Questõesde ENEM sobre Filosofia
Eis o ensinamento de minha doutrina: “Viva de forma a
ter de desejar reviver — é o dever —, pois, em todo caso,
você reviverá! Aquele que ama antes de tudo se submeter,
obedecer e seguir, que obedeça! Mas que saiba para o
que dirige sua preferência, e não recue diante de nenhum
meio! É a eternidade que está em jogo!”.
NIETZSCHE apud FERRY, L. Aprender a viver: filosofia para os
novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado).
Qual conduta se mostra alinhada à proposta nietzscheana
apresentada no texto?
TEXTO I
É muito importante entender que a significatividade do
mundo, constituída pelas estruturas linguístico-conceituais,
não se reduz a uma significatividade apenas cognitiva.
Proporcionar uma significação para o mundo pode também
consistir em lidar com ele no sentido do “padecer”.
CABRERA, J. Margens das filosofias da linguagem.
Brasília: UnB, 2003 (adaptado).
TEXTO II
Mundo, mundo, vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo, mundo, vasto mundo
Mais vasto é meu coração.
ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro:
Record, 1996 (fragmento).
Com base nas informações presentes no Texto I, a
consideração sobre o mundo no Texto II tem uma significação:
Observações: Cisne n. 1 é branco.Cisne n. 2 é branco....Cisne n. 534 é branco....Conclusão: Todos os cisnes são brancos.
FRENCH, S. Ciência: conceitos-chave em filosofia.
Porto Alegre: Artmed, 2009 (adaptado).
A sequência de proposições apresentada no texto indica uma
Ubuntu é um sistema de crenças, uma epistemologia,
uma ética coletiva e uma filosofia humanista espiritual
do sul da África. É mais um fundamento ético coletivo
do que qualquer outra coisa, embora também seja
considerado uma forma de filosofia e epistemologia
africanas nativas. É uma forma ética de conhecer e de
ser em comunidade. É muito menos um conceito abstrato
do que uma expressão coletiva cotidiana de experiências
vividas, centradas em uma ética comunitária do que
significa ser humano. Ubuntu é uma abreviação de um
provérbio da África do Sul: uma pessoa é uma pessoa
por meio de seu relacionamento com outros.
SWANSON, D. Ubuntu, uma alternativa ecopolítica à globalização
econômica neoliberal. IHU Revista do Instituto
Humanitas Unisinos, n. 353, dez. 2010.
A perspectiva filosófica africana apresentada no texto
contrasta com as formulações éticas da tradição
eurocêntrica porque
Uma característica da pólis é o cunho de plena
publicidade dada às manifestações mais importantes da
vida social. Pode-se mesmo dizer que a pólis existe apenas
na medida em que se distinguiu um domínio público, nos
dois sentidos diferentes, mas solidários do termo: um setor
de interesse comum opondo-se aos assuntos privados;
práticas abertas, estabelecidas em pleno dia, opondo-se
a processos secretos. A cultura grega constitui-se dando
a um círculo sempre mais amplo — finalmente ao demos
todo — o acesso ao mundo espiritual, reservado no início
a uma aristocracia de caráter guerreiro e sacerdotal.
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002 (adaptado).
O advento da pólis, com as mudanças descritas no texto,
é produto de um conjunto de transformações no mundo
grego antigo que resultou na
Suponha-se que seja trazida de súbito a este mundo
uma pessoa dotada das mais poderosas faculdades
da razão e reflexão. É verdade que ela observaria
imediatamente um acontecimento seguindo-se a outro,
mas não conseguiria descobrir nada além disso. Ela não
seria, no início, capaz de apreender, por meio de nenhum
raciocínio, a ideia de causa e efeito.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano e sobre
os princípios da moral. São Paulo: Unesp, 2003.
Segundo Hume, nossa capacidade de estabelecer relações
como aquelas mencionadas no texto resulta do(a)
Em primeiro lugar, é preciso libertar-se do preconceito
segundo o qual a filosofia é apenas uma disciplina
particular, apenas o trabalho de um círculo restrito de
pessoas que dedicam sua atividade a refletir e a indagar
sobre certos tipos de problemas. A filosofia é isso
também, mas não só. Deve haver uma filosofia como ato
existencial, que faz do homem um ente que pergunta,
duvida, teme e age para dominar o futuro.
ABBAGNANO, N. Introdução ao existencialismo.
São Paulo: Martins Fontes, 2001 (adaptado).
De acordo com a corrente de pensamento do século XX da
qual o texto trata, o tema fundamental da filosofia é o(a)
Não tinha outra filosofia. Nem eu. Não digo que a Universidade me não tivesse ensinado alguma; mas eu decorei-lhe
só as fórmulas, o vocabulário, o esqueleto. Tratei-a como tratei o latim; embolsei três versos de Virgílio, dois de
Horácio, uma dúzia de locuções morais e políticas, para as despesas da conversação. Tratei-os como tratei a história
e a jurisprudência. Colhi de todas as cousas a fraseologia, a casca, a ornamentação.
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
A descrição crítica do personagem de Machado de Assis assemelha-se às características dos sofistas, contestados
pelos filósofos gregos da Antiguidade, porque se mostra alinhada à
A economia das ilegalidades se reestruturou com o
desenvolvimento da sociedade capitalista. A ilegalidade dos
bens foi separada da ilegalidade dos direitos. Divisão que
corresponde a uma oposição de classes, pois, de um lado, a
ilegalidade mais acessível às classes populares será a dos
bens — transferência violenta das propriedades; de outro,
à burguesia, então, se reservará a ilegalidade dos direitos:
a possibilidade de desviar seus próprios regulamentos
e suas próprias leis; e essa grande redistribuição das
ilegalidades se traduzirá até por uma especialização dos
circuitos judiciários; para as ilegalidades de bens — para
o roubo — os tribunais ordinários e os castigos; para
as ilegalidades de direitos — fraudes, evasões fiscais,
operações comerciais irregulares — jurisdições especiais
com transações, acomodações, multas atenuadas etc.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.
O texto apresenta uma relação de cálculo político-econômico
que caracteriza o poder punitivo por meio da
TEXTO I
Gerineldo dorme porque já está conformado com o
seu mundo. Porque já sabe tudo o que lhe pode acontecer
após haver submetido todos os objetos que o rodeiam a um
minucioso inventário de possibilidades. Seu apartamento,
mais que um apartamento, é uma teoria de sorte e de azar.
Melhor que ninguém, Gerineldo conhece o coeficiente
da dilatação de suas janelas e mantém marcado no
termômetro, com uma linha vermelha, o ponto em que
se quebrarão os vidros, despedaçados em estilhaços
de morte. Sabe que os arquitetos e os engenheiros já
previram tudo, menos o que nunca já aconteceu.
MÁRQUEZ, G. G. O pessimista. In: Textos do Caribe. Rio de Janeiro: Record, 1981.
TEXTO II
A situação é o sujeito inteiro (ele não é nada a não ser
a sua situação) e é também a coisa inteira (nunca há mais
nada senão as coisas). É o sujeito a elucidar as coisas
pela sua própria superação, se assim quisermos; ou são
as coisas a reenviar ao sujeito a imagem dele. É a total
facticidade, a contingência absoluta do mundo, do meu
nascimento, do meu lugar, do meu passado, dos meus
redores — e é a minha liberdade sem limites que faz com
que haja para mim uma facticidade.
SARTRE, J.-P. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica.
Petrópolis: Vozes, 1997 (adaptado).
A postura determinista adotada pelo personagem
Gerineldo contrasta com a ideia existencialista contida
no pensamento filosófico de Sartre porque
Quem se mete pelo caminho do pedido de perdão deve estar pronto a escutar uma palavra de recusa. Entrar na
atmosfera do perdão é aceitar medir-se com a possibilidade sempre aberta do imperdoável. Perdão pedido não é
perdão a que se tem direito [devido]. É com o preço destas reservas que a grandeza do perdão se manifesta.
RICOEUR, P. O perdão pode curar. Disponível em: www.lusosofia.net. Acesso em: 14 out. 2019.
A reflexão sobre o perdão apresentada no texto encontra fundamento na(s)
A diversão é o prolongamento do trabalho sob o capitalismo tardio. Ela é procurada por quem quer escapar
ao processo de trabalho mecanizado para se pôr de novo em condições de enfrentá-lo. Mas, ao mesmo tempo,
a mecanização atingiu um tal poderio sobre a pessoa em seu lazer e sobre a sua felicidade, ela determina tão
profundamente a fabricação das mercadorias destinadas à diversão que essa pessoa não pode mais perceber outra
coisa senão as cópias que reproduzem o próprio processo de trabalho.
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
No texto, o tempo livre é concebido como
Eu poderia concluir que a raiva é um pensamento, que
estar com raiva é pensar que alguém é detestável, e que
esse pensamento, como todos os outros — assim como
Descartes o mostrou —, não poderia residir em nenhum
fragmento de matéria. A raiva seria, portanto, espírito.
Porém, quando me volto para minha própria experiência
da raiva, devo confessar que ela não estava fora do meu
corpo, mas inexplicavelmente nele.
MERLEAU-PONTY, M. Quinta conversa: o homem visto de fora.
São Paulo: Martins Fontes, 1948 (adaptado).
No que se refere ao problema do corpo, a filosofia cartesiana
apresenta-se como contraponto ao entendimento expresso
no texto por
Entretanto, nosso amigo Basso tem o ânimo alegre. Isso resulta da filosofia: estar alegre diante da morte, forte e contente qualquer que seja o estado do corpo, sem desfalecer, ainda que desfaleça.
SÊNICA, L. Cartas morais. Lisboa: Calouste Gulbenkia, 1990.
O excerto refere-se a uma carta de Sêneca na qual se apresenta como um bem fundamental da filosofia promover a
Entretanto, nosso amigo Basso tem o ânimo alegre. Isso resulta da filosofia: estar alegre diante da morte, forte e contente qualquer que seja o estado do corpo, sem desfalecer, ainda que desfaleça.
SÊNICA, L. Cartas morais. Lisboa: Calouste Gulbenkia, 1990.
O excerto refere-se a uma carta de Sêneca na qual se apresenta como um bem fundamental da filosofia promover a
Empédocles estabelece quatro elementos corporais — fogo, ar, água e terra —, que são eternos e que mudam aumentando e diminuindo mediante misturas e separação; mas os princípios propriamente ditos, pelos quais aqueles são movidos, são o Amor e o Ódio. Pois é preciso que os elementos permaneçam alternadamente em movimento, sendo ora misturados pelo Amor, ora separados pelo Ódio.
SIMPLÍCIO, Fisíca, 25, 21, In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
O texto propõe uma reflexão sobre o entendimento de Empédocles acerca da arché, uma preocupação típica do pensamento pré-socrático, porque
Empédocles estabelece quatro elementos corporais — fogo, ar, água e terra —, que são eternos e que mudam aumentando e diminuindo mediante misturas e separação; mas os princípios propriamente ditos, pelos quais aqueles são movidos, são o Amor e o Ódio. Pois é preciso que os elementos permaneçam alternadamente em movimento, sendo ora misturados pelo Amor, ora separados pelo Ódio.
SIMPLÍCIO, Fisíca, 25, 21, In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
O texto propõe uma reflexão sobre o entendimento de Empédocles acerca da arché, uma preocupação típica do pensamento pré-socrático, porque
TEXTO I
Manda o Santo Ofício da Inquisição que ninguém, seja qual for seu estado, idade ou condição, pare com carroça, caleça ou montaria nem atrapalhe com mesas ou cadeiras o centro das ruas, que vão da Inquisição a São Domingos, nem atravesse a procissão em pinto algum da ida ou da volta, amanhã, 19 do corrente, em que se celebrará auto fè. E também que nem nesse dia nem nos açoites ouse alguém atirar nos réus maçãs, pedras, laranjas nem outra coisa qualquer.
PALMA, R. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Edusp: Giordario, 1992 (adaptado).
TEXTO II
Como acontece em todos os ritos, o sentido do auto da fé é conferido pela sequência dos atos que o compõem. Os lugares, as posturas, os gestos, as palavras são fixados previamente em toda a sua complexidade. Por isso, o auto da fé apresenta momentos fortes — durantes a preparação, a encenação, o ato e a recepção — que convém seguir em seus pormenores.
BETHENCOURT, F, História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália - séculos XV-XIX.
São Paulo: Cia das Letras, 2000.
O rito mencionado nos textos demonstra a capacidade da Igreja em
TEXTO I
Manda o Santo Ofício da Inquisição que ninguém, seja qual for seu estado, idade ou condição, pare com carroça, caleça ou montaria nem atrapalhe com mesas ou cadeiras o centro das ruas, que vão da Inquisição a São Domingos, nem atravesse a procissão em pinto algum da ida ou da volta, amanhã, 19 do corrente, em que se celebrará auto fè. E também que nem nesse dia nem nos açoites ouse alguém atirar nos réus maçãs, pedras, laranjas nem outra coisa qualquer.
PALMA, R. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Edusp: Giordario, 1992 (adaptado).
TEXTO II
Como acontece em todos os ritos, o sentido do auto da fé é conferido pela sequência dos atos que o compõem. Os lugares, as posturas, os gestos, as palavras são fixados previamente em toda a sua complexidade. Por isso, o auto da fé apresenta momentos fortes — durantes a preparação, a encenação, o ato e a recepção — que convém seguir em seus pormenores.
BETHENCOURT, F, História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália - séculos XV-XIX.
São Paulo: Cia das Letras, 2000.
O rito mencionado nos textos demonstra a capacidade da Igreja em
TEXTO I
Uma filosofia de percepção que queira reaprender a ver o mundo restituirá à pintura e às artes em geral seu lugar verdadeiro.
MERLEAU-PONTY, M. Conversas: 1948. São Paulo; Martins Fontes, 2004.
TEXTO II
Os grandes autores de cinema nos pareceram confrontáveis não apenas com pintores, arquitetos, músicos, mas também com pensadores. Eles pensam com imagens, em vez de conceitos.
DELEUZE, G. Cinema 1: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1983 (adaptados)
De que modo os textos sustentam a existência de um saber ancorado na sensibilidade?
TEXTO I
Uma filosofia de percepção que queira reaprender a ver o mundo restituirá à pintura e às artes em geral seu lugar verdadeiro.
MERLEAU-PONTY, M. Conversas: 1948. São Paulo; Martins Fontes, 2004.
TEXTO II
Os grandes autores de cinema nos pareceram confrontáveis não apenas com pintores, arquitetos, músicos, mas também com pensadores. Eles pensam com imagens, em vez de conceitos.
DELEUZE, G. Cinema 1: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1983 (adaptados)
De que modo os textos sustentam a existência de um saber ancorado na sensibilidade?
Advento de Polis, nascimento da filosofia: entre as duas ordens de fenômeno, os vínculos são demasiado estreitos para que o pensamento racional não apareça, em sua origens, solidário das estruturas sociais e na mentais próprias da cidade grega. Assim recolocada na história, a filosofia despoja-se desse caráter de revelação jovem, ciência dos jônios, a razão intemporal que veio encarnar-se no Tempo. A escola de Mileto não viu nascer a Razão; ela construiu uma Razão, uma primeira forma de racionalidade. Essa razão grega não é a razão experimental da ciência contemporânea. VERNANT, J,P. Origens do pensamento grego, Rio de Janeiro: Difel, 2002.
Os vínculos entre os fenômenos indicados no trecho foram fortalecidos pelo surgimento de uma categoria de pensadores, a saber:
Hoje sou um ser inanimado, mas já tive vida pulsante em seivas vegetais, fui um ser vivo; é bem verdade que do reino vegetal, mas isso não me tirou a percepção de vida vivida como tamborete. Guardo apreço pelos meus criadores, as mãos que me fizeram, me venderam, e pelas mulheres que me usaram para suas vendas e de tantas outras maneiras. Essas pessoas, sim tiveram suas subjetividades, singularidades e pluralidades, que a nossa história, de móveis de museus, está para além da mera vinculação aos estilos e à patrimonialização que recebemos como bem material vinculado ao patrimônio imaterial. A nossa história está ligada aos dons individuais das pessoas e suas práticas sociais. Alguns indivíduos consagram-se por terem determinados requisitos, tais como o conhecimento de modelos clássicos ou destreza nos desenhos.
FREITAS, J, M; OLIVEIRA, L, R. Memória de um tamborete de baiana; as muitas vozes
em um objeto de museu. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica,
n. 14, maio-ago. 2020 (adaptado).
Ao descrever-se como patrimônio museológico, o objeto abordado no texto associa a sua história às
Hoje sou um ser inanimado, mas já tive vida pulsante em seivas vegetais, fui um ser vivo; é bem verdade que do reino vegetal, mas isso não me tirou a percepção de vida vivida como tamborete. Guardo apreço pelos meus criadores, as mãos que me fizeram, me venderam, e pelas mulheres que me usaram para suas vendas e de tantas outras maneiras. Essas pessoas, sim tiveram suas subjetividades, singularidades e pluralidades, que a nossa história, de móveis de museus, está para além da mera vinculação aos estilos e à patrimonialização que recebemos como bem material vinculado ao patrimônio imaterial. A nossa história está ligada aos dons individuais das pessoas e suas práticas sociais. Alguns indivíduos consagram-se por terem determinados requisitos, tais como o conhecimento de modelos clássicos ou destreza nos desenhos.
FREITAS, J, M; OLIVEIRA, L, R. Memória de um tamborete de baiana; as muitas vozes
em um objeto de museu. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica,
n. 14, maio-ago. 2020 (adaptado).
Ao descrever-se como patrimônio museológico, o objeto abordado no texto associa a sua história às