Leia o texto para responder à questão.
Em uma espécie de felídeos, uma alteração
anatômica na laringe permite que alguns indivíduos
tenham a capacidade de rugir. Essa característica
é determinada exclusivamente por um único par
de genes, com herança dominante ligada ao sexo.
Em um determinado zoológico, uma fêmea
rugidora heterozigota está prenha de um macho
incapaz de rugir, ambos da mesma espécie de felídeos.
A probabilidade de que o filhote desse acasalamento
seja uma fêmea rugidora, desprezando a ocorrência
de mutações genéticas e de recombinações gênicas, é de
Leia o texto para responder à questão.
Em uma espécie de felídeos, uma alteração anatômica na laringe permite que alguns indivíduos tenham a capacidade de rugir. Essa característica é determinada exclusivamente por um único par de genes, com herança dominante ligada ao sexo.
Em um determinado zoológico, uma fêmea rugidora heterozigota está prenha de um macho incapaz de rugir, ambos da mesma espécie de felídeos.
A probabilidade de que o filhote desse acasalamento
seja uma fêmea rugidora, desprezando a ocorrência
de mutações genéticas e de recombinações gênicas, é de
Gabarito comentado
Alternativa correta: B - 25%
Tema central: herança ligada ao sexo (X‑ligada dominante) em mamíferos. É fundamental entender que fêmeas têm dois cromossomos X (XX) e machos são hemizigotos (XY), o que muda as proporções genéticas.
Resumo teórico: em herança X‑ligada dominante, o alelo dominante no X (Xᴿ) produz a característica; fêmeas heterozigotas (XᴿXʳ) expressam o fenótipo, e machos com XᴿY também expressam. Machos são hemizigotos para genes do X (possuem uma única cópia), por isso herança difere da autossômica.
Raciocínio e justificativa:
- Mãe: heterozigota XᴿXʳ (rugidora).
- Pai: não rugidor XʳY.
- Gametas da mãe: Xᴿ (50%) e Xʳ (50%). Gametas do pai: Xʳ (50%) e Y (50%).
Combinações possíveis (cada uma 25%):
- Xᴿ (mãe) + Xʳ (pai) → XᴿXʳ = fêmea rugidora (25%).
- Xʳ + Xʳ → XʳXʳ = fêmea não rugidora (25%).
- Xᴿ + Y → XᴿY = macho rugidor (25%).
- Xʳ + Y → XʳY = macho não rugidor (25%).
Portanto, a probabilidade de o filhote ser fêmea e rugidora é 25% (apenas a primeira combinação).
Análise das alternativas incorretas:
- A (0%): incorreta — mãe é portadora do alelo dominante, logo é possível ter filhas rugidoras.
- C (50%): incorreta — confunde talvez com probabilidade de ser fêmea (50%) ou com autossômica dominante; aqui apenas metade das fêmeas seriam rugidoras entre as possíveis fêmeas (1 em 2), mas entre todos os filhotes só 25% são fêmeas rugidoras.
- D (75%): incorreta — resultado de erro de contagem (somar fenótipo rugidor em ambas as fêmeas e machos ou interpretar dominância de outro modo).
- E (100%): incorreta — só seria verdade se o alelo dominante estivesse fixo em ambos os progenitores ou se fosse transmitido a todos os descendentes, o que não é o caso.
Dica de resolução rápida: identifique se é X‑ligada; escreva genótipos dos pais com X e Y; monte as combinações (Punnett) e conte os casos que satisfazem “fêmea + fenótipo”.
Fontes: princípios básicos de genética mendeliana e herança ligada ao sexo (ver Campbell & Reece, Biologia; Griffiths et al., An Introduction to Genetic Analysis).
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