Questõesde UNESP sobre Atualidades do ano de 2015

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UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

                                 Água doce: o ouro do século 21

    O consumo mundial de água subiu cerca de seis vezes nas últimas cinco décadas. O Dia Mundial da Água, em 22 de março, encontra o líquido sinônimo de vida numa encruzilhada: a exploração excessiva reduz os estoques disponíveis a olhos vistos, mas o homem ainda reluta em adotar medidas que garantam sua preservação.

                                                                                                     (http://revistaplaneta.terra.com.br)

Além da redução do consumo, uma medida que, a médio e a longo prazo, contribuirá para a preservação dos estoques e a conservação da qualidade da água para consumo humano é

A
a construção de barragens ao longo de rios poluídos, impedindo que as águas contaminadas alcancem os reservatórios naturais.
B
o incentivo à perfuração de poços artesianos nas residências urbanas, diminuindo o impacto sobre os estoques de água nos reservatórios.
C
a recomposição da mata nas margens dos rios e nas áreas de nascente, garantindo o aporte de água para as represas.
D
o incentivo à construção de fossas sépticas nos domicílios urbanos, diminuindo a quantidade de esgotos coletados que precisam ser tratados.
E
a canalização das águas das nascentes e seu redirecionamento para represas, impedindo que sejam poluídas em decorrência da atividade humana no entorno.
49b41fc4-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

Defendo a liberdade de expressão irrestrita, mesmo depois desse trágico evento em que os cartunistas do jornal satírico “Charlie Hebdo” foram mortos, além de outras pessoas em um mercado kosher, em Paris. [...] Sou intransigente no que diz respeito à liberdade de expressão de cada um: e sou ainda mais intransigente quando matam em nome de Alá, de Maomé, de Cristo, de comunismo, de nazismo, de fascismo etc. Caricaturar nunca é crime. Caneta e lápis não matam. Exageram, humilham, fazem rir, mas não matam.

(Gerald Thomas. “Quem ri por último ri melhor”. Folha de S.Paulo, 17.01.2015.)

O argumento defendido no texto está baseado na

A
valorização do caráter absoluto de todo tipo de simbologia teológica e religiosa.
B
primazia de princípios originalmente burgueses e liberais no campo da cultura.
C
utopia comunista da igualdade econômica e da liberdade de expressão.
D
depreciação do livre-arbítrio, em favor de uma concepção totalitária de mundo.
E
defesa intransigente de restrições para o exercício da autonomia de pensamento.
49ae0646-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Política, Política no Brasil, Atualidades do ano de 2015

      Sob o ponto de vista individual, a corrupção pode ser vista como uma escolha racional, baseada em uma ponderação dos custos e dos benefícios dos comportamentos honesto e corrupto. No tocante às empresas, punir apenas as pessoas, ignorando as entidades, implica adotar, nesse âmbito, a teoria da maçã podre, como se a corrupção fosse um vício dos indivíduos que as praticaram no seio empresarial. O que constatamos é bem diferente disso. A corrupção era, para as empresas envolvidas na operação Lava Jato, um modelo de negócio que majorava o lucro em benefício de todos.

(Entrevista com Deltan Martinazzo Dallagnol [procurador público]. O Estado de S.Paulo, 18.03.2015. Adaptado.)

A corrupção é abordada no texto como um problema que pode ser explicado sob um ponto de vista

A
ético, devido ao comportamento irracionalista que é assumido pelos indivíduos.
B
moral, pois o fenômeno é abordado como resultado de comportamentos desregrados.
C
pragmático, pois é considerada sobretudo a avaliação dos efeitos práticos das ações.
D
jurídico, pois é necessária uma legislação mais rigorosa para coibir o fenômeno.
E
materialista, pois suas causas relacionam-se com a estrutura do sistema capitalista.
49980f76-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015, Questões Sociais, Educação nas Questões Sociais

       A escola que se autointitula a primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocupa, ao mesmo tempo, a 1aª e a 569ª posição no ranking que a imprensa faz com os resultados do Enem. A escola separou numa sala diferente os alunos que acertavam mais questões em suas provas internas. Trouxe, inclusive, alguns alunos de suas franquias pela Grande São Paulo. E “criou" uma outra escola (abriu outro CNPJ), mesmo estando no mesmo espaço físico. E de lá pra cá esta 'outra escola' todo ano é a primeira colocada no Enem. A 569ª posição é a que melhor reflete as condições da escola. O 1° lugar é uma farsa. A primeira colocada no Enem NÃO é uma escola, é uma artimanha jurídica que faz com que os alunos tenham suas notas computadas em duas listas diferentes. Todos estudam no mesmo prédio, com os mesmos professores, com o mesmo material, no mesmo horário, convivendo no mesmo pátio e no mesmo horário de intervalo.

      No Brasil todo temos centenas de escolas que trabalham com a regra na mão para tentar parecer que são a melhor e depois divulgar, em suas propagandas, que são a melhor escola do país, do estado, da região, da cidade e, em cidades grandes, como várias capitais, até mesmo que é a melhor escola de um determinado bairro.

(Mateus Prado. “Escola campeã do Enem ocupa, ao mesmo tempo, o 1° e o 569° lugar do ranking". O Estado de S.Paulo, 26.12.2014. Adaptado.) O fato relatado pode ser explicado em função da

O fato relatado pode ser explicado em função da


A
hegemonia dos critérios instrumentais da empresa capitalista em alguns setores da educação.
B
falência da meritocracia como critério de acesso ao ensino superior na sociedade atual.
C
priorização de aspectos humanísticos, em detrimento da preparação para o mercado de trabalho.
D
resistência dos educadores à transformação da escola em instrumento de reprodução ideológica.
E
separação rigorosa entre os âmbitos da educação e da publicidade na sociedade capitalista.
49a8b31a-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

O mundo seria ordenado demais, harmonioso demais, para que se possa explicá-lo sem supor, na sua origem, uma inteligência benevolente e organizadora. Como o acaso poderia fabricar um mundo tão bonito? Se encontrassem um relógio num planeta qualquer, ninguém poderia acreditar que ele se explicasse unicamente pelas leis da natureza, qualquer um veria nele o resultado de uma ação deliberada e inteligente. Ora, qualquer ser vivo é infinitamente mais complexo do que o relógio mais sofisticado. Não há relógio sem relojoeiro, diziam Voltaire e Rousseau. Mas que relógio ruim o que contém terremotos, furacões, secas, animais carnívoros, um sem-número de doenças – e o homem! A história natural não é nem um pouco edificante. A história humana também não. Que Deus após Darwin? Que Deus após Auschwitz?

(André Comte-Sponville. Apresentação da filosofia, 2002. Adaptado.)

Sobre os argumentos discorridos pelo autor, é correto afirmar que a existência de Deus é

A
defendida mediante um argumento de natureza estética, em oposição ao caráter ideológico e alienante das crenças religiosas.
B
tratada como um problema sobretudo metafísico e teológico, diante do qual são irrelevantes as questões empíricas e históricas.
C
abordada sob um ponto de vista bíblico-criacionista, em oposição a uma perspectiva romântica peculiar ao iluminismo filosófico.
D
problematizada mediante um argumento de natureza mecanicista-causal, em oposição ao problema ético da existência do mal.
E
tratada como uma questão concernente ao livre-arbítrio da consciência, em detrimento de possíveis especulações filosóficas.
49a37764-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

      Nenhum dos filmes que vi, e me divertiram tanto, me ajudou a compreender o labirinto da psicologia humana como os romances de Dostoievski – ou os mecanismos da vida social como os livros de Tolstói e de Balzac, ou os abismos e os pontos altos que podem coexistir no ser humano, como me ensinaram as sagas literárias de um Thomas Mann, um Faulkner, um Kafka, um Joyce ou um Proust. As ficções apresentadas nas telas são intensas por seu imediatismo e efêmeras por seus resultados. Prendem-nos e nos desencarceram quase de imediato, mas das ficções literárias nos tornamos prisioneiros pela vida toda. Ao menos é o que acontece comigo, porque, sem elas, para o bem ou para o mal, eu não seria como sou, não acreditaria no que acredito nem teria as dúvidas e as certezas que me fazem viver.

(Mario Vargas Llosa. “Dinossauros em tempos difíceis". www.valinor.com.br. O Estado de S. Paulo, 1996. Adaptado.)

Segundo o autor, sobre cinema e literatura é correto afirmar que

A
a ficção literária é considerada qualitativamente superior devido a seu maior elitismo intelectual.
B
suas diferenças estão relacionadas sobretudo às modalidades de público que visam atingir.
C
as obras literárias desencadeiam processos intelectualmente e esteticamente formativos.
D
a escrita literária apresenta maior afinidade com os padrões da sociedade do espetáculo.
E
as duas formas de arte mobilizam processos mentais imediatos e limitados ao entretenimento.
499d9f04-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Segurança Pública, Sociedade e Comportamento, Atualidades do ano de 2015

                                                Texto 1

      Cientistas americanos observaram, em um estudo recente, o motivo que pode tornar adolescentes impulsivos e infratores. Exames de neuroimagem em jovens mostraram que o córtex pré-frontal, região do cérebro ligada à tomada de decisão, ou seja, que nos faz pensar antes de agir, ainda está em formação nos adolescentes. Essa área do cérebro tende a ficar “madura" somente aos 20 anos. Por outro lado, a região cerebral associada às emoções e à impulsividade, conhecida como sistema límbico, tem um pico de desenvolvimento durante essa fase da vida, o que aumenta a propensão dos jovens a agirem mais com a emoção do que com a razão. O aumento da emotividade e da impulsividade seriam gatilhos naturais para atitudes extremadas, inclusive para cometer crimes.

(Camila Neumam. “Estudo explica por que adolescentes são impulsivos e podem cometer crimes". www.uol.com.br, 26.05.2015. Adaptado.)

                                                   Texto 2

      A situação de vulnerabilidade aliada às turbulentas condições socioeconômicas de muitos países latino-americanos ocasiona uma grande tensão entre os jovens, o que agrava diretamente os processos de integração social e, em algumas situações, fomenta o aumento da violência e da criminalidade.

(Miriam Abramovay. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina, 2002. Adaptado.)

Os textos expõem abordagens sobre o comportamento agressivo na adolescência referidos, respectivamente, a

A
psicanálise e psicologia comportamental.
B
aspectos religiosos e aspectos materiais.
C
fatores emocionais e fatores morais.
D
ciência política e sociologia.
E
condicionamento biológico e condicionamento social.
4987c4f1-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015, Economia na Atualidade, Economia Nacional na Atualidade

A configuração da questão agrária brasileira

Considerando a questão agrária no Brasil, é correto afirmar que a lacuna presente na legenda corresponde a áreas de

A
resgate e valorização de antigas práticas de cultivo.
B
concentração da violência contra trabalhadores rurais e camponeses.
C
cultivo experimental orgânico e sustentável.
D
reflorestamento e recuperação da biodiversidade.
E
implantação de núcleos urbanos planejados.
4981cbc2-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

      Juntos, tais vetores levaram a linha de fronteira do Tratado de Tordesilhas a deslocar-se para além dos limites formais, empurrando-os crescentemente para os confins da hinterlândia, obrigando a se estabelecer um novo acerto de fronteira com o Tratado de Madri, que em 1750 consagrou como marco de domínio das colônias de Portugal e da Espanha o traçado de fronteira que praticamente risca como definitivo o desenho do território brasileiro de hoje.

                                                      (Ruy Moreira. A formação espacial brasileira, 2014. Adaptado.)

Considerando o processo de ocupação do espaço brasileiro, os vetores que propiciaram uma nova fronteira e o estabelecimento de pequenos aglomerados no interior do território foram

A
a borracha e as rotas de procura por matéria-prima.
B
a plantation e a construção de entrepostos para o transporte.
C
a mineração e o comércio informal de ouro.
D
as expedições bandeirantes e as trilhas do gado.
E
as missões jesuíticas e a instalação de núcleos comerciais.
498d6c6f-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015, Economia na Atualidade, Economia Nacional na Atualidade

      Base da formação, há 35 anos, do Polo Industrial de Camaçari, considerado o maior do gênero no Hemisfério Sul, na região metropolitana de Salvador (BA), a indústria química e petroquímica pode estar em via de extinção no local, onde seguidos fechamentos de fábricas do setor no polo ilustram a situação. Apenas na última década, a Braskem – maior indústria do setor no local – fechou três de suas oito unidades. Além dela, deixaram o polo ou reduziram bastante a atividade, nos últimos cinco anos, grandes empresas internacionais, como Dow, DuPont, Air Products e Taminco, entre outras.

                                                                                                    (www.estadao.com.br. Adaptado.)

Constituem motivos para a saída das indústrias do ramo químico e petroquímico do Polo Industrial de Camaçari:

A
o fim dos incentivos fiscais, os elevados gastos com segurança e o aumento dos impostos.
B
as frágeis redes de transporte, a dificuldade de comunicação e a falta de matérias-primas.
C
a queda na demanda do consumo local, a baixa qualificação da mão de obra e o sucateamento dos maquinários.
D
o término das concessões, a falta de manutenção das infraestruturas e o desmembramento dos terrenos.
E
as plantas industriais rígidas, a logística precária e os elevados custos de produção.
499312c9-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

                                  Percentual de domicílios particulares permanentes,

                                        por características presentes no entorno, 

                                           segundo as Grandes Regiões, 2010

                                   

A síntese dos dados apresentados pelo gráfico permite afirmar que:


A
o índice de esgoto a céu aberto na região Sudeste, em contraste com os resultados superiores a 70% de atendimento em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, indica grandes disparidades socioeconômicas entre seus habitantes.
B
os menores índices nacionais em calçada e rampas na região Sul, contrastantes com os maiores parâmetros em iluminação, pavimentação, arborização e esgoto a céu aberto, expressam as piores condições de vida para pedestres e deficientes físicos.
C
mesmo apresentando os menores índices nacionais para a identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Norte não enfrenta deficiências em saneamento básico e na circulação de pedestres.
D
ainda que tenha apresentado os maiores índices nacionais em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Nordeste enfrenta problemas com infraestruturas básicas em tratamento de esgoto e vias adaptadas a deficientes físicos.
E
os resultados encontrados na região Centro-Oeste para os índices de esgoto a céu aberto, meio-fio, calçada e rampas são acompanhados pelos menores percentuais nacionais na identificação do logradouro, iluminação e pavimentação, fundamentais para garantir melhores condições de vida.
496ca0b0-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

(www.pelicanocartum.net)

A charge ironiza uma das variáveis que compõem o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano proposto pela Organização das Nações Unidas, a saber,

A
a renda, pela referência ao dia em que as personagens almoçaram.
B
a expectativa de vida, pela alusão ao condicionamento físico da personagem que move o carrinho.
C
a renda, pela referência aos objetos de alto valor agregado que as personagens carregam.
D
a escolaridade, pela alusão à língua portuguesa empregada em sua forma padrão pelas personagens.
E
a mobilidade, pela referência ao meio de transporte utilizado pelas personagens.
497c55d4-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Política, Atualidades do ano de 2015, Política Internacional

     O BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – vem negociando cuidadosamente o estabelecimento de mecanismos independentes de financiamento e estabilização, como o Arranjo Contingente de Reservas (Contingent Reserve Arrangement – CRA) e o Novo Banco de Desenvolvimento (New Development Bank – NDB). O primeiro será um fundo de estabilização entre os cinco países; o segundo, um banco para financiamento de projetos de investimento no BRICS e outros países em desenvolvimento.

                                                                                                (www.cartamaior.com.br. Adaptado.)

O Arranjo Contingente de Reservas e o Novo Banco de Desenvolvimento procuram suprir a escassez de recursos nas economias emergentes. Tais iniciativas constituem uma alternativa

A
às instituições de crédito privadas, encerrando a sujeição econômica dos países emergentes e evitando a assinatura de termos regulatórios coercitivos sobre as práticas de produção.
B
aos bancos centrais dos países do BRICS, reduzindo os problemas econômicos de curto prazo e maximizando o poder de negociação do grupo.
C
às instituições criadas na Conferência de Bretton Woods, definindo novos mecanismos de autodefesa e estimulando o crescimento econômico.
D
ao norte-americano Plano Marshall, elegendo com autonomia o destino da ajuda econômica e os investimentos públicos em áreas estratégicas.
E
à hegemonia do Banco Mundial, deslocando o centro do sistema capitalista e os fluxos de informação para os países em desenvolvimento.
497681a9-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015, Economia Internacional na Atualidade, Economia na Atualidade

Considerando o contexto dinâmico apresentado pelo excerto, compreende-se a proliferação dos acordos preferenciais de comércio como resultado

     O comércio internacional tem sido marcado por uma proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, bilaterais (denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). Atualmente, são poucos os países que ainda não fazem parte desses acordos. Com o impasse nas negociações da Rodada Doha da OMC, a alternativa das principais economias do mundo, como Estados Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de APC como forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa parte dos países desenvolvidos, de economias em transição e em desenvolvimento de perderem espaço em suas exportações levou-os a aderir maciçamente aos APC.

(Umberto Celli Junior e Belisa E. Eleoterio. “O Brasil, o Mercosul e os acordos preferenciais de comércio”. In: Enrique Iglesias et al. (orgs.). Os desafios da América Latina no século XXI, 2015.)

A
dos pactos internacionais de mútuo desenvolvimento econômico, o que leva a investimentos na qualificação da mão de obra em países periféricos.
B
do endividamento interno dos países subdesenvolvidos, o que provoca forte pressão internacional pela comercialização de seus produtos primários.
C
da crise de superprodução dos antigos centros industriais, o que demanda rápidos acordos para evitar fechamentos de empresas e demissões em massa.
D
do enfraquecimento dos antigos blocos econômicos, o que provoca divergências políticas e econômicas em setores produtivos estratégicos de cada país.
E
da globalização da economia, o que alimenta uma crescente integração e uma relativa uniformização das condições de existência das sociedades.
49717309-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015, Economia Internacional na Atualidade, Economia na Atualidade

É correto afirmar que a Rodada Doha, iniciada pela Organização Mundial do Comércio em 2001, constitui

     O comércio internacional tem sido marcado por uma proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, bilaterais (denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). Atualmente, são poucos os países que ainda não fazem parte desses acordos. Com o impasse nas negociações da Rodada Doha da OMC, a alternativa das principais economias do mundo, como Estados Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de APC como forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa parte dos países desenvolvidos, de economias em transição e em desenvolvimento de perderem espaço em suas exportações levou-os a aderir maciçamente aos APC.

(Umberto Celli Junior e Belisa E. Eleoterio. “O Brasil, o Mercosul e os acordos preferenciais de comércio”. In: Enrique Iglesias et al. (orgs.). Os desafios da América Latina no século XXI, 2015.)

A
um encontro multipolar que procura orientar o modo de produção e as questões relativas à organização, distribuição e consumo nos países centrais e periféricos.
B
uma reunião eletiva que busca regularizar os fluxos comerciais entre blocos econômicos e o seu período de duração.
C
um conjunto normativo que procura regularizar a exportação de produtos desenvolvidos pelas economias periféricas sem o pagamento de royalties.
D
uma cartilha de diretrizes que busca padronizar os custos de produção e os preços finais de produtos agrícolas básicos.
E
um fórum internacional que objetiva solucionar impasses em questões tarifárias, sobre patentes e ações protecionistas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
49612047-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

Pertinente às ações de controle dos impactos da atividade humana e à preservação do meio ambiente, a compensação ambiental caracteriza-se como

A
um fundo privado utilizado para suprir as obrigações financeiras legais, respondendo aos registros, cadastros, serviços, infrações e multas em órgãos ambientais.
B
um inventário que antecede a realização das construções, focado em identificar, quantificar e minimizar as consequências negativas ao meio ambiente.
C
uma metodologia para identificar, averiguar e avaliar problemas ambientais, produzindo documentos sobre a operação e a manutenção de um agente poluidor.
D
um instrumento financeiro associado ao processo de licenciamento ambiental de construções, empregado para amenizar os impactos irreversíveis sofridos pelo meio ambiente.
E
uma garantia econômica perante a ocorrência de imprevistos, utilizada para custear o reparo de danos materiais, pessoais ou ambientais ocorridos em um empreendimento.
4966fab0-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015, Economia Internacional na Atualidade, Economia na Atualidade

    Os espaços à margem da economia mundial são igualmente pouco integrados regionalmente, e a desintegração nacional limita a integração. O comércio intrarregional africano se situa em torno de 10% do que é movimentado e é polarizado em alguns países. Fora a África do Sul, cinco países representam três quartos das exportações intra-africanas.

                                                                                      (Philippe Hugon. Geopolítica da África, 2009.)

A inexpressividade do comércio intrarregional africano deve-se, em parte,

A
ao acesso exclusivo a matérias-primas importadas e ao baixo mercado consumidor.
B
à pouca diversificação das estruturas produtivas e às divergências socioculturais.
C
à manutenção das colônias europeias e à obrigatoriedade da exportação.
D
às fronteiras flexíveis e à generalização de economias não monetarizadas.
E
aos altos custos no transporte de mercadorias e à ausência de centros urbanos.
4954c050-a4
UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

(Ercília T. Steinke. Climatologia fácil, 2012. Adaptado.)

A imagem ilustra o trajeto mais comum dos pilotos de asa- -delta entre o Vale do Paranã e a Esplanada dos Ministérios em Brasília, distantes cerca de 90 quilômetros. Constituem fatores que permitem a longa duração deste voo:

A
o ângulo de incidência do sol (a intensidade de energia solar que atinge a Terra) e a frente oclusa (a ação do movimento da corrente de ar frio levantando o ar quente até que ele perca seu contato com a superfície).
B
a gravidade (a força de atração entre dois corpos) e a expansão adiabática (a expansão de grandes bolhas de ar até encontrarem menores valores de pressão atmosférica).
C
a brisa terrestre (a formação de um campo de alta pressão junto à superfície) e os ventos divergentes em altitude (a conformação de uma área receptora de ventos ascendentes).
D
o atrito (a força gerada no sentido contrário ao deslocamento do vento) e o efeito de Coriolis (a rotação das massas de ar no sentido horizontal em função do movimento da própria Terra).
E
o processo de condução (a transferência de calor da superfície para a camada mais próxima da atmosfera) e o processo de convecção (a dinâmica cíclica entre o ar quente que sobe e o ar frio que desce).
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UNESP 2015 - Atualidades - Atualidades do ano de 2015

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação estimulou a criação de áreas de proteção ambiental integral com o controle unilateral do Estado sobre o seu território e os seus recursos. A implantação do referido sistema foi criticada

A
pelas populações urbanas, por interromper o crescimento natural da mancha urbana em regiões periféricas.
B
pelos governos locais, por minar a autonomia municipal no parcelamento do solo para a utilização em políticas de habitação.
C
pelas populações tradicionais, que defendiam uma maior participação no processo de demarcação das unidades de conservação.
D
por organizações ambientalistas internacionais, que se opunham às grandes dimensões das áreas adotadas pelo Estado.
E
pelo capital especulativo, por desvalorizar as áreas do entorno que seriam vendidas no mercado imobiliário.