“Autoridades sanitárias brasileiras
investigam o primeiro caso suspeito de ebola no
país. Informações preliminares indicam que o
paciente, que está internado em Cascavel, veio de
Conacre, capital da Guiné.”
Disponível em:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/10/brasi
l investiga-primeiro-caso-suspeito-de-ebola4618002.html
Considerando que o ebola é um poderoso agente
infeccioso, é preciso pensar medidas urgentes que
impeçam o avanço da doença em todo o mundo.
Escolha dentre as opções abaixo, aquela que
contém uma ação possível e verdadeiramente
capaz de impedir essa epidemia.
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa B
Tema central: entendimento básico sobre agentes infecciosos (vírus versus bactérias) e estratégias de controle de epidemias. Aqui é preciso saber que o ebola é causado por um vírus (família Filoviridae) e que medidas eficazes atuam sobre a replicação viral, imunidade ou barreiras de transmissão.
Resumo teórico rápido e prático: vírus são agentes acelulares sem metabolismo próprio; replicam-se dentro de células hospedeiras usando mecanismos específicos (polimerases virais, proteínas de envelope). Por isso, antibióticos — que atacam estruturas/metabolismos bacterianos — não funcionam. Controle de epidemias pode usar: antivirais que interferem na replicação, anticorpos monoclonais, vacinas seguras (p.ex. rVSV‑ZEBOV usada em surtos) e medidas de saúde pública (isolamento, rastreamento de contatos). Fontes: OMS (WHO) — “Ebola virus disease” e CDC — “Ebola (Ebola Virus Disease)”.
Por que B é correta: “Interferir no mecanismo de replicação do ebola” descreve uma abordagem viável e fundamentada: antivirais ou terapias que bloqueiam a polimerase viral ou fusão de membrana impedem a produção de novos vírions e, portanto, controlam a propagação no indivíduo e na população. Medicamentos e anticorpos aprovados/estudados agem exatamente sobre etapas da replicação ou neutralizam o vírus (veja terapias recentes e vacinas segundo a OMS).
Análise das alternativas incorretas:
A — Errada: antibiótico é para bactérias. Vírus não respondem a antibióticos.
C — Errada: expressão “alterar geneticamente o metabolismo celular do ebola” é conceitualmente imprecisa — vírus não têm metabolismo próprio e “alterar geneticamente” o vírus em larga escala na população não é estratégia prática nem ética de saúde pública.
D — Errada: campanha maciça com “vírus ativado” seria perigosa — vacinas recomendadas são seguras e, quando usadas, costumam ser atenuadas ou recombinantes; além disso, vacinação em massa indiscriminada exige logística, avaliação de risco e estratégias como vacinação em anel adotada em surtos.
Dica de prova: identifique palavras-chave (antibiótico → bactérias; vírus → replicação; “vírus ativado” → sinal de problema). Priorize alternativas que atacam o agente conforme sua biologia.
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