A doença de Maria Eduarda é causada pela produção insuficiente ou má absorção de
insulina, hormônio que tem a função de
O texto abaixo servirá de base para a questão.
A família Monteiro vive em uma cidade do interior de um estado da região Nordeste e
vivencia os problemas comuns nesse contexto social. O senhor João, 83 anos de
idade, passou a morar recentemente com a família do filho mais velho, após a morte de
sua esposa, a senhora Maria, de acidente vascular grave. Seu filho mais velho, Pedro,
de 63 anos, mora com uma família de três filhos e a esposa Lúcia, de 52 anos, em uma
casa de periferia com cinco cômodos, sendo três quartos, um banheiro, uma sala e
uma cozinha. Os filhos, Pedro Júnior (16 anos), Maria Eduarda (15 anos) e Luís Paulo
(9 anos) dividem um dos quartos e estudam em uma escola pública do bairro. Essa
família vivencia a rotina e os desafios cotidianos de uma família de classe média baixa.
A relação dos irmãos tem se mostrado conflituosa e com problemas de ordem física e
emocional, o que tem causado tristeza e aborrecimento ao senhor João, que tem
problemas cardíacos. Com a morte da esposa e a mudança em sua vida, o senhor João
tem se apresentado calado e sem se alimentar direito. Além disso, Maria Eduarda teve
que dividir um quarto pequeno com os irmãos, no qual cabe apenas uma cama, em que
dormem dois juntos, e o outro em uma rede acima da cama. Eduarda reclama bastante,
porque Pedro Júnior fica muito tempo no banheiro, preocupado, pois observou que, em
seu pênis, há uma ferida que não dói, não coça, não arde e não tem pus. Ele também
tem sentido ínguas (caroços) na região da virilha que causam incômodo.
O texto abaixo servirá de base para a questão.
A família Monteiro vive em uma cidade do interior de um estado da região Nordeste e vivencia os problemas comuns nesse contexto social. O senhor João, 83 anos de idade, passou a morar recentemente com a família do filho mais velho, após a morte de sua esposa, a senhora Maria, de acidente vascular grave. Seu filho mais velho, Pedro, de 63 anos, mora com uma família de três filhos e a esposa Lúcia, de 52 anos, em uma casa de periferia com cinco cômodos, sendo três quartos, um banheiro, uma sala e uma cozinha. Os filhos, Pedro Júnior (16 anos), Maria Eduarda (15 anos) e Luís Paulo (9 anos) dividem um dos quartos e estudam em uma escola pública do bairro. Essa família vivencia a rotina e os desafios cotidianos de uma família de classe média baixa.
A relação dos irmãos tem se mostrado conflituosa e com problemas de ordem física e emocional, o que tem causado tristeza e aborrecimento ao senhor João, que tem problemas cardíacos. Com a morte da esposa e a mudança em sua vida, o senhor João tem se apresentado calado e sem se alimentar direito. Além disso, Maria Eduarda teve que dividir um quarto pequeno com os irmãos, no qual cabe apenas uma cama, em que dormem dois juntos, e o outro em uma rede acima da cama. Eduarda reclama bastante, porque Pedro Júnior fica muito tempo no banheiro, preocupado, pois observou que, em seu pênis, há uma ferida que não dói, não coça, não arde e não tem pus. Ele também tem sentido ínguas (caroços) na região da virilha que causam incômodo.
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa C
Tema central: fisiologia da insulina — papel desse hormônio no controle da glicemia. É recorrente em concursos identificar ações opostas entre insulina e glucagon e relacionar sinais/complicações ao diagnóstico de diabetes mellitus.
Resumo teórico (claro e progressivo): A insulina é produzida pelas células β do pâncreas e sua função principal é reduzir a glicemia. Faz isso facilitando a captação de glicose pelas células (especialmente músculo e tecido adiposo, via GLUT4), estimulando a glicogênese (estoque de glicogênio), promovendo a glicólise (uso da glicose para gerar energia) e inibindo a gliconeogênese (produção de glicose a partir de aminoácidos/lipídios). Em resumo: insulina → entrada e utilização/armazenamento de glicose; glucagon/epinefrina → aumento da glicemia por glicogenólise e gliconeogênese.
Justificativa da alternativa C: A alternativa C afirma que a insulina “quebra as moléculas de glicose transformando‑a em energia para manutenção das células”. Mesmo sendo uma descrição simplificada, expressa corretamente que a insulina estimula o uso da glicose pelas células (glicólise) para produção de ATP — é a alternativa que melhor descreve a ação hipoglicemiante e anabólica da insulina.
Análise das alternativas incorretas:
A — Errada: diz que insulina induz a gliconeogênese (produção de glicose a partir de lipídios/proteínas). Isso é o oposto: a insulina inibe a gliconeogênese.
B — Errada: afirma que insulina aumenta a glicemia ao promover a quebra do glicogênio (glicogenólise). Na verdade, glicogenólise é promovida por glucagon/adrenalina; a insulina estimula a síntese de glicogênio (glicogênese).
D — Errada: repete a ideia de que insulina regula glicemia “por indução da gliconeogênese” — incorreto, pois insulina reduz a produção hepática de glicose.
Dica de prova / estratégia: ao ver questões sobre hormônios e glicose, associe palavras-chave: “aumentar glicose / quebra de glicogênio / gliconeogênese” → glucagon/estresse; “reduzir glicose / captar/armazenar / glicólise/glicogênese” → insulina. Procure termos que indiquem sentido oposto (induzir vs inibir).
Fontes: Guyton & Hall — Tratado de Fisiologia Médica; Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD); material de fisiologia médica.
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