"Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à febre amarela. Eles servem como
anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da febre amarela”.
Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br .Acesso em: 14 mai.2017 (adaptado)
A campanha acima, veiculada pela Fundação Oswaldo Cruz, está baseada nos seguintes fatos:
"Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à febre amarela. Eles servem como anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da febre amarela”.
Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br .Acesso em: 14 mai.2017 (adaptado)
A campanha acima, veiculada pela Fundação Oswaldo Cruz, está baseada nos seguintes fatos:
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
1. Tema central e relevância
O item aborda a epidemiologia da febre amarela: os ciclos de transmissão (silvestre e urbano), o papel dos mosquitos como vetores e dos macacos como hospedeiros-sentinela. Esse conhecimento é essencial em saúde pública para vigilância e medidas de prevenção (vacinação, controle de vetores).
2. Resumo teórico progressivo
- Agente: vírus da febre amarela (Flavivirus).
- Ciclo silvestre: mosquitos do gênero Haemagogus (e Sabethes) infectam macacos; humanos entram em áreas silvestres e podem ser picados por esses mosquitos.
- Ciclo urbano: historicamente envolve Aedes aegypti transmitindo entre humanos.
- Papel dos macacos: são hospedeiros amplificadores; não transmitem diretamente ao homem — precisam de um mosquito vetor para a transmissão. Macacos mortos em regiões são sinais (sentinelas) de circulação do vírus.
Fontes: Ministério da Saúde (Guia de Vigilância Epidemiológica), Fiocruz; Lei nº 9.605/1998 (crimes ambientais) protege fauna.
3. Justificativa da alternativa B
A alternativa B afirma corretamente que os mosquitos são os vetores e que os macacos hospedam o vírus sem transmiti-lo diretamente ao homem — por isso a ocorrência de macacos mortos serve como alerta epidemiológico. Essa descrição corresponde à literatura técnica e às ações de vigilância do Ministério da Saúde.
4. Por que as alternativas A, C, D e E estão erradas
- A: afirma que macacos são vetores — incorreto: vetores são os mosquitos. Dizer que “macacos também são vetores” é erro conceitual.
- C: afirma transmissão direta de macacos para humanos e que a única medida é vacinar — incorreto: não há transmissão direta, e medidas incluem vigilância, controle de vetores e vacinação.
- D: diz que macacos também transmitem ao homem (mesmo que só na silvestre) — erro ao atribuir transmissão direta aos macacos; eles não picam humanos.
- E: alega que macacos produzem anticorpos usados para fabricar vacina — falso; vacinas não são produzidas a partir de anticorpos de macacos. Além disso, matar macacos é contraproducente para vigilância.
5. Estratégias para interpretar a questão
Procure termos-chave: “vetor” (agente que transmite) x “hospedeiro” (onde o agente se replica). Desconfie de alternativas que trocam esses papéis. Verifique se a alternativa contempla o ciclo epidemiológico completo (quem infecta quem e por que meio).
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