Leia o fragmento de texto a seguir:
Faixa etária para doar sangue deve ser ampliada
Documento, em consulta pública, propõe que jovens com 16 e 17 anos e idosos entre 65 e 68 anos sejam
incluídos na faixa etária para doar sangue.
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de doações de sangue no Brasil. Para isso, colocou em
consulta pública, nesta quarta-feira, dia 2 de junho, proposta que permite que jovens de 16 a 17 anos
(mediante autorização dos pais) e idosos de 65 a 68 anos possam ser doadores de sangue. Atualmente,
somente pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão autorizadas a doar. O texto da medida – que faz
parte da nova Política de Procedimentos Hemoterápicos – pode ser lido na página do Ministério da Saúde e receber sugestões da população até o dia 2 de agosto.
Atualmente, no Brasil, são coletadas por ano, em média, 3,5 milhões de bolsas de sangue. O índice brasileiro
de doadores é de aproximadamente 1,8% da população. De acordo com parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares é necessário que 1% a 3% da população faça isso regularmente (...).
Disponível em: < http://www.bancodesangue.com.br/website/content/bancosangue/noticias/?idNoticia=118>. Acesso em 08/05/2015.
Pelo baixo índice de doadores, é comum ouvirmos que um banco de sangue de uma cidade está solicitando
sangue para um determinado procedimento médico. Imagine que um determinado banco de sangue
veicula a seguinte solicitação: “O banco de sangue necessita, com a máxima urgência, de sangue tipo
A positivo”. Considerando seus conhecimentos sobre os grupos sanguíneos, a pessoa que precisa da
transfusão desse sangue pode possuir tipo sanguíneo e fator Rh dos tipos:
Leia o fragmento de texto a seguir:
Faixa etária para doar sangue deve ser ampliada
Documento, em consulta pública, propõe que jovens com 16 e 17 anos e idosos entre 65 e 68 anos sejam incluídos na faixa etária para doar sangue.
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de doações de sangue no Brasil. Para isso, colocou em consulta pública, nesta quarta-feira, dia 2 de junho, proposta que permite que jovens de 16 a 17 anos (mediante autorização dos pais) e idosos de 65 a 68 anos possam ser doadores de sangue. Atualmente, somente pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão autorizadas a doar. O texto da medida – que faz parte da nova Política de Procedimentos Hemoterápicos – pode ser lido na página do Ministério da Saúde e receber sugestões da população até o dia 2 de agosto.
Atualmente, no Brasil, são coletadas por ano, em média, 3,5 milhões de bolsas de sangue. O índice brasileiro de doadores é de aproximadamente 1,8% da população. De acordo com parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares é necessário que 1% a 3% da população faça isso regularmente (...).
Disponível em: < http://www.bancodesangue.com.br/website/content/bancosangue/noticias/?idNoticia=118>. Acesso em 08/05/2015.
Pelo baixo índice de doadores, é comum ouvirmos que um banco de sangue de uma cidade está solicitando
sangue para um determinado procedimento médico. Imagine que um determinado banco de sangue
veicula a seguinte solicitação: “O banco de sangue necessita, com a máxima urgência, de sangue tipo
A positivo”. Considerando seus conhecimentos sobre os grupos sanguíneos, a pessoa que precisa da
transfusão desse sangue pode possuir tipo sanguíneo e fator Rh dos tipos:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa B — AB; Rh positivo (AB+)
Tema central: compatibilidade sanguínea pelos sistemas ABO e Rh. É vital para transfusões seguras identificar quais receptores podem receber um determinado tipo de sangue sem risco de reação hemolítica.
Resumo teórico rápido:
- Sistema ABO: glóbulos vermelhos apresentam antígenos A e/ou B. Plasma contém anticorpos anti-A e/ou anti-B correspondentes (ex.: tipo O tem anti-A e anti-B; tipo AB não tem anticorpos anti-A/B).
- Sistema Rh (fator D): Rh positivo (Rh+) tem o antígeno D; Rh negativo (Rh-) não. Receptores Rh- não devem receber sangue Rh+ (podem formar anticorpos anti-D e ter reações futuras).
Regra prática: o sangue doador deve NÃO apresentar antígenos que o receptor tenha anticorpos contra.
Justificativa da alternativa correta (B):
Sangue doado: A positivo = possui antígeno A e antígeno Rh(D). Um receptor AB+ possui antígenos A e B e também Rh — portanto não tem anticorpos anti-A nem anti-D, logo pode receber A+. Assim, AB+ é compatível com A+.
Análise das alternativas incorretas:
A — A; Rh negativo (A-): mesmo com grupo A compatível pelo ABO, A- não deve receber Rh+ (risco de sensibilização e reação). Portanto incompatível.
C — O; Rh positivo (O+): indivíduos O têm anticorpos anti-A e anti-B no plasma; ao receber sangue A+, esses anticorpos atacariam os glóbulos A do doador → reação hemolítica. Incompatível.
D — O; Rh negativo (O-): por mesma razão do ABO (anti-A), além de ser Rh- (incompatível com Rh+).
E — AB; Rh negativo (AB-): embora AB não tenha anticorpos anti-A/B, sendo Rh- não pode receber sangue Rh+ sem risco de sensibilização/reações → incompatível.
Dica de interpretação: sempre determine primeiro quais antígenos tem o sangue doador; verifique se o receptor possui anticorpos contra esses antígenos (ABO) e confira o status Rh (receptores Rh- não recebem Rh+). A maior armadilha é confundir quem doa com quem recebe.
Fontes sugeridas: protocolos de hemoterapia do Ministério da Saúde; manuais de transfusão e livros de fisiologia/hematologia (ex.: Guyton & Hall; Robbins).
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