Considera-se que a crosta terrestre é constituída por cerca de seis grandes placas tectônicas e outras menores, que se deslocam sobre a astenosfera e provocam a deriva dos continentes. Alguns tipos de contatos entre as placas tectônicas são responsáveis por fenômenos naturais que têm significativa importância para a vida da humanidade.

Sobre alguns tipos de contatos entre placas tectônicas, é correto afirmar que

Alternativa correta: D

Tema central: tectônica de placas — tipos de limites entre placas e os fenômenos geológicos associados (subducção, fossas, cadeias montanhosas, rifteamento, falhas transformantes). Conhecimentos necessários: diferença entre limites convergentes, divergentes e conservativos; comportamento relativo de crosta oceânica e continental.

Resumo teórico: Convergente — placas aproximam‑se. Se uma é oceânica ela tende a subduzir sob a outra, formando fossa (trench), atividade sísmica e arcos vulcânicos (ex.: Fossa das Marianas, arco das Ilhas Aleutas). Divergente — placas afastam‑se; ocorre formação de dorsal/rifteamento e criação de nova crosta (ex.: Dorsal Mesoatlântica). Conservativo/transformante — deslocamento lateral (falha transformante), gerador de terremotos, sem criação ou destruição de crosta (ex.: Falha de San Andreas). Fontes: USGS — Plate Tectonics overview; Kearey, Klepeis & Vanderhaeghe, Global Tectonics.

Justificativa da alternativa D: A alternativa D descreve corretamente que, em limites convergentes entre duas placas oceânicas, uma das placas mergulha sob a outra (subducção) e forma-se uma fossa oceânica. Exemplos reais confirmam esse padrão (Fossa das Marianas). Assim, D está correta.

Análise das alternativas incorretas:

• A — Incorreta: fala em movimento orogenético em faixas conservativas. Limites conservativos são transformantes, com movimento lateral; não geram, em regra, orogenia nem grandes cadeias montanhosas.
• B — Incorreta: associa placas divergentes a subducção. Em limites divergentes as placas se afastam (formação de dorsais), não há subducção; subducção ocorre em limites convergentes.
• C — Incorreta: mistura oceânico‑continental com expansão/“crista”. Em contatos oceânico‑continental habitualmente a placa oceânica subduz sob a continental, formando fossa e arco vulcânico; expansão e cristas (dorsais) ocorrem em limites divergentes.
• E — Incorreta: afirma que em convergência continental uma placa mergulha e forma zona de subducção. Em colisões entre placas continentais a crosta é muito menos densa para subduzir; o resultado típico é espessamento crustal e orogenia (ex.: Himalaia), não uma zona de subducção típica como em contactos oceânico‑continentais.

Dica de prova: ao ler o enunciado, identifique palavras‑chave: "mergulha/subducção" → limite convergente (frequentemente com placa oceânica); "fossa" → subducção oceânica; "conservativa/transformante" → movimento lateral, sem criação/subdução. Use essas pistas para eliminar alternativas.

Fontes rápidas: USGS (Plate Tectonics), Kearey et al., Tarbuck & Lutgens.

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