Sobre a tirinha 2, pode-se afirmar:
INSTRUÇÃO: Leia a tirinha 1 a seguir para responder às questões:
Tirinha 1

Fonte: QUINO, J. L. Toda Mafalda. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2005.
Tirinha 2

Fonte: QUINO, J. L. Toda Mafalda. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2005.
INSTRUÇÃO: Leia a tirinha 1 a seguir para responder às questões:
Tirinha 1
Fonte: QUINO, J. L. Toda Mafalda. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2005.
Tirinha 2

Gabarito comentado

Quino foi um importante cartunista argentino, criador da personagem icônica Mafalda, uma menina de 6 anos de uma família de classe média argentina que tece críticas bem humoradas à organização política e social do referido país bem como da América Latina (embora seus comentários sejam, ainda hoje, muito atuais no mundo inteiro).
ANÁLISE DA TIRINHA
Especificamente com relação à tirinha 02, quando a mãe de Mafalda responde à pergunta da filha, sobre quem teria feito tão maravilhoso espaço de descanso veraneio, existe uma quebra de expectativa: a intenção da mãe parece ser ensinar à filha sobre a importância de um deus criador na elaboração do mundo, uma maneira de demonstrar gratidão por todas as coisas vivas. No entanto, ao olhar ao seu redor e encontrar poluição e uma excessiva quantidade de prédios, em oposição à beleza de um espaço “rodeado de montañas y bosques”, Mafalda associa a criação de Deus apenas ao que é belo e critica a gestão dos grandes centros urbanos, que, neste contexto, seriam uma oposição ao que é maravilhoso e natural.
A crítica da criança no último quadrinho centra-se na organização da vida pública: sendo Deus um criador de lindas coisas e as cidades, centros que dependem de leilões e serviços que ofereçam serviços de manutenção com os menores valores possíveis, a escolha de outras “empresas” para a administração urbana terá sido uma “lástima” porque não promovem a sensação de bem-estar que encontramos nos espaços de descanso naturais.
ANÁLISE DAS OPÇÕES:
A) Por perguntar sobre “el lugar donde vamos”, entende-se que há deslocamento da cidade para outro ambiente. Portanto, é preciso sair da cidade nas férias de acordo com a tirinha 2. INCORRETA
B) Não há informação sobre o valor para se conectar com a natureza, porém é preciso sair do espaço urbano, a julgar pela pergunta da menina sobre “el lugar donde vamos”. O valor desse gasto tampouco é informado. INCORRETA
C) Os conceitos de imperfeição da criação humana ou da criação divina não são debatidos na tirinha. Embora essa interpretação seja possível, o foco do debate está no local em que se vai curtir as férias e nas belezas encontradas ali. A crítica da criança no último quadrinho centra-se na organização da vida pública: sendo Deus um criador de lindas coisas e as cidades, centros que dependem de leilões e serviços que ofereçam serviços de manutenção com os menores valores possíveis, a escolha de outras “empresas” para a administração urbana terá sido uma “lástima” porque não promovem a sensação de bem-estar que encontramos nos espaços de descanso naturais. O que se pretende com isso é demonstrar que sair da cidade não é uma opção, mas uma necessidade, e a expressão de tristeza da menina no fim da tirinha reforça a hipótese de que isso é uma “lástima.” INCORRETA
D) A crítica da criança no último quadrinho centra-se na organização da vida pública: sendo Deus um criador de lindas coisas e as cidades, centros que dependem de leilões e serviços que ofereçam serviços de manutenção com os menores valores possíveis, a escolha de outras “empresas” para a administração urbana terá sido uma “lástima” porque não promovem a sensação de bem-estar que encontramos nos espaços de descanso naturais. A tristeza da menina é perceber que essa sensação deveria ser natural também nos grandes centros urbanos. Logo, é possível concluir que, naturalmente, não se escolheria a cidade como local de moradia, exceto por falta de opção. CORRETA
Gabarito da Professora: Letra D.