Questão ce6a1b0d-29
Prova:UNESP 2016
Disciplina:Inglês
Assunto:Interpretação de texto | Reading comprehension

A nova pesquisa da Brookings Institution que foi divulgada

Leia o texto para responder à questão.

Disparity in life spans of the rich and the poor is growing

Sabrina Tavernise

February 12, 2016

                

      Experts have long known that rich people generally live longer than poor people. But a growing body of data shows a more disturbing pattern: Despite big advances in medicine, technology and education, the longevity gap between high-income and low-income Americans has been widening sharply.

      The poor are losing ground not only in income, but also in years of life, the most basic measure of well-being. In the early 1970s, a 60-year-old man in the top half of the earnings ladder could expect to live 1.2 years longer than a man of the same age in the bottom half, according to an analysis by the Social Security Administration. Fast-forward to 2001, and he could expect to live 5.8 years longer than his poorer counterpart.

      New research released this month contains even more jarring numbers. Looking at the extreme ends of the income spectrum, economists at the Brookings Institution found that for men born in 1920, there was a six-year difference in life expectancy between the top 10 percent of earners and the bottom 10 percent. For men born in 1950, that difference had more than doubled, to 14 years. For women, the gap grew to 13 years, from 4.7 years. “There has been this huge spreading out,” said Gary Burtless, one of the authors of the study.

      The growing chasm is alarming policy makers, and has surfaced in the presidential campaign. During a Democratic debate, Senator Bernie Sanders and Hillary Clinton expressed concern over shortening life spans for some Americans. “This may be the next frontier of the inequality discussion,” said Peter Orszag, a former Obama administration official now at Citigroup, who was among the first to highlight the pattern. The causes are still being investigated, but public health researchers say that deep declines in smoking among the affluent and educated may partly explain the difference.

      Overall, according to the Brookings study, life expectancy for the bottom 10 percent of wage earners improved by just 3 percent for men born in 1950 compared with those born in 1920. For the top 10 percent, though, it jumped by about 28 percent. (The researchers used a common measure – life expectancy at age 50 – and included data from 1984 to 2012.)

                                                                            (www.nytimes.com. Adaptado.)

A
confirma que a desigualdade entre ricos e pobres está aumentando em termos de expectativa de vida.
B
compara dados sobre expectativa de vida de homens e mulheres que faleceram em 1920 e em 1950.
C
ressalva que a expectativa de vida das mulheres, em geral, melhorou a partir da década de 50.
D
ainda não analisou os dados sobre a expectativa de vida dos 10% mais ricos e 10% mais pobres no período de 1984 a 2012.
E
utilizou como parâmetro para calcular a expectativa de vida as pessoas que morreram aos 50 anos.

Gabarito comentado

Joana PessoaProfessora de Inglês e Tradutora de Textos - Inglês/Português.
Trata-se de uma questão de interpretação de texto.

O texto traz os resultados de uma pesquisa que comparou a expectativa de vida de ricos e pobres. Em resumo, temos: i) o primeiro parágrafo aponta que ricos vivem mais que os pobres e que houve um aumento da diferença de expectativa de vida entre ricos e pobres ao longo dos anos a despeito dos avanços na tecnologia, na educação e na medicina; ii) o segundo parágrafo afirma que, do inicio dos anos 70 até o ano 2001, houve um aumento de quase 5 vezes na diferença de expectativa de vida entre homens de 60 anos ricos e pobres; iii) o terceiro parágrafo traz os resultados da pesquisa com dados ainda mais assustadores: entre os homens nascidos em 1920 a diferença de expectativa de vida entre ricos e pobres era de 6 anos e esta diferença mais que dobra entre os homens nascidos em 1950, chegando a 14 anos; enquanto, para mulheres, a diferença subiu de 4,7 anos para 13 anos; iv) o quarto parágrafo informa que esta disparidade crescente alarma políticos tendo alcançado inclusive as discussões da camanha presidencial; e, informa, também, que a queda do tabagismo entre os ricos e instruídos pode explicar em parte a diferença; v) o último parágrafo apresenta a conclusão geral do estudo: dos nascidos em 1920 para os nascidos em 1950, a expectativa dos mais pobres melhorou apenas 3%, enquanto entre os mais ricos houve um salto de 28%.

Vejamos as alternativas disponíveis:

Alternativa A

VERDADEIRA. Como vimos no resumo acima, a pesquisa confirma o aumento de desigualdade entre ricos e pobres em termos de expectativa de vida.

Alternativa B.

A opção é FALSA pois, como vimos no parágrafo 3, o estudo compara dados sobre expectativa de vida de homens e mulheres que nasceram em 1920 e em 1950. (Observe o uso do verbo “born").

Alternativa C.

A alternativa também é FALSA pois, a respeito das mulheres, é dito que, dentre as mulheres nascidas em 1950, a diferença de expectativa de vida entre ricas e pobres é de 13 anos. Um aumento de 8,3 anos a considerar-se a diferença existente em 1920.

Alternativa D.

Pelo contrário, vê-se na informação entre parênteses no último parágrafo que os pesquisadores usaram como medida comum a expectativa de vida aos 50 anos e incluíram dados de 1984 a 2012. A opção D é FALSA.

Alternativa E.

A opção é FALSA. O parâmetro usado foi a expectativa de vida aos 50 anos, isto é, estimativa do número de anos que uma pessoa de 50 anos ainda tem para viver.

RESPOSTA: A


Estatísticas

Aulas sobre o assunto

Questões para exercitar

Artigos relacionados

Dicas de estudo