Pode-se dizer que o acúmulo de mercúrio afeta a sobrevivência e o funcionamento dos (I). Tanto a transmissão do impulso nervoso, que ocorre sempre dos (II) para os (III) quanto a liberação de neurotransmissores são prejudicadas. Indique a alternativa que substitui os algarismos I, II e III:

Alternativa correta: E — Neurônios — dendritos — axônios

Tema central: efeito do mercúrio sobre o sistema nervoso e organização funcional do neurônio. É importante saber a estrutura do neurônio e a direção do impulso nervoso dentro dele para preencher corretamente os lacunas.

Resumo teórico: o neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso. Possui dendritos (recebem sinais), corpo celular/soma (integra) e axônio (conduz o impulso até as terminações sinápticas). Dentro de um neurônio o impulso propaga‑se dos dendritos em direção ao axônio. Entre neurônios a comunicação ocorre por sinapses, em que o axônio de um libera neurotransmissores que atuam sobre os dendritos do próximo (ver Guyton & Hall; Purves et al.; e relatórios da OMS sobre mercúrio para neurotoxicidade).

Por que E está certa: o enunciado pede (I) o que é afetado pelo mercúrio — trata‑se dos neurônios como células; e diz que a transmissão do impulso ocorre sempre dos (II) para os (III). Tomando “sempre” como direção do fluxo dentro do neurônio, o impulso vai dos dendritos (II) para os axônios (III). Logo: Neurônios — dendritos — axônios (E).

Análise das alternativas incorretas:

A e B (Axônios — dendritos — neurônios): colocam axônios como (I) — implicando que apenas axônios seriam afetados — incorreto porque o mercúrio compromete a célula nervosa como um todo. Além disso, a sequência II → III ficaria “dendritos → neurônios”, o que não expressa corretamente a direção do impulso nem identifica partes correspondentes.

C (Neurônios — axônios — dendritos): embora reconheça “neurônios” em (I), inverte a direção (coloca axônios → dendritos). Essa formulação confunde o trajeto intra‑neuronal (que é dendrito → axônio) com o sentido da comunicação sináptica entre células (axônio de um → dendrito do outro). O enunciado usa “sempre”, indicando o fluxo dentro do próprio neurônio.

D (Axônios — neurônios — dendritos): mistura categorias (I = axônios, II = neurônios), o que é conceitualmente inadequado: II e III devem ser partes do neurônio (dendrito/axônio) no contexto da direção do impulso.

Dica de prova: atente para palavras como “sempre” — elas geralmente se referem a um padrão anatômico funcional (dendrito → axônio dentro do neurônio). Diferencie “condução dentro do neurônio” e “transmissão entre neurônios” para evitar trocas comuns.

Fontes sugeridas: Guyton & Hall – Tratado de Fisiologia Médica; Purves et al. – Neuroscience; OMS – Relatórios sobre mercúrio e neurotoxicidade.

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