No Brasil, a incidência das doenças infecto-parasitárias vem aumentando bastante nos últimos anos. Para tentar minimizar esses números, as secretarias municipais de saúde têm feito a aplicação de inseticidas químicos nas áreas atingidas.

Essa prática não auxilia no controle da seguinte doença:

Resposta correta: C - esquistossomose

Tema central: Controle de doenças infecto‑parasitárias por aplicação de inseticidas químicos. A questão exige identificar qual doença NÃO é transmitida por insetos, portanto não será beneficiada por inseticida.

Resumo teórico: Muitas doenças humanas são transmitidas por vetores artrópodes (mosquitos, flebotomíneos) e podem ser reduzidas por controle com inseticidas. Já a esquistossomose é causada por trematódeos do gênero Schistosoma; seu hospedeiro intermediário são caramujos de água doce (moluscos), não insetos. O controle eficaz envolve saneamento, tratamento de casos (praziquantel), manejo ambiental e, eventualmente, moluscicidas, não inseticidas (WHO; Ministério da Saúde do Brasil).

Justificativa da alternativa correta: Como a esquistossomose depende de caramujos como vetor/intermediário, a aplicação de inseticidas químicos nas áreas atingidas não atua sobre o ciclo do parasita. Por isso essa prática não auxilia no controle dessa doença (ver: WHO – Schistosomiasis; Ministério da Saúde – manuais de controle).

Análise das alternativas incorretas:

A - malária: Transmitida por mosquitos do gênero Anopheles. Inseticidas (controle de vetores, IRS, LLINs) são medidas clássicas eficazes.

B - leishmaniose: Transmitida por flebotomíneos (mosquitos-palha). Controle de vetores com inseticidas e manejo de reservatórios domésticos é empregado.

D - chikungunya: Transmitida por Aedes aegypti/Albopictus. Controle com inseticidas, larvicidas e campanhas contra criadouros é central.

Dica de interpretação: Ao ver termos como "inseticidas", procure a alternativa cujo agente transmissor NÃO é um inseto. Pergunte-se: "qual doença tem vetor molusco ou outro mecanismo de transmissão?" Isso evita confusões.

Fontes: WHO – Schistosomiasis fact sheet; Ministério da Saúde (Brasil) – Manual/Programa Nacional de Controle da Esquistossomose.

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