Geologia é uma das chamadas Ciência da Terra (…). Como ciência, a Geologia procura decifrar a história geral da Terra, desde o momento em que se formaram as rochas até o presente. Um conjunto de fenômenos físicos, químicos, físico-químicos e biológicos compõe o seu complexo histórico.

(…) (LEINS, V. AMARAL, S. E. Geologia Geral. 12. Ed. São Paulo; Nacional, 1995. P.3)

Com relação à Geologia do Planeta Terra, analise as preposições e assinale a incorreta.

Alternativa correta: D (é a proposição INCORRETA que você deve assinalar).

Tema central: conceitos básicos de Geologia exigidos em concursos — datação radiométrica, estrutura interna da Terra, tipos de rochas e tectônica de placas. Esses tópicos explicam a história e a dinâmica do Planeta e são frequentemente cobrados por sua aplicabilidade a mapas geológicos, riscos naturais e evolução dos continentes.

Resumo teórico (sucinto e progressivo):

Geocronologia: usa decaimento radioativo de isotopos (ex.: U, K, Rb) para datar rochas; meia‑vida = tempo para que metade dos núcleos radioativos de uma amostra decaia.

Estrutura interna: por composição → crosta, manto e núcleo; por comportamento mecânico → litosfera (crusta + parte superior do manto), astenosfera, etc.

Rochas: ígneas (magmáticas), sedimentares, metamórficas — classificadas pela origem e processo formador.

Placas tectônicas: a crosta é fragmentada em placas que se movem sobre o manto; forças principais: convecção mantélica, ridge‑push e slab‑pull — responsáveis por riftes, deriva continental e abertura de oceanos (Kearey et al., 2009).

Por que a alternativa D é incorreta? A proposição afirma que a separação dos continentes teve como hipótese principal o impacto de um grande meteorito. Isso é falso: a ruptura da Pangeia e a formação de Laurasia/Gondwana são explicadas por processos internos (rifting, atividade de plumas mantélicas e subsequente espalhamento do assoalho oceânico) e pela dinâmica das placas — não por um impacto como causa principal. Impactos podem causar efeitos locais ou globais pontuais, mas não explicam o padrão global de distribuição de trilhos magnéticos, sismos e dorsais observado (Kearey et al., 2009; Press & Siever).

Análise das demais alternativas (por que são aceitas):

A: correta em essência — geocronologia usa decaimento radioativo; nota‑se apenas que a definição técnica é “metade dos núcleos de uma amostra” (não “de um único núcleo”).

B: aceita como descrição didática — litosfera, manto e núcleo diferem em composição, estado físico e propriedades térmicas/mecânicas.

C: correta — classificação clássica das rochas por origem.

E: basicamente correta — o Brasil está no interior da Placa Sul‑Americana, o que explica a ausência de vulcanismo ativo e de sismicidade de grande intensidade na maior parte do território (existem, porém, eventos intraplaca de menor magnitude).

Fontes úteis: Kearey, P.; Klepeis, K.; Vine, F. (2009). Global Tectonics; Press & Siever (Geologia); Leinz & Amaral (citação inicial).

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