Leia o texto a seguir.
O prefixo “des” indica anomalia. “Desemprego” é o nome de uma condição claramente temporária e anormal,
e, assim, a natureza transitória e curável da doença é patente. A noção de “desemprego” herdou sua carga
semântica da auto consciência de uma sociedade que costumava classificar seus integrantes, antes de tudo,
como produtores, e que também acreditava no pleno emprego não apenas como condição desejável e atingível,
mas também como seu derradeiro destino. Uma sociedade que, portanto, classificava o emprego como uma
chave – a chave – para a solução dos problemas ao mesmo tempo da identidade pessoal socialmente aceitável,
da posição social segura, da sobrevivência individual e coletiva, da ordem social e da reprodução sistêmica.
BAUMAN, Z. Vidas despedaçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. p. 19.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as transformações mais recentes quanto ao tema desemprego no
capitalismo, considere as afirmativas a seguir.
I. A tendência no capitalismo globalizado é tornar os postos de trabalho mais flexíveis para atender necessidades das grandes corporações, levando a questionamentos do modelo taylorista-fordista.
II. A perda de identidade em relação ao emprego no capitalismo contemporâneo confirma o fato de que a categoria trabalho deixou de ser essencial para a produção e reprodução da vida social.
III. As políticas antissindicais que acompanham as práticas neoliberais apresentam como resultado a supressão
das crises econômicas globais com o restabelecimento do pleno emprego.
IV. O desemprego, no capitalismo globalizado, tem a longa duração como seu traço característico, enquanto
avança o emprego precário e de alta rotatividade, como nos call centers.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
O prefixo “des” indica anomalia. “Desemprego” é o nome de uma condição claramente temporária e anormal, e, assim, a natureza transitória e curável da doença é patente. A noção de “desemprego” herdou sua carga semântica da auto consciência de uma sociedade que costumava classificar seus integrantes, antes de tudo, como produtores, e que também acreditava no pleno emprego não apenas como condição desejável e atingível, mas também como seu derradeiro destino. Uma sociedade que, portanto, classificava o emprego como uma chave – a chave – para a solução dos problemas ao mesmo tempo da identidade pessoal socialmente aceitável, da posição social segura, da sobrevivência individual e coletiva, da ordem social e da reprodução sistêmica.
BAUMAN, Z. Vidas despedaçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. p. 19.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as transformações mais recentes quanto ao tema desemprego no capitalismo, considere as afirmativas a seguir.
I. A tendência no capitalismo globalizado é tornar os postos de trabalho mais flexíveis para atender necessidades das grandes corporações, levando a questionamentos do modelo taylorista-fordista.
II. A perda de identidade em relação ao emprego no capitalismo contemporâneo confirma o fato de que a categoria trabalho deixou de ser essencial para a produção e reprodução da vida social.
III. As políticas antissindicais que acompanham as práticas neoliberais apresentam como resultado a supressão das crises econômicas globais com o restabelecimento do pleno emprego.
IV. O desemprego, no capitalismo globalizado, tem a longa duração como seu traço característico, enquanto avança o emprego precário e de alta rotatividade, como nos call centers.
Assinale a alternativa correta.