Sob o governo do presidente Ernesto Geisel, o
Brasil assinou um acordo com a Alemanha,
para a construção de usinas nucleares
destinadas à produção de energia elétrica.
A chamada crise do petróleo, que eclodiu no ano de
1973, desencadeou, no Brasil, uma corrida por
fontes tradicionais ou alternativas de energia. A
respeito dessa questão, assinale o que for correto.
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa C — Certo
Tema central: políticas energéticas brasileiras na década de 1970 — integração entre crise do petróleo, busca por segurança energética e acordos internacionais para a implantação de energia nuclear.
Resumo teórico: após o choque do petróleo (1973) o Brasil ampliou políticas de diversificação energética. No campo nuclear, o governo militar buscou transferência tecnológica e construção de usinas para reduzir dependência de combustíveis fósseis. Essas iniciativas envolveram acordos bilaterais para construção de reatores e fornecimento de equipamentos.
Justificativa da alternativa correta: sob o governo do presidente Ernesto Geisel (1974–1979) foi assinado, em 1975, um acordo com a então República Federal da Alemanha para cooperação na construção de usinas nucleares e transferência de tecnologia. Esse acordo resultou em contratos com a indústria alemã (KWU/Siemens) para projetos como o que viria a ser Angra 2, representando efetiva ação governamental para ampliar a capacidade nuclear do país (fonte: Comissão Nacional de Energia Nuclear — CNEN; CPDOC/FGV: dossiês sobre Geisel e política energética).
Contexto e notas históricas: o pacto de 1975 foi parte de uma estratégia mais ampla que incluiu planejamento (Programa Nuclear Brasileiro) e investimentos estatais. A execução prática enfrentou controvérsias, atrasos e adaptações, mas o acordo em si foi real e assinado durante o governo Geisel.
Dica de prova: ao analisar enunciados históricos, localize o período presidencial citado (Geisel 1974–79) e eventos-chave (assinatura de acordos em meados da década). Assim você confirma rapidamente veracidade de afirmações temporais e de política externa/tecnológica.
Fontes sugeridas: CNEN — histórico da energia nuclear no Brasil; CPDOC/FGV — arquivos sobre o governo Geisel; livros de geopolítica energética (ex.: J. R. Goldemberg).
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