Doenças já erradicadas no Brasil voltaram a ser motivo
de preocupação entre autoridades sanitárias e
profissionais de saúde. Baixas coberturas vacinais, de
acordo com o próprio Ministério da Saúde, acendem
“uma luz vermelha” no país. No Amazonas e em Roraima,
com o surto de sarampo. Dados do governo federal
mostram que 312 municípios brasileiros estão com
cobertura vacinal contra poliomielite abaixo de 50%.
Adaptado de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/
2018-07/doencas-erradicadas-voltam-assustar-veja-os-desafios-da-vacinacao. Acessado em 02/09/2018.
Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
Doenças já erradicadas no Brasil voltaram a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias e profissionais de saúde. Baixas coberturas vacinais, de acordo com o próprio Ministério da Saúde, acendem “uma luz vermelha” no país. No Amazonas e em Roraima, com o surto de sarampo. Dados do governo federal mostram que 312 municípios brasileiros estão com cobertura vacinal contra poliomielite abaixo de 50%.
Adaptado de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/ 2018-07/doencas-erradicadas-voltam-assustar-veja-os-desafios-da-vacinacao. Acessado em 02/09/2018.
Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
Gabarito comentado
Tema central: A questão aborda vacinação e imunização das populações humanas, diferenciando os conceitos de imunização ativa e passiva, além de relacionar doenças imunopreveníveis, como poliomielite e sarampo, com coberturas vacinais.
Explicação do tema: Vacinas contêm antígenos (partes atenuadas ou inativadas de microrganismos) que estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos e células de memória. Isso caracteriza a imunização ativa. Quando o corpo encontra o respectivo patógeno no futuro, responde mais rápido e de forma eficaz. Em contraste, imunização passiva ocorre com a administração direta de anticorpos prontos (como em soros), conferindo proteção temporária, sem gerar memória imunológica. São conceitos essenciais para entender a eficácia e os limites de estratégias preventivas e curativas.
Justificativa da alternativa incorreta – E: A alternativa E afirma: “O princípio da vacina se baseia na aplicação de anticorpos contra a doença em pessoas saudáveis...”. Esse é um erro conceitual. Vacinas aplicam antígenos, não anticorpos. Ao receber esses antígenos, nosso corpo produz seus próprios anticorpos (imunização ativa), estabelecendo memória imunológica. Aplicação de anticorpos prontos ocorre em estratégias de imunização passiva, como soros (exemplo: antivenenos). Assim, E representa uma inversão dos conceitos fundamentais.
Análise das alternativas corretas:
A: Correta. A poliomielite realmente atinge o sistema nervoso, podendo causar paralisia e atrofia muscular.
B: Correta. As vacinas contêm antígenos que desencadeiam produção de anticorpos e células de memória, possibilitando resposta imunológica mais rápida se houver novo contato com o antígeno.
C: Correta. A primeira exposição ao antígeno gera resposta lenta e quantidade menor de anticorpos do que exposições futuras, graças à memória imunológica.
D: Correta. A descrição do sarampo (doença viral inicial semelhante a resfriado, evoluindo para erupção e sendo transmissível via secreções nasofaríngeas) está em total acordo com os manuais e com a bibliografia oficial.
Estratégia para provas: Atenção para trocas de termos técnicos como “anticorpos” por “antígenos” nas alternativas. Essa é uma pegadinha clássica! Sempre cheque se a ação descrita está coerente com o mecanismo de vacina (imunização ativa) ou de soro (imunização passiva).
Resumo final: E é a alternativa incorreta. Vacinas estimulam o próprio corpo a produzir anticorpos, não fornecem anticorpos prontos. Fique atento a essa distinção!
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