Um estudante do ensino médio, ao visitar uma feira de biologia, passou por uma sala onde vários
microscópios estavam disponíveis para que diversas células e seus constituintes pudessem ser observados,
identificados e/ou localizados. Em cada microscópio, havia o nome do corante usado para observar,
identificar e/ou localizar algum constituinte celular. A sequência de corantes usados na observação do
estudante foi a seguinte: microscópio 1 – corante verde janus; microscópio 2 – azul de metileno;
microscópio 3 – corante vermelho neutro em baixa concentração.
Considerando o exposto acima, é CORRETO afirmar que os constituintes celulares observados,
identificados e/ou localizados pelo estudante foram:
Um estudante do ensino médio, ao visitar uma feira de biologia, passou por uma sala onde vários microscópios estavam disponíveis para que diversas células e seus constituintes pudessem ser observados, identificados e/ou localizados. Em cada microscópio, havia o nome do corante usado para observar, identificar e/ou localizar algum constituinte celular. A sequência de corantes usados na observação do estudante foi a seguinte: microscópio 1 – corante verde janus; microscópio 2 – azul de metileno; microscópio 3 – corante vermelho neutro em baixa concentração.
Considerando o exposto acima, é CORRETO afirmar que os constituintes celulares observados, identificados e/ou localizados pelo estudante foram:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa C
Tema central: interpretação de colorações histológicas e identificação de organelas/células ao microscópio. É preciso saber quais corantes têm afinidade por certos componentes celulares e o que é visualizável em microscopia óptica.
Resumo teórico rápido: Janus green é um corante supravital que se acumula em mitocôndrias (implicando atividade respiratória) — logo destaca mitocôndrias. Azul de metileno liga-se a ácidos nucleicos e estruturas basófilas, realçando principalmente núcleos e material nuclear/citoplasmático rico em RNA; é muito usado para visualizar núcleos em células. Vermelho neutro (em baixa concentração) acumula-se em compartimentos ácidos como vacuolos/lisossomos, colorindo-os. Além disso, lembre que ribossomos e muitas estruturas subcelulares são menores que o limite de resolução do microscópio óptico e, portanto, não aparecem isoladamente a menos que associados a condições especiais (ex.: grânulos Nissl observáveis por basofilia), e que hemácias humanas são anucleadas — não apresentam núcleo.
Justificativa da alternativa C: - Microscópio 1 — Janus green → mitocôndria. Corante clássico para mitocôndrias supravitais (fonte: Alberts et al.; Bancroft & Gamble). - Microscópio 2 — Azul de metileno → núcleo, pois colore ácidos nucleicos e estruturas basofílicas. - Microscópio 3 — Vermelho neutro em baixa concentração → vacúolo (acumulação em compartimentos ácidos/vesículas).
Análise das alternativas incorretas (por que falham): A — Erros: Janus green não marca preferencialmente vacúolos; azul de metileno não identifica especificamente hemácia (e hemácia humana não tem núcleo); ribossomos não são visualizados isoladamente no microscópio óptico com essa coloração. B — Erros: Janus green não marca núcleo; azul de metileno marca núcleo, não mitocôndria; neutral red não identifica hemácias. D — Erros: Janus green não evidencia hemácias; ribossomos, embora ligados ao RNA, não aparecem como organelas individuais em microscopia óptica comum; neutral red não marca mitocôndrias.
Estratégia prática para provas: identifique a afinidade conhecida do corante → descarte alternativas que atribuam ao corante um alvo incompatível; verifique também a visibilidade da estrutura em microscopia óptica (ex.: ribossomos não aparecem isolados) e características celulares (ex.: hemácia humana sem núcleo).
Fontes: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell; Bancroft & Gamble, Theory and Practice of Histological Techniques.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






