Questõesde FGV
No plano cartesiano, as retas de equações 2x + y = –1, x – y – 4 = 0 e 2x + my = 7 concorrem em
um mesmo ponto. O valor de m é:
Sabendo que x pertence ao segundo quadrante e que cos x = –0,80, pode-se afirmar que
No plano cartesiano, o triângulo equilátero ABC é tal que o vértice
- A é a origem;
- B tem coordenadas (6, 0);
- C pertence ao quarto quadrante.
Nessas condições, a reta que passa por B e C intercepta o eixo das ordenadas no ponto de
ordenada:
No plano cartesiano, o triângulo equilátero ABC é tal que o vértice
- A é a origem;
- B tem coordenadas (6, 0);
- C pertence ao quarto quadrante.
Nessas condições, a reta que passa por B e C intercepta o eixo das ordenadas no ponto de
ordenada:
Se, no texto, em lugar de “vosso”, fosse usado o pronome “teu” ou
“seu”, a concordância nos quatro primeiros versos estaria correta
apenas em:
Texto para a pergunta
UMA MULHER, DA PORTA DE ONDE SAIU O HOMEM,
ANUNCIA-LHE O QUE SE VERÁ
– Compadre José, compadre,
que na relva estais deitado:
conversais e não sabeis
que vosso filho é chegado?
Estais aí conversando
em vossa prosa entretida:
não sabeis que vosso filho
saltou para dentro da vida?
Saltou para dentro da vida
ao dar o primeiro grito;
e estais aí conversando;
pois sabei que ele é nascido.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
O nascimento do filho do retirante, anunciado nesse trecho de Morte e
vida severina , forma contraste com a seguinte marca da obra a que
pertence:
Texto para a pergunta
UMA MULHER, DA PORTA DE ONDE SAIU O HOMEM,
ANUNCIA-LHE O QUE SE VERÁ
– Compadre José, compadre,
que na relva estais deitado:
conversais e não sabeis
que vosso filho é chegado?
Estais aí conversando
em vossa prosa entretida:
não sabeis que vosso filho
saltou para dentro da vida?
Saltou para dentro da vida
ao dar o primeiro grito;
e estais aí conversando;
pois sabei que ele é nascido.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
Tendo em vista as relações de sentido estabelecidas no texto, as orações
“ao retirar-se o patrão para a terra” (L. 4) e “que afrontava resignado as
mais duras privações” (L. 9) exprimem, respectivamente, ideia de
Texto para a pergunta
Aluísio Azevedo, O cortiço.
Leia o seguinte comentário para responder ao que se pede:
Nesse livro, a apresentação das carências e privações, de que padece o homem rústico, concentra-se, expressivamente, em sua insuficiência linguística. É desse modo que a privação de uma linguagem verbal suficientemente desenvolvida se revela, no livro, um elemento decisivo da dominação social desse mesmo homem.
O livro a que se refere o comentário é
Leia o seguinte comentário para responder ao que se pede:
O cortiço.
Capitães da Areia.
A maneira como é caracterizada, no excerto, a morte do companheiro
de Bertoleza – que “caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado
como uma besta” (Linha 20) – inaugurou, no início de O cortiço, um
procedimento que será uma constante no desenvolvimento da
narrativa, ou seja
Texto para a pergunta
Aluísio Azevedo, O cortiço.
João Romão e Bertoleza, tais como caracterizados no excerto,
distinguem-se de Leonardo pai e de Leonardo filho, de Memórias de um
sargento de milícias, principalmente na medida em que essas
personagens de O cortiço, diferentemente do que ocorre com os dois
Leonardos, apresentam, como traço marcante, o fato de que
Texto para a pergunta
Aluísio Azevedo, O cortiço.
No texto, observa-se que a descrição e a parcial reprodução de notícia
de jornal sobre os Capitães da Areia vêm desacompanhadas de juízos de
valor ou de comentários do narrador. Esse procedimento artístico
Texto para a pergunta
REFORMATÓRIO
O Jornal da Tarde trouxe a notícia em grandes títulos.
Uma manchete ia de lado a lado na primeira página:
No sentido em que foram empregadas no texto, as palavras
“manchete”, “legenda”, “clichê” e “chapa” pertencem a um mesmo
jargão, mas apenas sobre as duas últimas pode-se afirmar,
corretamente, que
Texto para a pergunta
REFORMATÓRIO
O Jornal da Tarde trouxe a notícia em grandes títulos.
Uma manchete ia de lado a lado na primeira página:
Tal como caracterizados no excerto, os arranjos que regem as atividades
produtivas, bem como a associação das personagens João Romão e
Bertoleza, revelam o grau de imbricação a que chegaram, ao longo do
século XIX brasileiro,
Texto para a pergunta
Aluísio Azevedo, O cortiço.
Dentre os pronomes sublinhados nos seguintes trechos do texto, o
único que substitui uma frase e não apenas uma palavra anterior é:
Texto para a pergunta
Entretanto, a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi, ainda é, a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional. Nela se viu incorporado à força. Ajudou a construí-la e, nesse esforço, se anulou, mas, ao fim, só nela sabia viver, em razão de sua total desafricanização.
A primeira tarefa cultural do negro brasileiro foi a de aprender a falar o português que ouvia nos berros do capataz. Teve de fazê-lo para comunicarse com seus companheiros de desterro, oriundos de diferentes povos. Fazendoo, se reumanizou, começando a sair da condição de bem semovente, mero animal ou força energética para o trabalho. Conseguindo miraculosamente dominar a nova língua, não só a refez, emprestando singularidade ao português do Brasil, mas também possibilitou sua difusão por todo o território, uma vez que nas outras áreas se falava principalmente a língua dos índios, o tupi-guarani.
Darcy Ribeiro, O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Adaptado
Embora a geração de escritores à qual pertence Jorge Amado, a mesma
que produziu o assim chamado “romance de 1930”, seja geralmente
muito crítica em relação às vanguardas modernistas da década de 1920,
o texto revela, tendo em vista os procedimentos nele utilizados, que o
autor incorporou a seguinte premissa daquelas vanguardas:
Texto para a pergunta
REFORMATÓRIO
O Jornal da Tarde trouxe a notícia em grandes títulos.
Uma manchete ia de lado a lado na primeira página:
É compatível com o que diz o texto a seguinte afirmação sobre o negro
brasileiro e seus descendentes:
Texto para a pergunta
Entretanto, a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi, ainda é, a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional. Nela se viu incorporado à força. Ajudou a construí-la e, nesse esforço, se anulou, mas, ao fim, só nela sabia viver, em razão de sua total desafricanização.
A primeira tarefa cultural do negro brasileiro foi a de aprender a falar o português que ouvia nos berros do capataz. Teve de fazê-lo para comunicarse com seus companheiros de desterro, oriundos de diferentes povos. Fazendoo, se reumanizou, começando a sair da condição de bem semovente, mero animal ou força energética para o trabalho. Conseguindo miraculosamente dominar a nova língua, não só a refez, emprestando singularidade ao português do Brasil, mas também possibilitou sua difusão por todo o território, uma vez que nas outras áreas se falava principalmente a língua dos índios, o tupi-guarani.
Darcy Ribeiro, O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Adaptado
No subtítulo do texto, os parênteses em “(e a produtividade)” visam
destacar um dos objetivos da empresa, que também está mencionado
no seguinte trecho do texto:
Texto para a pergunta
É TRABALHO OU MALHAÇÃO?
Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários.
O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório
(...)
A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da
saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo,
segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais
em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre
perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de
dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.
(...)
Natália Leão, Exame, No
. 1202, 5/2/2020.
Considere as seguintes afirmações sobre diferentes trechos do texto:
I “Esse é o benefício da vez”: A expressão “da vez” dá ideia de
precedência.
II “A resposta também passa pela saúde” / “Um deles é oferecer mais
do que apenas acesso a uma academia de ginástica”: As palavras
sublinhadas introduzem no texto ideia, respectivamente, de
inclusão e exclusão.
III “em consequência da inatividade física” / “Uma quantia nada
desprezível”: Os prefixos que entram na formação das palavras
sublinhadas podem ser considerados sinônimos.
Está correto o que se afirma em
Texto para a pergunta
É TRABALHO OU MALHAÇÃO?
Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários.
O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório
(...)
A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da
saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo,
segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais
em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre
perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de
dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.
(...)
Natália Leão, Exame, No
. 1202, 5/2/2020.
A tabela abaixo fornece dados de uma pesquisa amostral de número de
filhos por casal de uma cidade:

O número médio de filhos por casal é:
