A leishmaniose constitui-se em doença parasitária de difícil tratamento, na medida em que as drogas empregadas exibem elevada toxicidade.

Todas as alternativas abaixo apresentam informações corretas sobre a leishmaniose, EXCETO:

Resposta correta: Alternativa D

Tema central: Identidade dos seres vivos aplicada à epidemiologia — reconhecimento do agente etiológico, do vetor e dos reservatórios da leishmaniose. Essencial para provas de biologia e para decisões em saúde pública.

Resumo teórico conciso: A leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania. A transmissão ocorre pela picada de mosquitos flebotomíneos (subfamília Phlebotominae — conhecidos como "flebotomíneos" ou "mosquito-palha"). Em áreas urbanas, cães são o principal reservatório doméstico, especialmente na leishmaniose visceral causada por Leishmania infantum. O tratamento é difícil por toxicidade das drogas usadas (ex.: antimoniais, anfotericina B). (Fontes: OMS, CDC, Ministério da Saúde — Guia da Leishmaniose)

Justificativa da alternativa correta (por que D é a EXCETO): A alternativa D afirma que Aedes aegypti é o vetor mais importante em áreas rurais. Isso é incorreto: Aedes aegypti não transmite leishmaniose — ele é vetor de dengue, Zika e chikungunya. O vetor da leishmaniose são os flebotomíneos (ex.: Lutzomyia na América). Portanto, essa opção é a única falsa e deve ser marcada na questão do tipo "EXCETO".

Análise das alternativas corretas (por que A, B e C estão certas):

A — Correta: transmissão por mosquitos flebotomíneos (Phlebotominae).

B — Correta: agente é um protozoário do gênero Leishmania.

C — Correta: em contexto urbano os cães são o maior reservatório doméstico, favorecendo a circulação do parasita entre vetor e humanos.

Dica de prova: Ao ver “EXCETO”, procure o item que contradiz fatos bem estabelecidos (aqui: identificar vetores por nome científico/comum — Aedes ≠ flebotomíneo). Palavras-chave como “vetor” e nomes de mosquitos são pistas rápidas.

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