A economia brasileira poderá perder até R$ 3,6 trilhões nos próximos 40
anos em decorrência das mudanças climáticas, indica um estudo realizado por
pesquisadores das principais instituições públicas e privadas do país. No setor de energia,
seria necessário instalar capacidade extra de geração, "de preferência, com geração por
gás natural, bagaço de cana e energia eólica".
(http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/bbc/2009/11/25/jhtm.
Acesso:
04/03/2010.)
A geração de energia a partir do gás natural, bagaço de cana e energia eólica é preferível,
porque essas fontes de energia
A economia brasileira poderá perder até R$ 3,6 trilhões nos próximos 40 anos em decorrência das mudanças climáticas, indica um estudo realizado por pesquisadores das principais instituições públicas e privadas do país. No setor de energia, seria necessário instalar capacidade extra de geração, "de preferência, com geração por gás natural, bagaço de cana e energia eólica".
(http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/bbc/2009/11/25/jhtm.
Acesso: 04/03/2010.)
A geração de energia a partir do gás natural, bagaço de cana e energia eólica é preferível, porque essas fontes de energia
Gabarito comentado
Gabarito: B — reduzem a emissão de gases‑estufa na atmosfera.
Tema central: escolha de fontes de energia diante dos impactos das mudanças climáticas. A questão relaciona políticas de expansão energética com a necessidade de reduzir emissões e adaptar o sistema elétrico.
Resumo teórico (claro e direto):
Gás natural: combustível fóssil, porém com emissão de CO2 por unidade de energia menor que carvão e óleo; útil em termelétricas de resposta rápida e apoio à intermitência.
Bagaço de cana (biomassa): resíduo agrícola usado para gerar eletricidade; classificado como fonte renovável cuja emissão líquida de CO2 é considerada baixa quando considerada a ciclagem biogeoquímica (vida útil da planta absorve CO2).
Energia eólica: fonte renovável de zero emissões diretas durante operação.
Fontes de referência: relatórios do IPCC (mudanças climáticas e mitigação), publicações da EPE/Ministério de Minas e Energia e normas/relatórios da ANEEL sobre matriz elétrica e renováveis.
Por que a alternativa B é correta:
O trecho indica preferência por essas fontes no contexto das mudanças climáticas — logo, o critério é mitigação de emissões. Gás natural, quando comparado a carvão e óleo, gera menos CO2 por MWh; bagaço e eólica têm pegada de carbono muito menor (biomassa com balanço de carbono e eólica sem emissões diretas). Portanto, a justificativa central é a redução de gases‑estufa.
Análise das alternativas incorretas:
A (podem ser importadas do Mercosul): irrelevante. Bagaço é recurso doméstico; eólica é local; gás pode ser importado, mas a frase da questão aponta preferência por emissões, não origem de importação.
C (representam geração de empregos): embora a expansão gere empregos, isso não responde ao motivo dado (mudanças climáticas) — é consequência econômica, não motivo climático.
D (são mais baratas que petróleo): nem sempre. Custos variam por tecnologia, escala e local; eólica e bagaceira podem ser competitivas, gás depende do preço de mercado. A questão destaca clima, não custo.
Estrategia para provas: busque vínculo direto entre enunciado e alternativa — aqui “mudanças climáticas” → procurar alternativa relacionada a emissões; descarte opções que tratam de comércio, emprego ou custo quando o foco é ambiental.
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