Questõesde FUVEST 2017
No texto, a referência ao número de estátuas expostas em
espaços públicos na Grã-Bretanha indica
It’s a perilous time to be a statue. Not that it has ever been a particularly secure occupation, exposed as statues are to the elements, bird droppings and political winds.
Just ask Queen Victoria, whose rounded frame perches atop hundreds of plinths across the Commonwealth, with an air of solemn, severe solidity. But in 1963 in Quebec, members of a separatist paramilitary group stuck dynamite under the dress of her local statue. It exploded with a force so great that her head was found 100 yards away.
Today, the head is on display in a museum, with her body preserved in a room some miles away. The art historian Vincent Giguère said that “the fact it’s damaged is what makes it so important.”
There’s another reason to conserve the beheaded Victoria. Statues of women, standing alone and demanding attention in a public space, are extremely rare.
To be made a statue, a woman had to be a naked muse, royalty or the mother of God. Or occasionally, an icon of war, justice or virtue: Boadicea in her chariot in London, the Statue of Liberty in New York.
Still, of 925 public statues in Britain, only 158 are women standing on their own. Of those, 110 are allegorical or mythical, and 29 are of Queen Victoria.
Julia Baird, The New York Times. September 4, 2017. Adaptado.
No texto, um exemplo associado ao fato de algoritmos estarem
por toda parte é
Considere as seguintes afirmações:
I. Os familiares, que falam no poema, ironizam a condição
frágil do poeta.
II. O passado é uma maldição da qual o poeta, como revela o
título do poema, não consegue se desvencilhar.
III. O trecho “o fim de tudo que foi grande” remete à ruína das
oligarquias, das quais Drummond é tributário.
IV. A imagem de uma “poesia que se furta e se expande/à
maneira de um lago de pez e resíduos letais...” sintetiza o
pessimismo dos poemas de Claro enigma.
Estão corretas:
Os bens e o sangue
VIII
(...)
Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito
ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais
com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos
para tristeza nossa e consumação das eras,
para o fim de tudo que foi grande!
Ó desejado,
ó poeta de uma poesia que se furta e se expande
à maneira de um lago de pez** e resíduos letais...
És nosso fim natural e somos teu adubo,
tua explicação e tua mais singela virtude...
Pois carecia que um de nós nos recusasse
para melhor servir-nos. Face a face
te contemplamos, e é teu esse primeiro
e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
* “descorçoado”: assim como “desacorçoado”, é uma variante de uso popular da palavra “desacoroçoado”, que significa “desanimado”.
** “pez”: piche.
Considere o tipo de relação estabelecida pela preposição
“para” nos seguintes trechos do poema:
I. “ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais”.
II. “Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação
das eras”.
III. “para o fim de tudo que foi grande”.
IV. “para melhor servir-nos”.
A preposição “para” introduz uma oração com ideia de
finalidade apenas em
Os bens e o sangue
VIII
(...)
Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito
ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais
com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos
para tristeza nossa e consumação das eras,
para o fim de tudo que foi grande!
Ó desejado,
ó poeta de uma poesia que se furta e se expande
à maneira de um lago de pez** e resíduos letais...
És nosso fim natural e somos teu adubo,
tua explicação e tua mais singela virtude...
Pois carecia que um de nós nos recusasse
para melhor servir-nos. Face a face
te contemplamos, e é teu esse primeiro
e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
* “descorçoado”: assim como “desacorçoado”, é uma variante de uso popular da palavra “desacoroçoado”, que significa “desanimado”.
** “pez”: piche.
Tendo como base o trecho “só a maleita é quem sobe e desce,
olhando seus mosquitinhos e pondo neles a benção...”, o termo
em destaque foi empregado ironicamente por aludir ao inseto
Guimarães Rosa, Sagarana.
No texto, a figura da rainha Vitória é associada ao conceito de
It’s a perilous time to be a statue. Not that it has ever been a particularly secure occupation, exposed as statues are to the elements, bird droppings and political winds.
Just ask Queen Victoria, whose rounded frame perches atop hundreds of plinths across the Commonwealth, with an air of solemn, severe solidity. But in 1963 in Quebec, members of a separatist paramilitary group stuck dynamite under the dress of her local statue. It exploded with a force so great that her head was found 100 yards away.
Today, the head is on display in a museum, with her body preserved in a room some miles away. The art historian Vincent Giguère said that “the fact it’s damaged is what makes it so important.”
There’s another reason to conserve the beheaded Victoria. Statues of women, standing alone and demanding attention in a public space, are extremely rare.
To be made a statue, a woman had to be a naked muse, royalty or the mother of God. Or occasionally, an icon of war, justice or virtue: Boadicea in her chariot in London, the Statue of Liberty in New York.
Still, of 925 public statues in Britain, only 158 are women standing on their own. Of those, 110 are allegorical or mythical, and 29 are of Queen Victoria.
Julia Baird, The New York Times. September 4, 2017. Adaptado.
Examine esta propaganda.
www.combustivellegal.com.br
Por ser empregado tanto na linguagem formal quanto na
linguagem informal, o termo “legal” pode ser lido, no contexto
da propaganda, respectivamente, nos seguintes sentidos:
Examine esta propaganda.
www.combustivellegal.com.br
Por ser empregado tanto na linguagem formal quanto na
linguagem informal, o termo “legal” pode ser lido, no contexto
da propaganda, respectivamente, nos seguintes sentidos:
Conforme o texto, o grau de importância atribuído à estátua da
rainha Vitória, em Québec, reside no fato de a escultura
It’s a perilous time to be a statue. Not that it has ever been a particularly secure occupation, exposed as statues are to the elements, bird droppings and political winds.
Just ask Queen Victoria, whose rounded frame perches atop hundreds of plinths across the Commonwealth, with an air of solemn, severe solidity. But in 1963 in Quebec, members of a separatist paramilitary group stuck dynamite under the dress of her local statue. It exploded with a force so great that her head was found 100 yards away.
Today, the head is on display in a museum, with her body preserved in a room some miles away. The art historian Vincent Giguère said that “the fact it’s damaged is what makes it so important.”
There’s another reason to conserve the beheaded Victoria. Statues of women, standing alone and demanding attention in a public space, are extremely rare.
To be made a statue, a woman had to be a naked muse, royalty or the mother of God. Or occasionally, an icon of war, justice or virtue: Boadicea in her chariot in London, the Statue of Liberty in New York.
Still, of 925 public statues in Britain, only 158 are women standing on their own. Of those, 110 are allegorical or mythical, and 29 are of Queen Victoria.
Julia Baird, The New York Times. September 4, 2017. Adaptado.
A novela Sarapalha apresenta uma estória dentro de outra, por
meio da qual a personagem masculina da narrativa principal
(Primo Argemiro) alude a uma mulher da narrativa secundária
(a moça levada pelo capeta). O mesmo procedimento ocorre
em
Guimarães Rosa, Sagarana.
No texto de Sarapalha, constitui exemplo de personificação o
seguinte trecho:
Guimarães Rosa, Sagarana.
A comparação entre os fragmentos, respectivamente, da Carta
e de Vidas secas, permite afirmar que
As declarações de Graciliano Ramos na Carta e o excerto do
romance permitem afirmar que a personagem Baleia, em Vidas
secas, representa
Constitui marca do registro informal da língua o trecho
Aluísio Azevedo, O cortiço.
* ensarilhar-se: emaranhar-se.
** rezinga: resmungo.
Uma característica do Naturalismo presente no texto é:
Aluísio Azevedo, O cortiço.
* ensarilhar-se: emaranhar-se.
** rezinga: resmungo.
Nos dois textos, obtém-se ênfase por meio do emprego de um
mesmo recurso expressivo, como se pode verificar nos
seguintes trechos:
O trecho do romance Minha vida de menina que ilustra de
modo mais preciso o que, para o crítico Alexandre Eulálio,
representa “a coexistência íntima de dois mundos culturais
divergentes” é:
São características dos narradores Brás Cubas e Helena,
respectivamente,
De acordo com Alexandre Eulálio, a protagonista do romance
Minha vida de menina
De acordo com o texto, a compreensão do significado de uma
obra de arte pressupõe
Arnold Hauser, Teorias da arte. Adaptado.