No processo de globalização, destacam-se as
cidades globais como Nova York, Tóquio, Paris
e Londres, centros urbanos que exercem
influência decisiva sobre os fluxos de negócios,
os intercâmbios políticos e as trocas culturais
internacionais.
A palavra globalização começou a ser usada na
década de 1980 e definia estratégias de expansão
para as empresas multinacionais e transnacionais.
A partir da década de 1990, o vocábulo se difundiu
pela mídia. Assinale o que for correto sobre o
fenômeno da globalização.
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — Certo
Tema central: o papel das cidades globais no processo de globalização. É necessário entender como certos centros urbanos concentram poder econômico, político e simbólico, influenciando fluxos mundiais de capitais, informações e cultura.
Resumo teórico: a globalização intensificou redes transnacionais de produção, finanças e comunicação. Nesse contexto, cidades globais (conceito desenvolvido por Saskia Sassen) atuam como "pontos de comando" da economia global: abrigam sedes de multinacionais, mercados financeiros, empresas de serviços avançados (bancos, advocacia, consultoria), grandes meios de comunicação e instituições culturais/diplomáticas. Obras de referência: Saskia Sassen, The Global City (1991); Manuel Castells, The Rise of the Network Society (1996).
Justificativa da resposta: afirmar que Nova York, Tóquio, Paris e Londres exercem influência decisiva está de acordo com a literatura. Essas cidades concentram mercados financeiros (ex.: Wall Street, City of London, Bolsa de Tóquio), sedes corporativas e infraestruturas de decisão que moldam negócios globais. Além disso, determinam tendências culturais (moda, mídia, arte) e alojam fóruns e embaixadas que interferem em questões políticas internacionais. Por isso a alternativa é correta.
Dica para prova: ao ver itens sobre globalização, identifique termos-chave como "concentram", "influência decisiva" e nomes de cidades reconhecidas por funções financeiras e culturais. Esses termos mostram que a assertiva refere-se ao conceito clássico de cidades globais — atenção às alternativas que exagerem ou invertam funções (ex.: cidades pequenas sendo decisivas).
Fontes sugeridas: Saskia Sassen — The Global City (1991); Manuel Castells — The Rise of the Network Society (1996); análises da OCDE/ONU sobre cidades e economia global.
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