SUPERBACTÉRIA PODE CAUSAR DOENÇAS INTRATÁVEIS - E ASSUSTA OS MÉDICOS
Uma superbactéria mutante pode ser o fim da era dos antibióticos e criar as primeiras infecções impossíveis de
tratar. O Departamento de Defesa dos EUA encontrou uma bactéria resistente à colistina, um dos antibióticos
usados como "último recurso" em infecções que resistem a outros remédios.(Disponível em:http://super.abril.com.br/ciencia/superbacteria-pode-causar-doencas-intrataveis-e-assusta-os-medicos Acessado em ago.
2016).O surgimento das superbactérias pode ser explicado pelo fato de as bactérias
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A
Tema central: resistência bacteriana a antibióticos — importante em concursos por relacionar conceitos de evolução (mutação, seleção natural) e microbiologia clínica.
Resumo teórico: bactérias podem apresentar genes que conferem resistência (por mutação espontânea ou por aquisição por horizontal gene transfer, como plasmídeos). Quando um antibiótico é usado, a maioria das bactérias sensíveis morre; as que carregam genes de resistência sobrevivem e se replicam — processo de seleção positiva. Fontes: WHO (relatórios sobre resistência antimicrobiana) e manuais de microbiologia clínica (ex.: Murray, Rosenthal & Pfaller).
Justificativa da alternativa A: dizer que bactérias "apresentarem genes de resistência e serem selecionadas positivamente" descreve corretamente o mecanismo evolutivo responsável pelo surgimento de superbactérias. A formulação enfatiza que genes já existentes (ou adquiridos) conferem vantagem sob pressão do antibiótico, levando ao aumento da frequência desses genes na população.
Análise das alternativas incorretas:
B — "plasmídeos em grande número conferem resistência": parcialmente verdadeiro (plasmídeos podem carregar genes de resistência), mas a expressão "em grande número" é enganosa; não é o número absoluto de plasmídeos que explica o surgimento, e nem toda resistência depende de plasmídeos.
C — "seu material genético modificado pelo uso dos antibióticos": incorreto. Antibióticos não geram, de modo dirigido, mutações específicas que criam resistência; eles provocam seleção de variantes pré-existentes. Há casos em que estresse aumenta taxa de mutação, mas isso não é a explicação geral nem intencional.
D — "serem constantemente submetidas a antibióticos os quais as tornam resistentes": linguagem enganosa. A exposição cria pressão seletiva que favorece os resistentes presentes; os antibióticos não "transformam" as bactérias em resistentes por si só.
E — "tendência de se acostumar com os antibióticos": antropomorfismo e incorreto biologicamente. Bactérias não "se acostumam"; ocorre seleção de variantes genéticas vantajosas.
Dica de prova: busque palavras-chave como "seleção", "genes", "aquisição" e desconfie de alternativas que imputam ação direta do remédio sobre o genoma ou usam termos como "acostumar".
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