No processo evolutivo das plantas, algumas estruturas adaptativas foram essenciais para garantir a sobrevivência nos diferentes locais em que elas são encontradas. São exemplos dessas estruturas:
Gabarito comentado
Resposta correta: D — haustório e pneumatóforo.
Tema central: adaptações morfológicas das plantas que possibilitam sobrevivência em ambientes específicos. A questão exige reconhecer estruturas com função ecológica clara — uma voltada ao parasitismo e outra à vida em solos encharcados/anóxicos.
Resumo teórico (progressivo): - Haustório: órgão de plantas parasitas (ex.: Cuscuta, Orobanche) que invade tecidos do hospedeiro para captar água e nutrientes — essencial para sobrevivência quando a planta não realiza fotossíntese ou vive dependente do hospedeiro (Raven et al.; Taiz & Zeiger). - Pneumatóforo: raiz aérea encontrada em espécies de mangue (ex.: Avicennia) que funciona para trocas gasosas em solos alagados com pouco oxigênio — garante respiração das raízes em ambientes anóxicos.
Por que D é a melhor escolha: ambas as estruturas representam adaptações evolutivas diretamente relacionadas a ambientes extremos/diferentes — parasitismo e solo alagado — e são clássicos exemplos citados em livros de botânica e ecologia vegetal (Raven; Esau; Taiz & Zeiger).
Análise das alternativas incorretas:
A — acúleo e bulbo: o bulbo é de fato um órgão de reserva útil para sobrevivência em condições sazonais, mas acúleo é um termo pouco representativo de uma grande adaptação ecológica ampla (às vezes usado para espinhos). A combinação não ilustra tão claramente adaptações a ambientes distintos como D.
B — espinho e catafilo: espinhos (defesa/ redução de perda de água) e catafilos (folhas de proteção, ex.: escalas de bulbo) são modificações importantes, porém ambas têm funções más relacionadas a proteção e economia de recursos — menos enfocadas em adaptações a ambientes tão distintos quanto parasitismo vs. solo anóxico.
C — cladódio e gavinha: são modificações de caule/folha úteis (cladódios para fotossíntese em folhas reduzidas; gavinhas para escalada), mas representam estratégias de ocupação de nichos semelhantes (competição por luz, suporte) e não ilustram tão bem adaptações a ambientes radicalmente diferentes.
Estratégia para provas: foque na função ecológica das estruturas — palavras como “pneuma” (ar) sugerem relação com troca gasosa; “haustório” remete a “furtar/penetrar” (parasitismo). Compare funções (defesa, reserva, suporte, parasitismo, respiração) e escolha pares que indicam adaptações a ambientes distintos.
Fontes úteis: Raven, Evert & Eichhorn — Biology of Plants; Taiz & Zeiger — Plant Physiology; Esau — Anatomy of Seed Plants.
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