TEXTO I
Não é possível passar das trevas da ignorância para a
luz da ciência a não ser lendo, com um amor sempre mais
vivo, as obras dos Antigos. Ladrem os cães, grunhem os
porcos! Nem por isso deixarei de ser um seguidor dos
Antigos. Para eles irão todos os meus cuidados e, todos
os dias, a aurora me encontrará entregue ao seu estudo.
BLOIS, P. Apud PEDRERO SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média:
texto e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000.
TEXTO II
A nossa geração tem arraigado o defeito de recusar
admitir tudo o que parece vir dos modernos. Por isso,
quando descubro uma ideia pessoal e quero torná-la
pública, atribuo-a a outrem e declaro: — Foi fulano de tal
que o disse, não sou eu. E para que acreditem totalmente
nas minhas opiniões, digo: — O inventor foi fulano de tal,
não sou eu.
BATH, A. Apud PEDRERO SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: texto e testemunhas.
São Paulo: Unesp, 2000.
Nos textos são apresentados pontos de vista distintos
sobre as mudanças culturais ocorridas no século XII no
Ocidente. Comparando os textos, os autores discutem
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