Questõesde ENEM sobre O Sujeito Moderno

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ENEM 2020 - Filosofia - Teorias do Sujeito na Filosofia Moderna, O Sujeito Moderno

Em A morte de Ivan Hitch, Tolstoi descreve com detalhes repulsivos o terror de encarar a morte iminente. llitch adoece depois de um pequeno acidente e logo compreende que se encaminha para o fim de modo impossível de parar. “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".

KAZEZ. J. O peso das coisas: filosofia para o bem-viver.  Rio de Janeiro. Tinta Negra 2004

O texto descreve a experiência do personagem de Tolstoi diante de um aspecto incontornável de nossas vidas. Esse aspecto foi um tema central na tradição filosófica

A
marxista, no contexto do materialismo histórico.
B
logicista, no propósito de entendimento dos fatos.
C
utilitarista, no sentido da racionalidade das ações.
D
pós-modemista, na discussão da fiuidez das relações.
E
existencialista, na questão do reconhecimento de si.
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ENEM 2020 - Filosofia - A Consciência e os Limites do Conhecimento, O Sujeito Moderno

    Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades racionais fossem inteiramente perfeitas desde o inicio, não poderia ter inferido da fluidez e transparência da água que ela o sufocaria, nem da luminosidade e calor do fogo que este poderia consumi-lo. Nenhum objeto jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele provirão; e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxilio da experiência, qualquer conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato.

HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo. Unesp, 2003.

Segundo o autor, qual é a origem do conhecimento humano?

A
A potência inata da mente.
B
A revelação da inspiração divina.
C
O estudo das tradições filosóficas.
D
A vivência dos fenômenos do mundo.
E
O desenvolvimento do raciocínio abstrato.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - Filosofia - São Tomás e a Filosofia Medieval, A Experiência do Sagrado, O Sujeito Moderno

Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).

No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o

A
pensamento idealista de Platão.
B
conformismo estoico de Sêneca.
C
ensinamento místico de Pitágoras.
D
paradigma de vida feliz de Agostinho.
E
conceito de bem comum de Aristóteles.
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ENEM 2019 - Filosofia - O Sujeito Moderno

A lenda diz que, em um belo dia ensolarado, Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil. Ele cochilou por alguns minutos. De repente, uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto. Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes, a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente que causa a queda das coisas para a terra”.

The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton: história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006. p. 169 (adaptado).


Em contraponto a uma interpretação idealizada, o texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da ciência moderna:

A
Falsificação de teses.
B
Negação da observação.
C
Proposição de hipóteses.
D
Contemplação da natureza.
E
Universalização de conclusões.
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ENEM 2018 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, Linguagem e Pensamento, A Razão e seus Sentidos, A Consciência e os Limites do Conhecimento, O Sujeito Moderno

Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.


Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na

A
convicção inata.
B
dimensão apriorística.
C
elaboração do intelecto.
D
percepção dos sentidos.
E
realidade trascendental.
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ENEM 2018 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos, A Razão e seus Sentidos, A Consciência e os Limites do Conhecimento, Em Busca da Verdade, O Sujeito Moderno, Razão: Inata ou Adquirida?

Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.


O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)

A
racionalidade científica.
B
determinismo biológico.
C
degradação da natureza.
D
domínio da contingência.
E
consciência da existência.
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ENEM 2015 - Filosofia - Linguagem e Pensamento, O Sujeito Moderno

TEXTO I


A melhor banda de todos os tempos da última semana

O melhor disco brasileiro de música americana

O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado

O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos

Não importa contradição

O que importa é televisão

Dizem que não há nada que você não se acostume

Cala a boca e aumenta o volume então.

MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última semana. São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).


TEXTO II


O fetichismo na música e a regressão da audição


Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a seguinte pergunta: quem ainda se diverte realmente hoje num lugar de diversão? Com o mesmo direito poder-se-ia perguntar: para quem a música de entretenimento serve ainda como entretenimento? Ao invés de entreter, parece que tal música contribui ainda mais para o emudecimento dos homens, para a morte da linguagem como expressão, para a incapacidade de comunicação.

ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.


A aproximação entre a letra da canção e a crítica de Adorno indica o(a)

A
lado efêmero e restritivo da indústria cultural.
B
baixa renovação da indústria de entretenimento.
C
influência da música americana na cultura brasileira.
D
fusão entre elementos da indústria cultural e da cultura popular.
E
declínio da forma musical em prol de outros meios de entretenimento.
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ENEM 2015 - Filosofia - O Sujeito Moderno

Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.


AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).


Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque

A
o surgimento do mal é anterior à existência de Deus.
B
o mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus.
C
Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má.
D
por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.
E
Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.
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ENEM 2015 - Filosofia - São Tomás e a Filosofia Medieval, O Sujeito Moderno

   Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim. Com efeito, um navio, que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrários, não chegaria ao fim de destino, se por indústria do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação. Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos em vista do fim, o que a própria diversidade dos esforços e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem de um dirigente para o fim.

AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).

No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia como o regime de governo capaz de


A
refrear os movimentos religiosos contestatórios.
B
promover a atuação da sociedade civil na vida política.
C
unir a sociedade tendo em vista a realização do bem comum.
D
reformar a religião por meio do retorno à tradição helenística.
E
dissociar a relação política entre os poderes temporal e espiritual.
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ENEM 2015 - Filosofia - Pensamento pós-moderno, O Sujeito Moderno

  Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar.

UME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.

Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que


A
os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação.
B
o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível.
C
as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso.
D
os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória.
E
as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.
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ENEM 2013 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, O Sujeito Moderno

      Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder” , “de um mero imperialismo humano , mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.

CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico três enfoques. Scientiae Studia. São Paulo, v. 2, n. 4. 2004 (adaptado).

Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação científica consiste em

A
expor a essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes.
B
oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi da filosofia.
C
ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.
D
explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos.
E
explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates acadêmicos.
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ENEM 2012 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, Ontologia e a Natureza do ser, Linguagem e Pensamento, O Sujeito Moderno

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Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume

A
defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo.
B
entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.
C
são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
D
concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.
E
atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.
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ENEM 2012 - Filosofia - Aspectos da Filosofia Contemporânea, O Sujeito Moderno

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A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alcança

A
a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
B
a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional.
C
a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
D
a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política nacional.
E
o desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser compartilhada.
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ENEM 2010 - Filosofia - Filosofia Política e o Pensamento de Walter Benjamin, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

A  ética  precisa  ser  compreendida  como  um empreendimento  coletivo  a  ser  constantemente retomado  e  rediscutido,  porque  é  produto  da  relação interpessoal e social. Aética supõe ainda que cada grupo social  se  organize  sentindo-se  responsável  por  todos  e que crie condições para o exercício de um  pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e  luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética  renovada, que se construa a partir da  natureza dos valores sociais  para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al.  Para filosofar. São Paulo: Scipione,  2007  (adaptado)

O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como

A
instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.
B
mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.
C
meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
D
parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.
E
aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação à outras sociedades.
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ENEM 2010 - Filosofia - Pensamento pós-moderno, O Sujeito Moderno

A lei não nasce da natureza, junto das fontes freqüentadas pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes
que agonizam no dia que está amanhecendo.
FOUCAULT, M. Aula de  14 de janeiro de  1976.  In: Em  defesa da sociedade. São Paulo: Martins  Fontes,  1999.

O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é

A
combater ações violentas na guerra entre as nações.
B
coagir e servir para refrear a agressividade humana.
C
criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma nação.
D
estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações bélicas entre países inimigos.
E
organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.
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ENEM 2010 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos, Teorias do Sujeito na Filosofia Moderna, O Sujeito Moderno

O  príncipe,  portanto,  não  deve  se  incomodar  com  a reputação  de  cruel,  se  seu  propósito  é  manter  o  povo unido  e  leal.  De  fato,  com  uns  poucos  exemplos  duros poderá ser mais  clemente do que outros que,  por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao  roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No  século  XVI,  Maquiavel  escreveu  O  Príncipe, reflexão  sobre  a  Monarquia  e  a  função  do  governante. A  manutenção  da  ordem  social,  segundo  esse  autor, baseava-se na

A
inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B
bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C
compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D
neutralidade diante da condenação dos servos.
E
conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
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ENEM 2010 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Consciência e os Limites do Conhecimento, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

A política foi,  inicialmente,  a arte de  impedir as  pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.
VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M.V. M. A  cidadania ativa.SâoPaulo:Ática,  1996.

Nessa definição, o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta. Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?

A
A distribuição equilibrada do poder.
B
O impedimento da participação popular.
C
O controle das decisões por uma minoria.
D
A valorização das opiniões mais competentes.
E
A sistematização dos processos decisórios.
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ENEM 2011 - Filosofia - Filosofia Política e o Pensamento de Walter Benjamin, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Consciência e os Limites do Conhecimento, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão. A maioria desses estudos diz respeito às crianças — o que é bastante compreensível pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possíveis implicações desse comportamento para a socialização. Dois dos tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e a natureza das notícias exibidas na televisão.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

O texto indica que existe uma significativa produção científica sobre os impactos socioculturais da televisão na vida do ser humano. E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências, porque

A
codificam informações transmitidas nos programas infantis por meio da observação.
B
adquirem conhecimentos variados que incentivam o processo de interação social.
C
interiorizam padrões de comportamento e papéis sociais com menor visão crítica.
D
observam formas de convivência social baseadas na tolerância e no respeito.
E
apreendem modelos de sociedade pautados na observância das leis.
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ENEM 2011 - Filosofia - O Método dos Modernos: Causalidade, Indução, Evidências, O Sujeito Moderno

Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre

A
fé e misticismo.
B
ciência e arte.
C
cultura e comércio.
D
política e economia.
E
astronomia e religião.
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ENEM 2011 - Filosofia - Filosofia Política e o Pensamento de Walter Benjamin, Aspectos da Filosofia Contemporânea, A Consciência e os Limites do Conhecimento, Do que Trata a Política?, A Política, O Sujeito Moderno, Estado de Natureza – Estado

O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são

A
decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
B
parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
C
amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
D
criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
E
cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente