A divisão do trabalho entre indivíduos e grupos é universal e baseia-se em critérios como sexo, idade e educação, dentre outros. A PEA (População Economicamente Ativa) apresenta uma distorção entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, em função da predominância dos diferentes setores da economia e da divisão social do trabalho. Com base nessa proposição, é CORRETO afirmar:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: divisão social do trabalho e composição da PEA (População Economicamente Ativa). Importância: entender como tecnologia e estrutura produtiva alteram competências demandadas e a participação setorial no emprego — tópico frequente em Geografia Econômica e provas de concursos.
Resumo teórico progressivo: - Divisão do trabalho: conceito clássico (Adam Smith) — especialização aumenta eficiência; em sociedades industriais, a fragmentação das tarefas exige competências específicas. - Tecnologia e qualificação: a difusão de máquinas complexas e automação tende a favorecer a qualificação e a especialização da mão de obra (teoria do skill-biased technological change). - PEA: conforme IBGE, inclui pessoas ocupadas e desempregadas à procura de trabalho — abrange trabalho formal e informal (não se limita a vínculo com carteira).
Justificativa da alternativa D: A frase afirma que o desenvolvimento tecnológico aumenta a necessidade de qualificação e que a divisão do trabalho na sociedade industrial repousa cada vez mais em habilidades especiais. Isso está de acordo com observações empíricas e teorias econômicas sobre tecnologia e trabalho (a automação desloca tarefas rotineiras e aumenta a demanda por trabalhadores qualificados). Fontes: IBGE (definições de PEA), estudos sobre skill-biased technological change e literatura clássica sobre divisão do trabalho.
Análise das alternativas incorretas:
A — Errada. Limita PEA a trabalhadores formais e profissionais liberais. Na prática, PEA (IBGE) inclui trabalhadores formais, informais e desempregados à procura de trabalho; não depende apenas de registro em carteira.
B — Errada. Afirma que, desde a década de 1970, a maioria dos trabalhadores industriais brasileiros atua em indústrias de ponta muito robotizadas. Isso não corresponde à realidade histórica: a indústria brasileira tem grande participação de setores tradicionais e de média tecnologia; a robotização em larga escala só é intensa em nichos e em países mais industrializados.
C — Errada e inadequada: afirma que atualmente exige-se força muscular de ambos os sexos e inclui trabalho infantil quando útil à empresa. Além de imprecisa, contraria normas e leis — no Brasil, o trabalho infantil é proibido para menores de 16 anos (exceto aprendizagem a partir de 14) pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) e convenções da OIT.
Dica de prova / estratégia: busque palavras-chave — “desenvolvimento tecnológico”, “qualificação”, “divisão do trabalho”. Desconfie de alternativas que façam afirmações absolutas ou contrárias a definições oficiais (como PEA) ou às leis (trabalho infantil).
Principais fontes citadas: IBGE (conceitos de mercado de trabalho e PEA), ECA Lei nº 8.069/1990, Convenções da OIT; teoria econômica sobre divisão do trabalho (Adam Smith) e estudos sobre skill-biased technological change.
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