A continuidade desse estudo é importante para
a saúde pública porque seus resultados podem
contribuir para
Mosquitos modificados geneticamente
rejeitam o sangue humano
Pesquisadores conseguiram bloquear a
preferência natural de mosquitos pelo sangue
humano, eliminando a capacidade desses
insetos de distinguir humanos de outros animais.
Os mosquitos modificados geneticamente
também passaram a rejeitar o sangue humano.
Mas os resultados dessas pesquisas ainda
estão restritos aos laboratórios.
Disponível em: http://sites.uai.com.br.
Acesso em: 19 jul. 2015 (adaptado).
Mosquitos modificados geneticamente rejeitam o sangue humano
Pesquisadores conseguiram bloquear a preferência natural de mosquitos pelo sangue humano, eliminando a capacidade desses insetos de distinguir humanos de outros animais. Os mosquitos modificados geneticamente também passaram a rejeitar o sangue humano. Mas os resultados dessas pesquisas ainda estão restritos aos laboratórios.
Disponível em: http://sites.uai.com.br. Acesso em: 19 jul. 2015 (adaptado).
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: controle de doenças transmitidas por vetores. A notícia relata que mosquitos geneticamente alterados perderam a capacidade de reconhecer e aceitar sangue humano — informação que indica redução do contato vetor‑hospedeiro, fator-chave na transmissão de doenças como a malária.
Resumo teórico (progressivo e objetivo):
Vetores são organismos que transmitem agentes infecciosos entre hospedeiros; a preferência por hospedeiros humanos (antropofilia) aumenta a transmissão de doenças humanas. Intervenções que reduzem picadas humanas diminuem a circulação do patógeno na população, mitigando surtos (conforme orientações de organismos como a OMS/WHO e CDC sobre controle vetorial).
Justificativa da alternativa B: ao eliminar a capacidade dos mosquitos de detectar e preferir humanos, diminui-se o número de picadas em pessoas. Menos picadas = menor probabilidade de transmissão de parasitas como Plasmodium (malária). Portanto, a continuidade do estudo pode contribuir diretamente para prevenção de doenças transmitidas por mosquitos, como a malária, o que explica por que B é a melhor escolha.
Análise das alternativas incorretas:
A – tratamento de pacientes com dengue: incorreta porque a intervenção atua sobre o vetor (prevenção), não sobre o tratamento clínico dos doentes.
C – redução do número de alérgicos à picada de mosquitos: incorreta, pois alergia à picada é reação individual; a pesquisa busca reduzir exposição e transmissão, não a prevalência de alergias de base imunológica.
D – desenvolvimento de mosquitos incapazes de transmitir doenças: atraente, mas imprecisa. O estudo citado altera preferência alimentar (vetor evitar humanos), não necessariamente a competência vetorial (capacidade intrínseca de transmitir patógenos). São efeitos diferentes: reduzir picadas não é o mesmo que tornar o mosquito incapaz de transmitir patógenos.
Dica de prova / estratégia de interpretação: foque no objetivo final descrito no enunciado ("importante para a saúde pública") e relacione-o ao mecanismo informado (mosquito rejeita sangue humano). Pergunte-se: isso atua na prevenção, no tratamento, ou em modificar a biologia do patógeno? Escolha a alternativa que conecta mecanismo e consequência direta (no caso, prevenção).
Fontes de apoio sugeridas: Diretrizes da OMS sobre controle vetorial; material didático de Parasitologia e Entomologia Médica; páginas do CDC sobre malária e estratégias de controle de vetores.
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