Sobre eles, afirma-se:
I. O país indicado pelo número 1 não pertence à União Europeia e é considerado neutro dentro da Europa, pois não se envolve em questões políticas e militares intercontinentais.
II. O país indicado pelo número 2 fez parte das primeiras integrações europeias, porém não pertence à zona de abrangência do Euro.
III. O país representado pelo número 3, apesar de ter sofrido no último ano problemas econômicos e sociais, faz parte da zona de abrangência do Euro.
IV. A numeração 1, 2 e 3 corresponde à ordem temporal de tentativas desses países para ingressar na União Europeia.
As afirmativas corretas são, apenas,
Sobre eles, afirma-se:
I. O país indicado pelo número 1 não pertence à União Europeia e é considerado neutro dentro da Europa, pois não se envolve em questões políticas e militares intercontinentais.
II. O país indicado pelo número 2 fez parte das primeiras integrações europeias, porém não pertence à zona de abrangência do Euro.
III. O país representado pelo número 3, apesar de ter sofrido no último ano problemas econômicos e sociais, faz parte da zona de abrangência do Euro.
IV. A numeração 1, 2 e 3 corresponde à ordem temporal de tentativas desses países para ingressar na União Europeia.
As afirmativas corretas são, apenas,
Gabarito comentado
Uma vez que as assertivas II e IV estão erradas. O país indicado pelo número 1 é a Suíça, a qual, de fato, não é membro da União Europeia, além de ter tradicional postura de neutralidade em relação a conflitos armados. Essa neutralidade foi oficializada no Congresso de Viena, em 1815, e valeu, inclusive, para as duas grandes guerras mundiais.
A assertiva II está incorreta. O país indicado pelo número 2 é a Espanha e ela não fez parte das primeiras integrações europeias e pertence à zona do Euro. A origem da União Europeia se deu após o fim da Segunda Guerra Mundial e o objetivo principal era a cooperação entre nações europeias de modo a evitar outra guerra. No início, surgiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que contava com a participação da França, Itália, Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Mais tarde, foi criada a Comunidade Econômica Europeia. Com a reunião desses dois grupos mais o EURATOM na década de 1960, começaram a surgir bases mais sólidas do que viria a ser a União Europeia. A partir dessa década, vários outros Estados passaram a integrar o bloco. A Espanha entrou no bloco em 1986.
O país representado pelo número 3 é a Grécia, que vem passando sérias dificuldades econômicas. A crise financeira iniciada nos Estados Unidos em 2008 atingiu toda a Europa, mas alguns Estados sofreram mais do que outros. No caso da Grécia, isso se explica por uma série de fatores. Para que os países da União Europeia possam aderir ao Euro, eles têm que atingir metas macroeconômicas, como reduzir significativamente o percentual da dívida pública em relação ao PIB. Há indícios substantivos de que muitas dessas metas foram maquiadas para que a Grécia entrasse na zona do euro, o que significa que, no momento da adesão, a economia grega já não ia tão bem quanto se pressupunha. Ao aderir à moeda comum, o país perdeu a autonomia de fazer política monetária, que passa a ser responsabilidade do Banco Central Europeu, na Alemanha. A política monetária pode ser bastante útil em tempos de crise econômica porque permite aos países, por exemplo, desvalorizar suas moedas, aumentando consequentemente as exportações e o montante de divisas estrangeiras que entram no país. Nesse contexto, a Grécia se encontrava com uma dívida grande e crescente, sem a possibilidade de fazer política monetária e prejudicada com a redução natural da economia que ocorre em tempos de crise, como a iniciada no fim da década de 2000. Diante desse cenário, o país se viu obrigado a pedir empréstimos à União Europeia, o que veio com a condição de aplicação de um pacote de austeridade, ou seja, corte de despesas e aumento de tributos. Isso levou a desemprego em massa e a uma crise política, uma vez que a população sofre diretamente com esse tipo de medida. Vários pacotes de austeridade foram impostos desde a tomada do primeiro empréstimo, em 2010, mas a situação da Grécia não parece ter tido melhora significativa. Vale lembrar que outros países europeus também vivem situação bastante delicada, como Portugal e Espanha, que também têm grande dívida e alta taxa de desemprego.
A assertiva IV está errada, pois a Suíça nunca tentou entrar para a União Europeia.
A alternativa correta é a letra (A).