Questõesde UNB sobre Filosofia e a Grécia Antiga

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138ad908-48
UNB 2010 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Os trabalhos de Aristóteles e Galileu representam dois momentos marcantes do desenvolvimento das ciências naturais no Ocidente. Assinale a opção que sintetiza corretamente as contribuições de cada um deles para a história da ciência.

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Ronan Colin A.. História ilustrada da ciência: da Renascença à revolução científica.
São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 73, 82-3 e 99 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os itens

A
Aristóteles produziu conhecimento acerca do universo de modo empírico e experimental, ao passo que Galileu defendeu o uso da matemática como ferramenta de descoberta, relegando a lógica a uso apenas argumentativo.
B
O conhecimento de Aristóteles acerca do universo era especulativo, embasado na lógica que ele mesmo criara, diferentemente do conhecimento de Galileu, que defendia o uso da matemática como ferramenta de descoberta, relegando a lógica a uso apenas argumentativo.
C
A despeito de diferenças quanto à percepção do universo, como heliocêntrico ou geocêntrico, tanto Galileu quanto Aristóteles atribuíam à lógica o poder de desvelar relações de causalidade entre os fenômenos naturais.
D
O conhecimento de Aristóteles acerca do universo era empírico, e o de Galileu, contemplativo, diferindo ambos quanto ao grau de manipulação dos fenômenos naturais na construção dos conceitos científicos.
cd50b32f-49
UNB 2010 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

Diferentemente da concepção cartesiana do divino, na concepção grega, os deuses manifestavam sentimentos humanos, como paixão, raiva, ciúme e egoísmo, conforme evidenciado nas obras teatrais da Grécia Clássica.

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Considerando o texto acima, extraído da obra Discurso do
Método
, de René Descartes, julgue o item subsequente.

C
Certo
E
Errado
81017a2e-4e
UNB 2014 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

Com base no texto acima, julgue o próximo item.

A obra República é uma longa carta escrita por Sócrates e reproduzida por Platão. Nesse texto, Sócrates propõe uma tese sobre a natureza da linguagem.

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C
Certo
E
Errado
975f11eb-e7
UNB 2012 - Filosofia - Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga

A mitologia grega é composta de histórias de deuses que se assemelham aos seres humanos, tanto em aparência física quanto em sentimentos. Entre outras funções, tais histórias, transmitidas oralmente, de geração em geração, buscavam explicar a origem do universo, a fundação de uma polis ou um acontecimento extraordinário.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
9646f656-e7
UNB 2012 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Assumindo-se que, segundo Platão, o não ser decorre de uma inadequação entre a conceituação de um objeto e as ideias, entre as quais uma, de fato, é a de objeto, é correto afirmar que a dúvida, de acordo com esse autor, é uma das portas de entrada do não ser.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
d94f6cd2-16
UNB 2012 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Se, para Sartre, uma consciência sempre constrói outra consciência a partir de seus próprios projetos, então qualquer noção de amizade formulada com base no existencialismo sartreano irá diferir da noção kantiana.

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Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado
da3dac99-16
UNB 2012 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

O conceito de amizade proposto por Aristóteles, nas formas (a) e (b), comporta a necessidade de reciprocidade e retribuição, mas, na forma (c), restringe-se à necessidade de reciprocidade, e não de retribuição.

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Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado
dab64944-16
UNB 2012 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

De acordo com o que propõe Aristóteles, é possível, nas formas de amizade (a) e (b), encontrar maus com amigos maus, bons com amigos bons e bons com amigos maus.

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Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado
db30e28b-16
UNB 2012 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Segundo Aristóteles, a amizade suscitada pelo desejo mútuo do bem, diferentemente das outras duas formas de amizade, deve ser considerada amizade em sentido absoluto.

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Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado
dba77b72-16
UNB 2012 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Da classificação de amizade de Aristóteles, infere-se que a noção de autofilia, ou seja, de amizade por si próprio, é exclusiva da forma (c) de amizade.

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Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado
dc1da9d4-16
UNB 2012 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Em uma rede social, como Facebook ou Orkut, ao se adicionar um contato, é estabelecida uma relação de amizade que corresponde a um dos tipos elencados por Aristóteles.

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Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado
d8d3dee7-16
UNB 2012 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Comparando-se os conceitos de amizade, verifica-se que o conceito formulado por Kant pode corresponder a qualquer um dos tipos de amizade propostos por Aristóteles.

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Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado