Os tubarões são muito temidos e fazem parte de uma família muito antiga de animais. Os primeiros existiram antes dos dinossauros e hoje existem 380 espécies de tubarões distribuídas pelo mundo. Ao contrário do que muitos consideram sobre esses animais, os tubarões desempenham um papel crucial na limpeza dos oceanos, pois se alimentam de animais mortos e de refugos descartados por outros animais. São peixes cartilaginosos e uma das suas características está nas suas escamas que são estruturas homólogas

Alternativa correta: B - aos dentes dos outros cordados.

Tema central: homologia entre estruturas dérmicas em vertebrados — neste caso, as escamas dos tubarões (placoides) e sua relação evolutiva com dentes. É um tópico recorrente em provas porque exige compreensão de morfologia comparada e de conceitos evolutivos (homologia vs analogia).

Resumo teórico: As escamas dos tubarões são placoides (ou dentículos dérmicos). Morfologicamente apresentam três camadas: uma capa externa semelhante ao esmalte, uma camada de dentina e uma polpa central — exatamente como um dente. Por isso são consideradas estruturas homólogas aos dentes dos demais cordados (mesma origem e padrão estrutural), resultado de modificações de uma mesma unidade anatômica ao longo da evolução (Reif, 1978; Campbell & Reece).

Justificativa da alternativa B: A correspondência na microestrutura (esmalte, dentina, polpa) e na origem embrionária embasam a homologia entre placoides e dentes. Assim, a opção B é a correta.

Análise das alternativas incorretas:

• A (escamas de peixes ósseos): Escamas ctenoides ou cicloides dos peixes ósseos são formadas por camadas dérmicas e ósseas diferentes, sem a estrutura tipo dente (sem esmalte/dentina/pulpa) — são análogas em função, mas não homólogas estruturalmente.
• C (penas das aves): Penas são anexos epidérmicos complexos originados de folículos e queratina, sem relação estrutural com dentículos dérmicos; portanto não há homologia com placoides.
• D (plastrão das tartarugas): Plastrão é estrutura óssea (dermal e costal modificada) e não comparte a microestrutura de dente/placoide; é uma modificação esquelética, não de anexos dérmicos dentiformes.

Estratégia para provas: Sempre pergunte-se se a semelhança é estrutural (mesma origem e desenvolvimento → homologia) ou apenas funcional (analogia). Procure termos-chave no enunciado: "homóloga" indica busca por mesma origem/estrutura, então relembre a anatomia comparada (esmalte/dentina/pulpa para dentes/placoides).

Fontes: Reif W.-E. (1978) sobre dentículos dérmicos; Campbell & Reece, Biologia (capítulos de vertebrados/tegumento).

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