Veja o quanto você teria hoje se, no começo do Plano Real (1994), tivesse investido R$ 1,00 em:
• Dólares: R$ 1,67;
• Poupança: R$ 5,53.
Se devesse R$ 1,00 no cheque especial, hoje estaria com o débito de R$ 3 370 395,96.
OSSE, J. S. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 1 ago. 2014 (adaptado).
Em relação aos indivíduos, o cenário da economia brasileira demonstrado no texto favorece o(a)
Veja o quanto você teria hoje se, no começo do Plano Real (1994), tivesse investido R$ 1,00 em:
• Dólares: R$ 1,67;
• Poupança: R$ 5,53.
Se devesse R$ 1,00 no cheque especial, hoje estaria com o débito de R$ 3 370 395,96.
OSSE, J. S. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 1 ago. 2014 (adaptado).
Em relação aos indivíduos, o cenário da economia brasileira demonstrado no texto favorece o(a)
Gabarito comentado
Alternativa correta: C - aumento do endividamento financeiro.
Tema central: o enunciado mostra, por comparações históricas, como diferentes aplicações e uma dívida por cheque especial evoluiriam desde o início do Plano Real. A ideia chave é entender como juros altos e capitalização fazem o passivo crescer muito mais que o ativo, levando ao aumento do endividamento.
Resumo teórico (essencial): juros compostos fazem dívidas se multiplicarem no tempo; taxas de juros do crédito rotativo e cheque especial são entre as mais altas do sistema financeiro (ver dados do Banco Central do Brasil). Rendimento real da poupança pode ser baixo frente à inflação e outras aplicações, mas não se compara ao crescimento exponencial de uma dívida mal gerida.
Justificativa da resposta C: o exemplo do texto mostra que R$1,00 emprestado no cheque especial transformaria-se em um débito gigantesco. Isso indica que, para os indivíduos, o cenário favorece a ampliação do endividamento — ou seja, a facilidade de crédito + juros elevados levam ao crescimento das dívidas pessoais.
Análise das alternativas incorretas:
A (Bolsa de Valores): o texto não aponta ganhos significativos em ações; apresenta comparações de rendimento que não respaldam preferência pela bolsa. Além disso, bolsa envolve risco e volatilidade, não é conclusão do enunciado.
B (Especulação imobiliária): não há referência a imóveis ou valorização imobiliária. A evidência é sobre juros e dívidas, não sobre mercado imobiliário.
D (Dependência do mercado internacional): embora haja menção ao dólar, o dado dado (R$1,67) não demonstra que a economia favoreceu dependência externa para indivíduos; o destaque do texto é o impacto dos juros internos sobre dívidas.
Dica de prova: procure palavras que indiquem consequência direta (ex.: "se devesse..., estaria com...") e compare magnitudes entre ativos e passivos. Em questões de Geografia Econômica foque em causas (taxa de juros, políticas macro) e efeitos sobre agentes (consumidor, investidor).
Fontes úteis: Banco Central do Brasil (estatísticas de taxas de juros e crédito), publicações de macroeconomia sobre juros compostos.
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