Questão ea1cff7f-b3
Prova:IF-MT 2016
Disciplina:Geografia
Assunto:Produção e consumo no Brasil, Fontes de energia e recursos naturais, Energia

O carvão ainda representa uma fonte de energia de grande importância econômica, como por exemplo, na fabricação de aço pelas indústrias siderúrgicas, utilizadas para produzir o calor necessário aos altos fornos de fundição, assim como na geração de eletricidade em usinas termoelétricas. Sobre o carvão, marque a alternativa INCORRETA.

A
O Brasil abriga apenas 0,1% das reservas mundiais conhecidas de carvão.
B
Pelo fato de possuir menor teor de carbono e grande quantidade de impurezas, o carvão do Brasil precisa ser misturado ao importado, adquirindo maior teor calorífero.
C
No período carbonífero, extensas florestas de coníferas foram soterradas, a matéria orgânica resultante da decomposição dessa vegetação foi se transformando no que hoje a denominamos de carvão.
D
As reservas de carbono formaram-se há cerca de 300 milhões de anos, especialmente durante o período geológico, denominado Carbonífero.
E
O Brasil possui grande reserva carbonífera composta em sua maioria por antracito, o mais raro da natureza

Gabarito comentado

T
Taina VegaMonitor do Qconcursos

Alternativa correta: E

Tema central: carvão mineral — formação geológica, tipos (grau de carbonificação) e a realidade das reservas brasileiras. É importante para provas porque combina geologia (origem do carvão) e geografia econômica (distribuição e qualidade das reservas).

Resumo teórico: o carvão resulta da transformação da matéria vegetal soterrada em ambientes anóxicos ao longo de milhões de anos. Classifica‑se, por grau de carbonificação, em: lignito → sub‑betuminoso → betuminoso → antracito. Quanto maior o teor de carbono, maior o poder calorífico; o antracito é o mais raro e com maior teor de carbono. (Fontes: geologia básica, CPRM — Serviço Geológico do Brasil; manuais de geologia energética.)

Por que E está INCORRETA: a afirmação de que "o Brasil possui grande reserva carbonífera composta em sua maioria por antracito" é falsa. O carvão brasileiro é relativamente escasso no contexto mundial (cerca de 0,1% das reservas mundiais) e, em sua maior parte, é de baixo a médio grau (lignitos, sub‑betuminosos e betuminosos de baixo teor), não antracito. O antracito é raro no Brasil; portanto, a ideia de que a maior parte das reservas brasileiras seja antracito é equivocada. (Fonte: CPRM; relatórios internacionais sobre recursos minerais.)

Análise das demais alternativas:

A — Verdadeira: o Brasil detém aproximadamente 0,1% das reservas mundiais conhecidas de carvão; isso mostra baixa representatividade global.

B — Verdadeira: o carvão brasileiro geralmente tem menor teor energético e mais impurezas, exigindo, às vezes, mistura com carvão importado para usos industriais que exigem maior poder calorífico.

C — Verdadeira (aceitação em provas): descreve corretamente a origem orgânica do carvão, formado a partir do soterramento de grandes vegetações no passado geológico.

D — Verdadeira: as principais reservas formaram‑se há centenas de milhões de anos, principalmente no período Carbonífero (ordem de 300 milhões de anos), portanto a afirmação é aceitável.

Dica de prova: procure palavras absolutas ("maioria", "sempre"); verifique tipos de carvão (lignite → antracito) e compare com o que se afirma sobre o Brasil. Quando uma alternativa contraria dados geológicos e estatísticos de instituições como o CPRM, é candidato provável à incorreção.

Fontes sugeridas: CPRM (Serviço Geológico do Brasil), manuais de geologia (livros universitários) e relatórios internacionais de energia (IEA, BP).

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