O cruzamento entre uma planta de ervilha
rugosa (rr) com uma planta de ervilha lisa (RR) tem
como descendente em F1
O cruzamento entre uma planta de ervilha rugosa (rr) com uma planta de ervilha lisa (RR) tem como descendente em F1
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A — apenas plantas lisas.
Tema central: Genética mendeliana — herança de características determinadas por alelos dominantes e recessivos. É fundamental para resolver cruzamentos simples entre genótipos conhecidos (homozoigos/heterozigotos).
Resumo teórico: Cada gene possui duas cópias (alelos). Em plantas de ervilha, suponha R = alelo para semente lisa (dominante) e r = alelo para semente rugosa (recessivo). Homozógo dominante = RR, homozógo recessivo = rr, heterozigoto = Rr. Pelo princípio de Mendel, ao cruzar RR × rr todos os gametas do primeiro são R e do segundo são r, formando apenas Rr na F1. Como R é dominante, o fenótipo será lisa em 100% dos descendentes. (Ver Mendel, 1866; Campbell & Reece, Biologia, fundamentos de genética mendeliana.)
Justificativa da alternativa A: Montando o quadro (Punnett): gametas paternos = R,R; maternos = r,r → combinações: Rr, Rr, Rr, Rr. Portanto 100% genótipos Rr → todos apresentam o fenótipo dominante (lisa). Logo, apenas plantas lisas na F1.
Análise das alternativas incorretas:
B — mais plantas rugosas do que lisas: incorreta porque o alelo rugoso é recessivo; sem dois alelos r (rr) o fenótipo rugoso não aparece.
C — 50% lisas e 50% rugosas: seria esperado em cruzamento entre heterozigotos (Rr × Rr) ou em outros cenários, não em RR × rr.
D — apenas plantas rugosas: impossível quando um progenitor é homozigoto dominante (RR); o alelo dominante sempre expressa o fenótipo na presença de r.
Estratégia prática para concursos: Identifique os genótipos parentais (procure RR/rr ou Rr), verifique se há dominância conhecida, e faça um Punnett básico. Evite confundir frequência esperada com expressão de dominância. Perguntas “pegadinha” costumam trocar letras ou misturar fenótipo/genótipo — sempre escreva as combinações.
Fontes sugeridas: Gregor Mendel (1866); Campbell & Reece, Biologia (seção sobre genética mendeliana).
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