No Brasil, a mortalidade infantil, especialmente aquela classificada como tardia, está relacionada.
No Brasil, a mortalidade infantil, especialmente aquela classificada como tardia, está relacionada.
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O Brasil reduziu a mortalidade infantil, mas ainda está em um patamar distante dos países desenvolvidos. Pelos dados das “Estatísticas do Registro Civil”, divulgadas pelo IBGE nesta segundafeira [17.12.2012], os chamados óbitos de neonatais (precoces [recém-nascidos mortos antes de completar 7 dias de vida] e tardios [recém-nascidos mortos depois de 7 dias comple- tos, mas antes de 28 dias completos de vida], somados), atingi ram, em 2011, 68,3% do total de mortes de menores de 1 ano. Em países desenvolvidos, 90% dos óbitos concentramse na faixa neonatal precoce. Em 2011, apenas 51,8% dos óbitos infantis registrados no Brasil foram neonatais precoces.
O Brasil reduziu a mortalidade infantil, mas ainda está em um patamar distante dos países desenvolvidos. Pelos dados das “Estatísticas do Registro Civil”, divulgadas pelo IBGE nesta segundafeira [17.12.2012], os chamados óbitos de neonatais (precoces [recém-nascidos mortos antes de completar 7 dias de vida] e tardios [recém-nascidos mortos depois de 7 dias comple- tos, mas antes de 28 dias completos de vida], somados), atingi ram, em 2011, 68,3% do total de mortes de menores de 1 ano. Em países desenvolvidos, 90% dos óbitos concentramse na faixa neonatal precoce. Em 2011, apenas 51,8% dos óbitos infantis registrados no Brasil foram neonatais precoces.
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa E
Tema central: mortalidade infantil e seus determinantes socioespaciais — por que mortes neonatais tardias e pós‑neonatais são mais frequentes onde há acesso desigual a serviços de saúde e infraestrutura de saneamento precária.
Resumo teórico: a mortalidade infantil depende de fatores biomédicos (atenção pré‑natal e parto, assistência neonatal), sociais (renda, educação materna), e ambientais (água, esgotamento, habitação). Óbitos neonatais precoces (0–6 dias) relacionam‑se muito a problemas perinatais e assistência ao parto; óbitos neonatais tardios e pós‑neonatais (7–364 dias) estão fortemente ligados a infecções, desnutrição, imunização insuficiente e condições de saneamento. Fontes: IBGE (estatísticas vitais), OMS/UNICEF (determinantes da mortalidade infantil).
Por que a alternativa E está correta: ela aponta duas causas centrais e complementares — acesso desigual aos serviços de saúde (atenção pré‑natal, parto seguro, seguimento pós‑natal, vacinação) e distribuição desigual do saneamento (água potável, esgotamento) — ambos amplamente documentados como determinantes das mortes tardias e pós‑neonatais. Em áreas menos assistidas, infecções e descompensações que poderiam ser prevenidas ou tratadas aumentam a mortalidade.
Análise das alternativas incorretas:
- A — vincula o problema à alta natalidade da população pobre e à baixa qualidade de planos privados: natalidade por si só não explica mortes tardias; planos privados não são o principal canal de atenção para a população pobre.
- B — afirma restrição de acesso público à população de maior renda (inverossímil): renda mais alta tende a ter melhor acesso (muito por via privada). Além disso, focaliza apenas planos privados.
- C — associa o problema ao acesso restrito à educação: educação materna influencia saúde, mas a alternativa omite o papel direto de saúde e saneamento como determinantes imediatos das mortes tardias.
- D — diz haver acesso universal aos serviços privados (falso) e mistura com desigualdade no saneamento; o acesso privado não é universal e não resolve o problema da população vulnerável.
Estratégia de prova: identifique palavras‑chave epidemiológicas ("tardia", "neonatal", "saneamento", "acesso aos serviços") e descarte alternativas que invertam a lógica social (ex.: afirmar acesso universal a serviço privado). Prefira causas estruturais comprovadas por IBGE/OMS/UNICEF.
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