Questõesde ENEM sobre Relações ecológicas

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ENEM 2022 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Em campos limpos do Cerrado, sobressaem cerca de 25 milhões de cupinzeiros com até 2,5 m de altura, que podem se tornar iluminados nas noites de primavera. Isso ocorre pela bioluminescência em larvas de uma espécie de vaga-lume que, após eclodirem dos ovos, cavam buracos no cupinzeiro, onde passam a viver. Ao emitirem intensa luz esverdeada, as larvas atraem insetos alados, dos quais se alimentam.


Parque Nacional das Emas: Cerco ao campo. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).



Entre as larvas do vaga-lume e os insetos alados estabelece-se uma relação ecológica de

A
predação.
B
inquilinismo.
C
mutualismo.
D
parasitismo.
E
competição.
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ENEM 2019 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Algumas espécies de orquídeas apresentam flores que mimetizam vespas fêmeas, de forma que vespas machos são atraídas na tentativa de acasalamento. Ao chegarem às flores, os machos frequentemente entram em contato com o pólen da flor, sem prejuízo de suas atividades. Contudo, como não conseguem se acasalar, esses machos procuram novas fêmeas, podendo encontrar novas flores e polinizá-las.

Essa interação ecológica pode ser classificada como

A
comensalismo.
B
amensalismo.
C
mutualismo.
D
parasitismo.
E
simbiose.
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ENEM 2019 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

As cutias, pequenos roedores das zonas tropicais, transportam pela boca as sementes que caem das árvores, mas, em vez de comê-las, enterram-nas em outro lugar. Esse procedimento lhes permite salvar a maioria de suas sementes enterradas para as épocas mais secas, quando não há frutos maduros disponíveis. Cientistas descobriram que as cutias roubam as sementes enterradas por outras, e esse comportamento de “ladroagem” faz com que uma mesma semente possa ser enterrada dezenas de vezes.

Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012.


Essa “ladroagem” está associada à relação de

A
sinfilia.
B
predatismo.
C
parasitismo.
D
competição.
E
comensalismo.
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ENEM 2014 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Os corais funcionam como termômetros, capazes de indicar, mudando de coloração, pequenas alterações na temperatura da água dos oceanos. Mas, um alerta, eles estão ficando brancos. O seu clareamento progressivo acontece pela perda de minúsculas algas, chamadas zooxantelas, que vivem dentro de seus tecidos, numa relação de mutualismo.


Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 6 dez. 2012 (adaptado).


O desequilíbrio dessa relação faz com que os pólipos que formam os corais tenham dificuldade em

A
produzir o próprio alimento.
B
obter compostos nitrogenados.
C
realizar a reprodução sexuada.
D
absorver o oxigênio dissolvido na água.
E
adquirir nutrientes derivados da fotossíntese.
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ENEM 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Liquens são associações de organismos utilizados para monitoramento da qualidade do ar. Em ambientes urbanos, uma técnica de amostragem para biomonitoramento da qualidade do ar é a utilização de gaiolas contendo liquens que concentrarão os poluentes atmosféricos, sendo então recolhidos e levados para análise do teor dos poluentes na área monitorada.


Considerando-se que o monitoramento do ar, em ambientes urbanos, tem por finalidade verificar a quantidade de poluentes dispersos na atmosfera emitidos por atividades industriais, as gaiolas devem ser distribuídas

A
dentro da indústria, para que os liquens concentrem o máximo de poluentes lançados na atmosfera, independentemente da direção dos ventos.
B
próximo e distante das indústrias, para medir, respectivamente, os poluentes na área de emissão e os poluentes que são carreados pelos ventos.
C
dentro de cada residência da área urbana, para que os liquens concentrem o máximo de poluentes industriais que chegam em cada casa da cidade.
D
próximo das indústrias, independentemente da direção dos ventos, para que os liquens concentrem os poluentes dispersos na atmosfera.
E
na saída das chaminés, para que seja concentrado nos liquens o máximo de poluentes emitidos para a atmosfera sem interferência dos ventos.
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ENEM 2015 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

As superbactérias respondem por um número crescente de infecções e mortes em todo o mundo. O termo superbactérias é atribuído às bactérias que apresentam resistência a praticamente todos os antibióticos. Dessa forma, no organismo de um paciente, a população de uma espécie bacteriana patogênica pode ser constituída principalmente por bactérias sensíveis a antibióticos usuais e por um número reduzido de superbactérias que, por mutação ou intercâmbio de material genético, tornaram-se resistentes aos antibióticos existentes.

FERREIRA, F. A.; CRUZ, R. S.; FIGUEIREDO, A. M. S. Superbactérias: o problema mundial da resistência a antibióticos. Ciência Hoje, n. 287, nov. 2011 (adaptado).


Qual figura representa o comportamento populacional das bactérias ao longo de uma semana de tratamento com um antibiótico comum?

A


B


C


D


E


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ENEM 2016 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Em uma floresta existiam duas populações herbívoras que habitavam o mesmo ambiente. A população da espécie X mostrava um grande número de indivíduos, enquanto a população Z era pequena. Ambas tinham hábitos ecológicos semelhantes. Com a intervenção humana, ocorreu fragmentação da floresta em duas porções, o que separou as populações X e Z. Após algum tempo, observou-se que a população X manteve sua taxa populacional, enquanto a população Z aumentou a sua até que ambas passaram a ter, aproximadamente, a mesma quantidade de indivíduos.


A relação ecológica entre as espécies X e Z, quando no mesmo ambiente, é de:

A
Predação.
B
Parasitismo.
C
Competição.
D
Comensalismo.
E
Protocooperação.
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ENEM 2017 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Dados compilados por Jeremy Jackson, do Instituto Scripps de Oceanografia (EUA), mostram que o declínio de 90% dos indivíduos de 11 espécies de tubarões do Atlântico Norte, causado pelo excesso de pesca, fez com que a população de uma arraia, normalmente devorada por eles, explodisse para 40 milhões de indivíduos. Doce vingança: essa horda de arraias é capaz de devorar 840 mil toneladas de moluscos por ano, o que provavelmente explica o colapso da antes lucrativa pesca de mariscos na Baía de Chesapeake (EUA).

LOPES, R. J. Nós, o asteroide. Revista Unesp Ciência, abr. 2010. Disponível em: https://issuu.com. Acesso em: 9 maio 2017 (adaptado).


Qual das figuras representa a variação do tamanho populacional de tubarões, arraias e moluscos no Atlântico Norte, a partir do momento em que a pesca de tubarões foi iniciada (tempo zero)?

A


B


C


D


E


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ENEM 2014 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Os parasitoides (misto de parasitas e predadores) são insetos diminutos que têm hábitos muito peculiares: suas larvas podem se desenvolver dentro do corpo de outros organismos, como mostra a figura. A forma adulta se alimenta de pólen e açúcares. Em geral, cada parasitoide ataca hospedeiros de determinada espécie e, por isso, esses organismos vêm sendo amplamente usados para o controle biológico de pragas agrícolas.

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A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa cadeia alimentar?

A
Consumidor primário, pois ataca diretamente uma espécie herbívora.
B
Consumidor secundário, pois se alimenta diretamente dos tecidos da lagarta.
C
Organismo heterótrofo de primeira ordem, pois se alimenta de pólen na fase adulta.
D
Organismo heterótrofo de segunda ordem, pois apresenta o maior nível energético na cadeia.
E
Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior do corpo da lagarta e a leva à morte.
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ENEM 2014 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Existem bactérias que inibem o crescimento de um fungo causador de doenças no tomateiro, por consumirem o ferro disponível no meio. As bactérias também fazem fixação de nitrogênio, disponibilizam cálcio e produzem auxinas, substâncias que estimulam diretamente o crescimento do tomateiro.

PELZER , G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclerócio e promoção de crescimento em tomateiro mediados por rizobactérias. Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2, mar.-abr. 2011 (adaptado).

Qual dos processos biológicos mencionados indica uma relação ecológica de competição?

A
Fixação de nitrogênio para o tomateiro.
B
Disponibilização de cálcio para o tomateiro
C
Diminuição da quantidade de ferro disponível para o fungo.
D
Liberação de substâncias que inibem o crescimento do fungo.
E
Liberação de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro
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ENEM 2013 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

      As fêmeas de algumas espécies de aranhas, escorpiões e de outros invertebrados predam os machos após a cópula e inseminação. Como exemplo, fêmeas canibais do inseto conhecido como louva-a-deus, Tenodera arídofolia, possuem até 63% da sua dieta composta por machos parceiros. Para as fêmeas, o canibalismo sexual pode assegurar a obtenção de nutrientes importantes na reprodução. Com esse incremento na dieta, elas geralmente produzem maior quantidade de ovos.

BORGES, J. C. Jo g o mortal. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).


Apesar de ser um comportamento aparentemente desvantajoso para os machos, o canibalismo sexual evoluiu nesses táxons animais porque

A
promove a maior ocupação de diferentes nichos ecológicos pela espécie.
B
favorece o sucesso reprodutivo individual de ambos os parentais.
C
impossibilita a transmissão de genes do macho para a prole.
D
impede a sobrevivência e reprodução futura do macho.
E
reduz a variabilidade genética da população.
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ENEM 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).

A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de

A
comensalismo.
B
inquilinismo.
C
cooperação.
D
predatismo.
E
mutualismo.
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ENEM 2011 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Diferente do que o senso comum acredita, as lagartas de borboletas não possuem voracidade generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas de asas transparentes da família Ithomiinae, comuns na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, consomem, sobretudo, plantas da família Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas consumiam espécies vegetais da família Apocinaceae, mas a quantidade dessas plantas parece não ter sido suficiente para garantir o suprimento alimentar dessas borboletas. Dessa forma, as solanáceas tornaram-se uma opção de alimento, pois são abundantes na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.
Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas.
Revista Pesquisa FAPESP. N° 170, 2010 (adaptado).

Nesse texto, a ideia do senso comum é confrontada com os conhecimentos científicos, ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas atualmente na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica, apresentam

A
facilidade em digerir todas as plantas desses locais.
B
interação com as plantas hospedeiras da família Apocinaceae.
C
adaptação para se alimentar de todas as plantas desses locais.
D
voracidade indiscriminada por todas as plantas existentes nesses locais.
E
especificidade pelas plantas da família Solanaceae existentes nesses locais.
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ENEM 2008 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

De acordo com as informações acima,

Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de tamanho das acácias, árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros africanos, como girafas e elefantes, já que a área estudada era cercada para evitar a entrada desses herbívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os herbívoros circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de onde eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados observados nessas duas áreas.
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A
a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declínio das acácias.
B
os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso.
C
as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para ambas.
D
os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das acácias.
E
a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que ocorre entre qualquer predador e sua presa.
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ENEM 2005 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

A atividade pesqueira é antes de tudo extrativista, o que causa impactos ambientais. Muitas espécies já apresentam sério comprometimento em seus estoques e, para diminuir esse impacto, várias espécies vêm sendo cultivadas. No Brasil, o cultivo de algas, mexilhões, ostras, peixes e camarões, vem sendo realizado há alguns anos, com grande sucesso, graças ao estudo minucioso da biologia dessas espécies.
Os crustáceos decápodes, por exemplo, apresentam durante seu desenvolvimento larvário, várias etapas com mudança radical de sua forma.
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Algumas das fases larvárias de crustáceos

Não só a sua forma muda, mas também a sua alimentação e habitat. Isso faz com que os criadores estejam atentos a essas mudanças, porque a alimentação ministrada tem de mudar a cada fase.
Se para o criador, essas mudanças são um problema para a espécie em questão, essa metamorfose apresenta uma vantagem importante para sua sobrevivência, pois

A
aumenta a predação entre os indivíduos
B
aumenta o ritmo de crescimento.
C
diminui a competição entre os indivíduos da mesma espécie.
D
diminui a quantidade de nichos ecológicos ocupados pela espécie.
E
mantém a uniformidade da espécie.