o hemisfério oeste
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UERJ 2018 - Geografia - Urbanização, Urbanização em países subdesenvolvidos

Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do século XX e o momento atual.

Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:


A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.

Adaptado de museudamare.org.br

A
estabilização das políticas públicas em regiões insalubres
B
integração das vias de transporte em logradouros periféricos
C
expansão de habitações populares em espaços desvalorizados
D
manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados
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UERJ 2018 - Geografia - Cartografia, Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento

Os avanços no campo da cartografia digital têm contribuído para aumentar o uso de seus produtos como ferramentas de suporte às políticas públicas na área da saúde.

Na situação ocorrida em Botucatu, relatada no sexto parágrafo, esse suporte às políticas de saúde deveria utilizar o seguinte recurso:

A
blocos de relevo fabricados com impressoras de três dimensões
B
plantas cadastrais confeccionadas com imagens de satélites modernos
C
cartas estaduais construídas com técnicas de fotointerpretação florestal
D
mapas de síntese elaborados com sistemas de informações geográficas
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UERJ 2018 - Geografia - Geografia Política

Fronteiras reais
As fronteiras reais desrespeitam fronteiras cartográficas e geopolíticas e serpenteiam pelo mundo, dividindo povos e classes. Para cruzar uma fronteira real, não é preciso passaporte ou qualquer outra formalidade. Com um passo, você atravessa uma fronteira econômica, às vezes sem nem se dar conta. Num país como o Brasil, para usar um triste exemplo, pode-se sair de um mundo e entrar em outro ao dobrar uma esquina. Botswana aqui, Miami logo ali.
LUIS FERNANDO VERISSIMO
O Globo, 10/09/2015.

Com base na reflexão do escritor, um exemplo de fronteira real dos dias atuais está presente em:

A


vejanomapa.net.br

B


sputniknews.com

C


al-monitor.com

D


oxfam.org.au

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UERJ 2018 - Geografia - Meio Ambiente na Geografia, Impactos e soluções nos meios natural e rural

ÍNDIOS DO PARÁ TENTAM FECHAR GARIMPO QUE POLUI RIO


Os 225,8 km de água enlameada que cruzam a Floresta Amazônica anunciam a tragédia adiante: megagarimpos ilegais encravados na Terra Indígena Munduruku e na Floresta Nacional do Crepori, no sudoeste do Pará. Mas, ao contrário do rio Doce, a destruição do remoto rio das Tropas acontece de forma oculta – menos para os índios. Cansados de esperar uma intervenção do Estado, guerreiros e lideranças da etnia, incluindo o cacique geral, Arnaldo Kaba, organizaram uma expedição para expulsar os garimpeiros não indígenas do local. Em seis lanchas, dezenas viajaram armados com flechas e espingardas de caça, incluindo mulheres, crianças e idosos.
Adaptado de Folha de São Paulo, 04/02/2018.

A reportagem aborda conflitos que simbolizam as muitas diferenças culturais entre grupos na região amazônica, como indígenas e garimpeiros, em especial no que diz respeito à relação com o ecossistema.
O uso da terra e de seus recursos nas sociedades indígenas é baseado no seguinte princípio:

A
estabilidade climática
B
preservação ambiental
C
hierarquização produtiva
D
sustentabilidade comercial
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UERJ 2018 - Geografia - Globalização

MUDANÇA NO COMÉRCIO DE BENS DOS ESTADOS UNIDOS: IMPORTAÇÕES POR PAÍSES


O processo de globalização das últimas décadas vem redefinindo os fluxos de bens entre os países.
A partir do gráfico, a mudança dos locais de origem dos bens pode ser explicada pela seguinte característica do processo de globalização:

A
difusão espacial das fontes de matéria-prima
B
integração nacional dos centros de tecnologia
C
redistribuição territorial das atividades industriais
D
concentração regional dos mercados consumidores
f34150ef-b9
UERJ 2018 - Geografia - Meio Ambiente na Geografia, Aquecimento global

O que compõe a Pegada?
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, é uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. O carbono é um dos componentes da Pegada Ecológica.
Adaptado de wwf.org.br.


SCOTT e BORGMAN Adaptado de O Globo, 10/10/2017.

Tendo em vista a posição da maioria da comunidade científica, a situação retratada nos quadrinhos contribui diretamente para o agravamento do seguinte problema ambiental:

A
erosão dos solos
B
aquecimento global
C
contaminação lacustre
D
assoreamento dos rios
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UERJ 2018 - Geografia - Coordenadas Geográficas, Fuso Horário, Cartografia

Avião levantou voo em 2018 e aterrou em 2017
Um avião das linhas aéreas do Havaí fez uma espécie de viagem ao passado, ao sair da Nova Zelândia quando já passava da meia-noite de 1º de janeiro e chegar ao Havaí quando ainda era manhã de 31 de dezembro. Tudo se explica com o sistema de fusos horários do globo.
Adaptado de sicnoticias.sapo.pt, 01/01/2018.

A “viagem ao passado” relatada na reportagem é explicada pelo percurso do avião, que fez necessariamente a seguinte trajetória:

A
do hemisfério sul para o hemisfério norte
B
do hemisfério norte para o hemisfério sul
C
do hemisfério oeste para o hemisfério leste
D
do hemisfério leste para o hemisfério oeste
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UERJ 2018 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira


A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.

Adaptado de museudamare.org.br.


Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do século XX e o momento atual.

Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:

A
estabilização das políticas públicas em regiões insalubres
B
integração das vias de transporte em logradouros periféricos
C
expansão de habitações populares em espaços desvalorizados
D
manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados
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UERJ 2018 - Geografia - Cartografia, Projeções e Representações

Os avanços no campo da cartografia digital têm contribuído para aumentar o uso de seus produtos como ferramentas de suporte às políticas públicas na área da saúde.
Na situação ocorrida em Botucatu, relatada no sexto parágrafo, esse suporte às políticas de saúde deveria utilizar o seguinte recurso:

Três teses sobre o avanço da febre amarela  

NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com
, 06/02/2018.  

A
blocos de relevo fabricados com impressoras de três dimensões
B
plantas cadastrais confeccionadas com imagens de satélites modernos
C
cartas estaduais construídas com técnicas de fotointerpretação florestal
D
mapas de síntese elaborados com sistemas de informações geográficas
d675bf58-bb
UERJ 2018 - Geografia - Geografia Econômica


Os levantamentos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam diferenças quanto à remuneração e ao acesso ao ensino superior de homens e mulheres.


A partir dos dados, observa-se a permanência da seguinte prática:

A
exclusão política
B
discriminação racial
C
homogeneização cultural
D
hierarquização econômica
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UERJ 2018 - Geografia - Geografia Econômica, Agricultura brasileira, Agropecuária


Uma característica econômica comum aos quatro cultivos brasileiros nos quais os agrotóxicos são mais utilizados é a expressiva:

A
relevância na pauta de exportação
B
participação na absorção de mão de obra
C
centralidade na alimentação da população
D
influência na desconcentração da propriedade
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UERJ 2018 - Geografia - Cartografia, Projeções e Representações


É impossível representar, sem distorções, uma superfície esférica em um plano. A área e a forma são atributos espaciais frequentemente alterados nos mapeamentos, conforme a projeção cartográfica utilizada.


Na imagem, verifica-se a representação de uma mesma área circular ao longo dos paralelos e meridianos, como a que ocorre na projeção cartográfica denominada:

A
Peters
B
Mercator
C
Robinson
D
Mollweide
d664a024-bb
UERJ 2018 - Geografia - Geografia Econômica, Geografia Política


O primeiro mapa apresenta o Oriente Médio em um cenário hipotético no qual as reivindicações de autodeterminação das principais minorias fossem atendidas; já o segundo mostra a divisão política atual do mesmo recorte espacial.


A principal explicação para as diferenças entre os dois mapas, no que se refere à configuração territorial, está indicada em:

A
predomínio numérico da etnia árabe
B
ação intervencionista do governo estadunidense
C
interferência histórica do imperialismo europeu
D
homogeneidade religiosa da população regional
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UERJ 2018 - Geografia - Pirâmide etária, População


O gráfico aponta uma variação do número de alunos no ensino fundamental que pode ser associada a mudanças etárias.


O par de pirâmides etárias brasileiras que explica tal variação é:

A


B


C


D