O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2016 foi para uma área bastante fundamental das Ciências Biológicas. O japonês Yoshinori Ohsumi foi escolhido pela sua pesquisa sobre como a autofagia realmente funciona. Trata-se de uma função ligada ao reaproveitamento do “lixo celular” e também ligada a doenças. Fonte: texto modificado a partir de

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/10/18192 88-japones-vence-nobel-de-medicina-por-pesquisa-sobre-aautofagia.shtml de 03/10/2016.

Acesso em 16/10/2016. Tanto no processo de autofagia, quanto na heterofagia, os ____________________ atuam realizando a digestão intracelular. De acordo com o tipo de célula, após o processo de digestão, forma-se o _____________________, que pode ser eliminado por ______________________ ou ficar retido indefinidamente no citoplasma da célula.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA que completa os espaços tracejados:  

Resposta correta: Alternativa B

Tema central: autofagia e heterofagia — processos de digestão intracelular que envolvem vesículas (autofagossomos/fagossomos) e lisossomos, orgânulos com enzimas hidrolíticas responsáveis pela degradação do material intracelular ou ingerido.

Resumo teórico (claro e progressivo):

- Autofagia: a célula envolve partes próprias (organelas, proteínas) em uma membrana formando um autofagossomo que se funde com lisossomos para digestão.

- Heterofagia: ingestão de material externo (fagocitose/pinocitose) forma fagossomos que também se fundem com lisossomos.

- Após a digestão, resta um corpo residual (material indigerível). Esse corpo pode ser eliminado por exocitose especializada chamada clasmocitose ou permanecer na célula (ex.: acúmulo de lipofuscina em neurônios).

Justificativa da alternativa B: A sequência "lisossomos → corpo residual → clasmocitose" corresponde exatamente à biologia desses processos: lisossomos realizam a digestão intracelular; o produto indigestível forma o corpo residual; e sua remoção ocorre por clasmocitose (liberação por exocitose) ou retenção como pigmento. Fontes: Nobel Prize 2016 (Y. Ohsumi) e manual de citologia/biologia celular (Alberts et al.).

Análise das alternativas incorretas (por que erram):

- A: "fagossomos, peroxissomo, pinocitose" — peroxissomos realizam oxidações (peróxido), não digestão hidrolítica; pinocitose é entrada de fluido, não eliminação de corpos residuais.

- C: "ribossomos, vacúolo digestivo, fagocitose" — ribossomos sintetizam proteínas, não digerem; termo "vacúolo digestivo" é vago em células animais; fagocitose é ingestão, não eliminação.

- D: "glioxissomos, lisossomo, clamocitose" — glioxissomos são peroxissomos especializados em sementes; além disso a ortografia/termo "clamocitose" é incorreta em relação a clasmocitose (pegadinha).

- E: "lisossomos, fagossomo, pinocitose" — embora lisossomos atuem, o produto pós-digestão chama-se corpo residual (não fagossomo) e pinocitose não é o mecanismo de eliminação.

Dica de interpretação: Busque palavras-chave: "digestão intracelular" aponta para lisossomos; "após digestão" exige o nome do resíduo (corpo residual) e pensar se o termo final indica eliminação (clasmocitose/exocitose) ou ingestão (fagocitose/pinocitose) — isto evita confundir processos opostos.

Fontes rápidas: Nobel Prize press release 2016 (Yoshinori Ohsumi) e "Molecular Biology of the Cell" (Alberts et al.).

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