Questõessobre Economia Internacional na Atualidade
Leia o texto a seguir.
Não bastasse o petróleo, os EUA descobriram o que pode ser uma segunda mina de ouro no Afeganistão
– mais precisamente, além de mina de ouro, de ferro, cobre, cobalto, nióbio e lítio. O tesouro está em
reservas no solo do deserto afegão, que, juntas, são avaliadas em cerca de US$ 1 trilhão. Segundo o governo
americano, a nova riqueza poderia alterar drasticamente a economia do país – baseada no comércio ilegal de
drogas – e mesmo a guerra que ocorre desde muito antes da invasão dos EUA, em 2001. (JULIÃO, A. O deserto de US$ 1 trilhão. Istoé, São Paulo, n. 2119, p. 123, 23 jun. 2010.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a utilização dos recursos naturais nas atividades humanas,
considere as afirmativas a seguir.
I. O mineral lítio é o principal componente de baterias recarregáveis usadas em equipamentos de uso cotidiano, como celulares, aparelhos de mp3, computadores e outros.
II. O lítio é um material quase tão duro quanto o diamante e é usado em ferramentas para cortar metais e
em brocas de perfuração. Sais e outros compostos de lítio são usados na indústria química, em tintas e
outros.
III. Os Estados Unidos, por terem o domínio territorial do Afeganistão, têm garantido a exploração das riquezas
naturais deste país, mantendo-o como uma colônia de exploração mineral.
IV. O lítio é utilizado em ligas metálicas na indústria metalúrgica e é estratégico por ser empregado na física
nuclear. Na indústria aeroespacial, tem a função de absorver o gás carbônico em espaçonaves e é usado
até como medicamento no tratamento de transtornos de humor, fato que comprova a sua importância
econômica e social.
Assinale a alternativa correta.
Observe a imagem abaixo.
Disponível em: <https://br.sputniknews.com/charges/20160627/5310005/brexit-domino-europa.html>. Acesso em: 25 ago. 2016.
No dia 23 de junho de 2016, foi realizado um referendo sobre a permanência do Reino Unido na
União Europeia, cujo resultado foi favorável à saída da União.
Assinale a alternativa que indica uma das consequências dessa votação.
Observe a imagem abaixo.
Disponível em: <https://br.sputniknews.com/charges/20160627/5310005/brexit-domino-europa.html>. Acesso em: 25 ago. 2016.
No dia 23 de junho de 2016, foi realizado um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, cujo resultado foi favorável à saída da União.
Assinale a alternativa que indica uma das consequências dessa votação.
Considere o texto sobre a guerra comercial entre
Estados Unidos e China.
Com o argumento de que busca proteger os produtores norte-americanos e reverter o déficit comercial que os Estados
Unidos têm com a China, Donald Trump vem anunciando
desde 2018 tarifas sobre produtos importados do país asiático. O objetivo é dificultar a chegada de produtos chineses
aos Estados Unidos, o que estimularia a produção interna. O governo da China, por sua vez, tem reagido a esses
anúncios com retaliações, chegando a impor também tarifas sobre produtos norte-americanos. É difícil dizer ao certo
quando a disputa, nos moldes em que se encontra agora,
foi iniciada, mas algumas datas podem ser consideradas
marcantes. Durante a campanha eleitoral, os discursos de
Trump já apontavam críticas ao déficit comercial dos Estados Unidos em relação à China. Já como presidente, Trump
fez o primeiro anúncio de taxas sobre produtos chineses em
março de 2018. Desde então, já anunciou outras medidas
e ameaçou adotar outras. A China tem respondido também
com barreiras comerciais aos produtos norte-americanos e
ameaças.
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/08/16/guerra-
-comercial-entenda-a-piora-das-tensoes-entre-china-e-eua-e-as-incertezas-
-para-a-economia-mundial.ghtml. Acesso em: 14 out. 2019.
Essa guerra comercial entre os dois países é provocada
pela política
Analise a figura a seguir.
Com base nas características da obra Zero Dollar e na trajetória de Cildo Meirelles, considere as afirmativas a
seguir.
I. A obra apropria-se da produção artística para expressar e contestar a política então vigente, propiciando a
circulação de informações e opiniões críticas.
II. O artista abandona a figuração expressionista em sua produção, dedicando-se à intervenção de caráter político expresso em objetos banais.
III. Cildo Meirelles, representante do ready-made, apropria-se de objetos do cotidiano para expressar sua criticidade e subversão à política vigente.
IV. A obra de Cildo tem o poder de copiar a realidade e resgatar a força expressiva da natureza e da representação, retomando princípios do movimento realista do século XIX.
Assinale a alternativa correta.
Analise a figura a seguir.
Com base nas características da obra Zero Dollar e na trajetória de Cildo Meirelles, considere as afirmativas a seguir.
I. A obra apropria-se da produção artística para expressar e contestar a política então vigente, propiciando a circulação de informações e opiniões críticas.
II. O artista abandona a figuração expressionista em sua produção, dedicando-se à intervenção de caráter político expresso em objetos banais.
III. Cildo Meirelles, representante do ready-made, apropria-se de objetos do cotidiano para expressar sua criticidade e subversão à política vigente.
IV. A obra de Cildo tem o poder de copiar a realidade e resgatar a força expressiva da natureza e da representação, retomando princípios do movimento realista do século XIX.
Assinale a alternativa correta.
Devido à Copa do Mundo de Futebol na Rússia,
detalhes sobre um dos maiores países do mundo
em extensão e importância econômica têm se
tornado mais conhecido. Sobre a história daquele
país, é incorreto afirmar:
A integração da União Europeia começou oficialmente em 1957 e durante décadas houve um
movimento contínuo de ampliação das liberdades de circulação de riquezas. A imagem abaixo
aponta um fato importante desse período: a entrada em vigor do Acordo Schengen. Nos últimos
anos, no entanto, o bloco vem enfrentando dificuldades que sinalizam a possibilidade de retrocessos.
2016
A Alemanha e outros países da União
Europeia estenderam por mais três meses
o controle em suas fronteiras. Além da
Alemanha, também Áustria, Dinamarca,
Suécia e Noruega (que não faz parte
da UE) vão continuar com o controle
temporário de suas fronteiras, após o aval
do Conselho Europeu. Todos esses países
fazem parte da zona de livre-circulação
prevista no Acordo Schengen.
Adaptado de g1.globo.com
Considerando os eventos ocorridos nesse continente nos últimos cinco anos, a explicação para
a mudança exposta na notícia é a necessidade de controle dos fluxos de:
A integração da União Europeia começou oficialmente em 1957 e durante décadas houve um movimento contínuo de ampliação das liberdades de circulação de riquezas. A imagem abaixo aponta um fato importante desse período: a entrada em vigor do Acordo Schengen. Nos últimos anos, no entanto, o bloco vem enfrentando dificuldades que sinalizam a possibilidade de retrocessos.
2016
A Alemanha e outros países da União Europeia estenderam por mais três meses o controle em suas fronteiras. Além da Alemanha, também Áustria, Dinamarca, Suécia e Noruega (que não faz parte da UE) vão continuar com o controle temporário de suas fronteiras, após o aval do Conselho Europeu. Todos esses países fazem parte da zona de livre-circulação prevista no Acordo Schengen.
Adaptado de g1.globo.com
Considerando os eventos ocorridos nesse continente nos últimos cinco anos, a explicação para
a mudança exposta na notícia é a necessidade de controle dos fluxos de:
O primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou que o plebiscito que decidirá
a permanência do Reino Unido na União Europeia ocorrerá no dia 23 de junho de
2016. Cameron liberou seus ministros para defenderem tanto a continuação quanto
a saída dos britânicos.
Adaptado de bbc.com, 20/02/2016.
A consulta popular mencionada configura uma escolha difícil para os cidadãos do Reino Unido
em virtude da variedade e complexidade dos argumentos favoráveis e contrários em disputa.
Um argumento decisivo para que uma parcela dos britânicos aprove a saída do Reino Unido do
bloco europeu remete à retomada da plena autonomia nacional no seguinte campo:
Em julho de 2015, foi fechado um acordo nuclear entre o
Irã e o grupo chamado "P5+1": Estados Unidos, China,
França, Reino Unido, Rússia e Alemanha. Entre os pontos
do acordo, constam a limitação, em 98%, dos estoques
de urânio enriquecido iraniano e o livre acesso de
inspetores internacionais ao programa nuclear de Teerã,
em troca do alívio das sanções internacionais impostas
àquele país do Oriente Médio. Esse acordo não deixou a
comunidade internacional indiferente, pois interfere nos
equilíbrios regionais de poder ilustrados no mapa a
seguir.
A respeito dos conflitos geopolíticos no Oriente Médio,
assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.
( ) A Arábia Saudita considera que a suspensão das sanções
econômicas pode ocasionar o fortalecimento do Irã, o que
iria desafiar a hegemonia regional saudita e estimular seus
inimigos xiitas no Iraque e no Iêmen.
( ) O primeiro-ministro de Israel avalia esse acordo como
um "erro histórico", pois não acredita ele que irá resultar na
redução do poderio nuclear iraniano, o que constituiria uma
ameaça direta à sobrevivência do Estado judaico.
( ) Lideranças religiosas iranianas interpretam a suspensão
dos embargos econômicos como insuficiente, uma vez que
estimularia a OPEP a manter a proibição de comercialização
do petróleo iraniano no mercado internacional.
As afirmações são, respectivamente,
Em julho de 2015, foi fechado um acordo nuclear entre o Irã e o grupo chamado "P5+1": Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha. Entre os pontos do acordo, constam a limitação, em 98%, dos estoques de urânio enriquecido iraniano e o livre acesso de inspetores internacionais ao programa nuclear de Teerã, em troca do alívio das sanções internacionais impostas àquele país do Oriente Médio. Esse acordo não deixou a comunidade internacional indiferente, pois interfere nos equilíbrios regionais de poder ilustrados no mapa a seguir.
A respeito dos conflitos geopolíticos no Oriente Médio, assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.
( ) A Arábia Saudita considera que a suspensão das sanções econômicas pode ocasionar o fortalecimento do Irã, o que iria desafiar a hegemonia regional saudita e estimular seus inimigos xiitas no Iraque e no Iêmen.
( ) O primeiro-ministro de Israel avalia esse acordo como um "erro histórico", pois não acredita ele que irá resultar na redução do poderio nuclear iraniano, o que constituiria uma ameaça direta à sobrevivência do Estado judaico.
( ) Lideranças religiosas iranianas interpretam a suspensão dos embargos econômicos como insuficiente, uma vez que estimularia a OPEP a manter a proibição de comercialização do petróleo iraniano no mercado internacional.
As afirmações são, respectivamente,
F - V - F.
Considerando o contexto dinâmico apresentado pelo excerto,
compreende-se a proliferação dos acordos preferenciais
de comércio como resultado
O comércio internacional tem sido marcado por uma proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, bilaterais (denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). Atualmente, são poucos os países que ainda não fazem parte desses acordos. Com o impasse nas negociações da Rodada Doha da OMC, a alternativa das principais economias do mundo, como Estados Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de APC como forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa parte dos países desenvolvidos, de economias em transição e em desenvolvimento de perderem espaço em suas exportações levou-os a aderir maciçamente aos APC.
(Umberto Celli Junior e Belisa E. Eleoterio. “O Brasil, o Mercosul e os acordos preferenciais de comércio”. In: Enrique Iglesias et al. (orgs.). Os desafios da América Latina no século XXI, 2015.)
É correto afirmar que a Rodada Doha, iniciada pela Organização
Mundial do Comércio em 2001, constitui
O comércio internacional tem sido marcado por uma proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, bilaterais (denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). Atualmente, são poucos os países que ainda não fazem parte desses acordos. Com o impasse nas negociações da Rodada Doha da OMC, a alternativa das principais economias do mundo, como Estados Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de APC como forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa parte dos países desenvolvidos, de economias em transição e em desenvolvimento de perderem espaço em suas exportações levou-os a aderir maciçamente aos APC.
(Umberto Celli Junior e Belisa E. Eleoterio. “O Brasil, o Mercosul e os acordos preferenciais de comércio”. In: Enrique Iglesias et al. (orgs.). Os desafios da América Latina no século XXI, 2015.)
Os espaços à margem da economia mundial são
igualmente pouco integrados regionalmente, e a desintegração
nacional limita a integração. O comércio intrarregional
africano se situa em torno de 10% do que é movimentado
e é polarizado em alguns países. Fora a África
do Sul, cinco países representam três quartos das exportações
intra-africanas.
(Philippe Hugon. Geopolítica da África, 2009.)
A inexpressividade do comércio intrarregional africano
deve-se, em parte,
(Philippe Hugon. Geopolítica da África, 2009.)
A inexpressividade do comércio intrarregional africano deve-se, em parte,
Assinale a alternativa que corresponde ao pensamento econômico expresso no texto.
Bill Clinton – Sim. Queremos que os investidores tenham lucro. Não existe incompatibilidade. Sem lucro, as operações de microcrédito tendem a não ser sustentáveis. É preciso, porém, que a busca do lucro seja alinhada a objetivos sociais. (…) No nosso caso, recebemos 20 milhões de dólares do milionário mexicano Carlos Slim e do não menos rico Frank Giustra, do Canadá, para emprestar a pequenos empreendedores do Haiti. Eles vão ter lucro nessas operações, mas já se comprometeram a reinvesti-lo nos mesmos moldes.